Cruzeiro é o maior de Minas?

Sim, não podemos negar, o Cruzeiro é o maior time de Minas Gerais. Não só por todas as conquistas, mas pelo que representa para os mais de 20 milhões de mineiros no Estado. E principalmente, para os mais de 9 milhões de cruzeirenses pelo mundo.

O Cruzeiro Esporte Clube não nasceu Cruzeiro, e sim Societá Esportiva Palestra Itália. Não confunda com o Palestra de São Paulo, hoje o Palmeiras, somos únicos. Da saudade por parte dos imigrantes e descendentes italianos nasceu o Gigante.

O primeiro título veio após cinco anos de criação, o Campeonato Mineiro de 1926 inaugurou a riquíssima sala de troféus do Gigante. Depois disso vieram tantos outros, cada um com sua peculiaridade e importância. Brasileiro, Libertadores, Copa do Brasil, Recopa, Supercopa e tantos outros, nenhum deve ser esquecido.

Mudança de nome

21 anos após sua fundação é que nasceu efetivamente o Cruzeiro Esporte Clube. O motivo: a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. E, as cinco estrelas do céu vieram para o peito da camisa azul celeste. Com o fim da Guerra, a Raposa aparecia como Mascote e hoje é um dos nossos maiores símbolos.

Antes de conquistar o Brasil e a América, nossa casa foi construída. Sim, para nós cruzeirenses, o Mineirão é o nosso Estádio. Temos mais de 1700 jogos dentro do Gigante da Pampulha, mais de 1000 vitórias e 3000 gols. Tem alguém duvidando que nossa casa é o Estádio Magalhães Pinto?

Brilho nacional e internacional

O tempo passou e o Cruzeiro cresceu mais ainda, em 1966, o primeiro brilho nacional. Logo contra quem, o lendário Santos de Pelé. A Taça Brasil de 1966 acabava com uma hegemonia paulista e fazia o resto do país saber que existia algo fora de São Paulo. A conquista com Dirceu, Raul, Tostão e tantos outros trouxe a primeira taça nacional e inaugurou uma nova era.

10 anos mais tarde, a primeira conquista internacional, a Copa Libertadores da América. Em homenagem aos grandes libertadores, La Bestia se libertava do cenário nacional para buscar o mundo. O mundial, ainda não veio, batemos na trave duas vezes, para dois alemães, Bayern e Borussia Dortmund. No entanto, somos Gigantes.

Década de ouro

Lembre-se, somos gigantes. Na década seguinte, sem muito brilho, vencemos somente estaduais e o Cruzeiro se estruturava para voltar aos títulos, e voltamos. A década de 90, brilhante, disputamos todas as competições com condições de ganhar. O torcedor mais antigo lembra muito bem dessa época. Foram tantas finais: Supercopa, Copa do Brasil, Recopa, Libertadores, Brasileiro. Vencemos a Supercopa duas vezes, Libertadores, três Copas do Brasil e a Recopa. Década de ouro para um time eterno.

Nova Era

O novo século chegou, o XXI. Será o século do centenário e faltam apenas dois anos para isso. Será que os nossos fundadores imaginavam o tamanho que o clube chegaria? Até o mais otimista não pensava nisso.

O Cruzeiro brilhou de 2000 para cá. Como se esquecer de quando vencemos uma coroa, aliás, tríplice coroa. Passamos momentos ruins também. 2009 e o amargo vice dentro do Mineirão. 2011 e o alívio só no 6 a 1. Enfim, voltamos a vencer depois de tudo. E vamos sempre vencer.

Estão vivos em nossa memória os títulos de 2013, 2014, 2017 e 2018. Quatro conquistas em seis anos, nada mal para um time preterido por quem comanda o futebol.

Enfim, PARABÉNS CRUZEIRO ESPORTE CLUBE. 98 anos e tantos títulos, tantas histórias, tantos craques, tantos gols. A cada pessoa que fez parte disso, meu muito obrigado em nome da torcida. Viva o Cruzeiro e lembre-se, SOMOS GIGANTES.

