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MUDOU A POSTURA E O TÉCNICO!

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Nada como novos ares para a conquista da primeira vitória no Campeonato Brasileiro. E foi o que conseguiu o América, neste domingo, batendo o Figueirense por 1 a 0, com o novo técnico do time, o português Sérgio Vieira, assistindo à partida dos camarotes. O América mostrou muita vontade desde o início do jogo.

O Coelho, dirigido pelo auxiliar-técnico Cláudio Prates, que atuou como interino, contou com Borges e Osman como titulares no ataque. Ambos estavam no departamento médico e se recuperaram para o jogo. Na primeira etapa, mesmo mostrando muita vontade, o América pecou muito no entrosamento, principalmente no início de jogo, com Borges não se entendendo com seus companheiros de ataque. O Coelho teve mais posse de bola, e encontrou um adversário que, buscando sempre o atacante Rafael Moura, seu artilheiro, como maior referência, tentava esfriar o jogo. O Figueirense parecia não querer buscar o ataque na partida.

São poucos os times que contam com aquele jogador um pouco acima da baixíssima média do Brasileirão. E, claro, o Figueirense está longe de ser um deles. Mas o América não somou três pontos contra os catarinenses por causa disso.

O principal trunfo para a primeira – de muitas – vitórias do América na Série A 2016 foi a mudança de postura dos próprios jogadores.

Antes, o América atacava e deixava buracos na intermediária, os volantes não voltavam a tempo e os zagueiros ficavam expostos. Nesta primeira partida depois da mudança de treinador, o time conseguiu atacar e ainda estava bem postado para se defender das investidas do Figueirense na grande maioria dos lances.  Em razão da postura mais animada dos atletas em campo, a torcida se viu contagiada pela partida e retribuiu incentivando os jogadores.

E o América ainda teve essa postura excelente e criou chances (pênalti não marcado e bola na trave em chute de Ernandes foram apenas duas) mesmo com a presença de Borges no comando de ataque…

Como era de se esperar, ele tocou muito pouco na bola (foram oito passes, cinco certos), sequer finalizou na direção do gol (três bolas para fora), além de não ter dado assistências nem para finalização, nem desarmado e muito menos driblado (dados do Footstats). Foram três perdas de posse de bola de Borges, mas como o time estava bem arrumado em campo, a bola não bateu e voltou e o Figueirense não teve grandes chances durante a partida.

Com a entrada de Victor Rangel, a tendência é que a parceria entre ele e do exausto Eduardo (deu até aflição ver o tanto ele estava cansado) e quem sabe Alan Mineiro no lugar de um terceiro volante seja muito mais benéfica para o América em termos de gols do que com Borges.

Com a evolução do time coletivamente, a manutenção da postura de confiar no taco e a melhora na organização da equipe em campo a cada partida, dá para acreditar na permanência na Serie A e o time no FIFA 2017.

NOVO COMANDO APARECEU DE PORTUGAL

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O novo técnico do América, Sérgio Vieira, comandou nesta segunda-feira o primeiro treino no CT Lanna Drumond, em Belo Horizonte. O treinador, contratado no sábado, terá a companhia de mais dois profissionais para compor sua comissão técnica. O português contará com o compatriota Rui Sousa como auxiliar técnico e analista de desempenho e com Edy Carlos Toporowicz Soares na preparação física.

Além de auxiliar técnico, o também português Rui Sousa trabalha com a análise de desempenho dos atletas. Ele capta e organiza para o treinador informações do jogo e elementos técnicos e táticos da equipe, assim como dos adversários, com recursos de vídeo, estatísticas e relatórios.

Sergio Vieira tem que chegar mudando tudo que o Givanildo fez, se conseguir fazer isso, pode ter um sucesso brilhante como técnico do Maior de Minas.

O PREGUIÇOSO ARRUMOU SUAS MALAS E DEU ADEUS

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Titular em 24 dos 28 jogos do América na temporada, o meia Rafael Bastos foi liberado pela diretoria mineira nesta segunda-feira para, enfim, acertar com a Chapecoense. O jogador de 31 anos é aguardado nesta terça-feira em Chapecó-SC, onde realizará exames médicos e assinará contrato até o fim do Campeonato Brasileiro.

Apesar de ter sido bastante utilizado no Coelho, Rafael Bastos não mostrou regularidade e viveu relação turbulenta com a torcida. Por isso, integrantes do conselho de administração do Coelho entenderam por bem que o melhor caminho era concretizar a transferência do camisa 16. Em seis meses no clube, Bastos disputou 24 jogos, marcou três gols e deu duas assistências, fazendo parte do grupo campeão mineiro no primeiro semestre.

Adeus Rafael, você ainda conseguiu ser pior que o talentoso Mancini. Nunca será lembrado no América Mineiro!

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