Todas as imagens presentes na matéria foram extraídas do Site Oficial Do Cruzeiro Esporte Clube.

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Desde o início da temporada, o Cruzeiro vem trabalhando para conseguir diminuir o máximo de jogadores possíveis dentro do elenco. A alternativa escolhida pela diretoria celeste foi o empréstimo desses jogadores ao longo da temporada, onde não teria espaço com o comandante Mano Menezes.

Dentre esses empréstimos, alguns jovens jogadores buscam se desenvolver e adaptar em clubes menores, já outros tem poucas possibilidades de voltar a toca da raposa para a próxima temporada.

Confira a lista de jogadores emprestados pelo Cruzeiro:

Lucas França

Clube: Nacional
Posição: Goleiro
Idade: 22 anos
Jogos: 2
Emprestado até: 30/06/2019
Contrato com o Cruzeiro até dezembro de 2021.

Companheiro de Arthur Henrique (Jogador do Cruzeiro também emprestado ao Nacional) e outros 9 brasileiros, Lucas França atuou pouco neste início de temporada pelo time português, dos 15 jogos da equipe na temporada o cruzeirense participou apenas 2 vezes (Ambas as partidas pela primeira divisão) sendo assim pouco aproveitado pelo técnico Costinha.

Fabrício Bruno

Clube: Chapecoense

Posição: zagueiro

Idade 22 anos

Jogos: 58

emprestado até: 3/12/2018

Contrato com o Cruzeiro: 25/12/2019

Emprestado por duas temporadas, Fabrício Bruno dos jogadores emprestados, é aquele com maior chance de aproveitamento na raposa para 2019, na equipe de Santa Catarina o defensor celeste participou de 58 partidas e marcou 2 gols. Inclusive atuando na última rodada do Brasileirão, com vitória da Chape 1×0 no São Paulo.

Arthur Henrique

Clube: Nacional – Portugal
Posição: zagueiro
Idade: 19
Jogos: 5
Empréstimo até: 04/07/2021
Contrato com o Cruzeiro: 01/12/2023.

Outro cruzeirense emprestado ao Nacional, Arthur é considerado uma das maiores promessas do Cruzeiro para os próximos anos. Com apenas 19 anos, o zagueiro já soma 5 jogos pela equipe portuguesa e só deve voltar ao elenco no fim de seu empréstimo.

Digão

Clube: Fluminense
Posição: Zagueiro
Idade: 30 anos
Jogos: 32
Emprestado até: 01/12/2018
Contrato com o Cruzeiro: 01/12/2020

Com início ruim pelo Cruzeiro em 2018, Digão foi emprestado ao Fluminense (clube que o revelou), logo no início do Brasileirão. Pela equipe carioca, foram 32 jogos, além de 3 gols marcados no comando técnico de Marcelo Oliveira. Mesmo com o desejo de permanecer nas laranjeiras, o jogador e seu empresário vê a situação difícil e deve retornar a raposa para 2019.

Bryan

Clube: Vitória
Posição: lateral-esquerdo
Idade: 26
Jogos: 24
Emprestado até: 31/12/2018
Contrato com o Cruzeiro: 30/06/2019

Um jogador pouco querido pelos cruzeirenses, deve voltar para a equipe em 2019, após ser emprestado ao Vitória (onde atuou durante 24 jogos) Bryan foi reserva durante toda a temporada, além de ser rebaixado para a série b com a equipe baiana.

Victor Luiz

Clube: Londrina
Posição: lateral-esquerdo
Idade: 21
Jogos: 4
Emprestado até: 31.12.2018

Revelado nas categorias de base e pouco conhecido pelos torcedores. Victor Luiz volta de empréstimo após a disputa da Série B pelo Londrina, onde foi pouco aproveitado, com somente 4 partidas no ano de 2017.

Pará

Clube: Guarani
Posição: lateral-esquerdo
Idade: 23 anos
Jogos: 26
Emprestado até: 31/12/2018
Contrato com o Cruzeiro: 30/06/2019

Anderson Ferreira da Silva, mais conhecido como Pará, vem sendo emprestado pelo Cruzeiro desde 2015, após passar por Atlético-PR, Figueirense, América-MG e agora em 2018 pelo Guarani, atuou por 26 partidas, marcando um gol. voltando ao Cruzeiro sem grandes perspectivas para 2019, já que seu contrato vai somente até junho do mesmo ano.

Nonoca

Clube: Sport
Posição: volante
Idade: 20
Jogos: 4
Emprestado até: 31/12/2018
Contrato com o Cruzeiro:01/09/2021

Muito querido pelos cruzeirenses, o jovem meio-campista Nonoca agradou bastante na temporada de 2017, porém foi emprestado ao Sport de Recife logo no início de 2018. Pelo Leão, foram apenas 4 jogos, e deve retornar com mais chances para a próxima temporada

Luiz Fernando

Clube: Criciúma
Posição: meia
Idade: 25
Jogos: 26
Emprestado até: 31/12/2018
Contrato com o Cruzeiro:01/01/2020

Contratado do Campinense em 2015, Luiz Fernando não teve nenhuma oportunidade na equipe estrelada, sendo emprestado desde então. Em 2018 foram 26 jogos pelo Tigre de Santa Catarina para a disputa da Série B, com nenhuma participação de gol durante a temporada.

Alex

Clube: Atlético-PR
Posição: Meia
Idade: 22
Jogos: 11
Emprestado até: 31/12/2018
Contrato com o Cruzeiro: 31/12/2019

Um jovem meia revelado pelo Cruzeiro, onde teve várias oportunidades desde 2016, porém não conseguiu demonstrar todo seu potencial na Raposa, sendo emprestado para o Furacão no ano de 2018. Em 11 jogos pela equipe paranaense, Alex marcou um gol e não joga na equipe profissional desde o término do campeonato estadual.

Renato Kayzer

Clube: Atlético-GO
Posição: ponta direita e esquerda
Idade: 22 anos
Jogos: 33
Emprestado até: 30/11/2018
Contrato com o Cruzeiro: 31/12/2022

Contratado do Tupi após boa campanha no Mineirão, Renato Kayzer foi emprestado ao Atlético Goianiense no início da Série B, pela equipe goiana foram 33 jogos, 7 gols e 2 assistências, uma boa campanha para o jovem de 22 anos.

Judivan

Clube: CSA
Posição: Atacante
Idade: 23
Jogos: 13
Emprestado até: 31/12/2018
Contrato com o Cruzeiro: 01/12/2020

Surgindo como uma promessa nos anos de 2014 e 2015. Judivan vem desde então buscando reencontrar seu espaço dentro do Cruzeiro. Em 2018 teve uma breve passagem pelo América-MG, com 9 jogos e nenhum gol marcado. Em agosto foi emprestado ao CSA de Alagoas, onde conseguiu o acesso para a Série A em 2019, mas com somente 4 partidas disputadas.

Joel 

Clube: Marítimo
Posição: atacante
Idade: 24 anos
Jogos: 28
Emprestado até: 30/06/2019
Contrato com o Cruzeiro: 13/06/2019

Com início arrasador na temporada 2017/2018, Joel disputou 15 jogos pela equipe portuguesa e marcou 9 gols, despertando interesse de gigantes do futebol português como o Benfica. Já na atual temporada, foram 13 jogos e 3 gols, seu empréstimo vai até 30 de junho de 2019, com opção de compra no contrato assinado pelo Cruzeiro.

Por: Gustavo Ferreira Machado

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A temporada do Cruzeiro acabou de forma oficial no último domingo. No entanto, para muitos torcedores, a campanha em 2018 havia terminado lá em outubro com o hexacampeonato. E não é errado dizer isso. Depois da conquista de Copa do Brasil, começou um rodízio de jogadores e sem grandes objetivos no Brasileirão, era somente esperar o fim do ano.

O ano do hexacampeonato e do título mineiro começou cheio de expectativas. Nova diretoria, novos jogadores, mesma base de 2017 e o mesmo treinador. Os primeiros compromissos foram no Campeonato Mineiro. Nessa competição que o Cruzeiro não vencia desde 2014, o time encantou na maior parte dos jogos. Juntamente com o bom futebol, a torcida marcou grande presença no estadual. Além do jogo bonito e ofensivo, surgiram os golaços também, exemplo disso foi Arrascaeta indicado ao prêmio Puskas (veja vídeo abaixo).

Os bons resultados continuaram até a estreia na Libertadores. O jogo em Avellaneda contra o Racing mostrou algumas deficiências celestes. Um dia antes da partida, o ídolo Fábio perdeu seu pai, José Ramão de Souza Maciel, aos 66 anos. O placar de 4 a 2 para o Racing foi esquecido no jogo seguinte. Com Fábio de volta em um dia iluminado, Raniel fez o gol da vitória no primeiro clássico do ano.

PRIMEIRAS DECISÕES

Cruzeiro terminou a primeira fase do Mineiro em primeiro lugar e decidiu todas as eliminatórias em casa. Venceu Patrocinense, Tupi e chegou na final contra o Atlético. Vale lembrar que o atacante Fred sofreu uma seria lesão diante do Tupi e retornou somente em setembro aos gramados. Veio as finais do estadual, Cruzeiro tomou um passeio dentro do Independência e a derrota só não foi pior porque Arrascaeta deu a sobrevida ao clube. Entre as decisões, o Cruzeiro tropeçou mais uma vez na Libertadores empatando em 0 a 0 com o Vasco dentro do Mineirão.

Com quase 50 mil presentes no Mineirão, o Cruzeiro reverteu a desvantagem. Mais uma vez, Arrascaeta e Thiago Neves decidiram como na Copa do Brasil de 2017. O título sobre o Atlético acabava com uma sequência de quatro temporadas sem estaduais e deu mais confiança para o restante da temporada.

FOCO LIBERTADORES

Logo após o título mineiro, o time de Mano estava em situação complicada na Libertadores. Por conta disso, abdicou de colocar os titulares no Campeonato Brasileiro. Assim ficou claro a prioridade em conquistas as Copas. Depois de ganhar 2 pontos em 9, o Cruzeiro emendou três vitórias consecutivas na maior competição do continente. Inclusive a grande goleada por 7 a 0 diante da LaU e o 4 a 0 sobre o Vasco em São Januário.

Entre tropeços e vitórias, o Cruzeiro terminou o primeiro semestre classificado para o mata-mata da Libertadores, com 18 pontos no Brasileirão, vantagem na Copa do Brasil e o título mineiro.

PÓS-COPA

A Copa do Mundo veio e o time mineiro fez dois jogos: uma derrota e um empate contra o Corinthians. Parecia um sinal aquele confronto que iria se repetir na Copa do Brasil. A França surpreendeu e foi campeã, Arrascaeta voltou a Belo Horizonte e o Atlético-PR caiu para o Cruzeiro na Copa do Brasil. O sonho da temporada era o tri da Libertadores, mas o hexa se materializou.

O mês pesado de agosto chegara. Iniciou com uma vitória na Vila Belmiro pelo placar mínimo na Copa do Brasil. O sonho americano estava vivo também, ainda mais depois da noite perfeita no Maracanã, 2 a 0 e torcida calando os flamenguistas no Rio. Pelo Brasileiro, nenhum brilho. Encerrando o mês, Fábio salvou o Cruzeiro e o classificou para a semifinal da Copa do Brasil em uma noite mágica com suas três defesas de pênalti contra o Santos de Cuca. Na Libertadores, a derrota não impediu que o Cruzeiro avançasse para pegar o hexacampeão Boca Juniors.

Setembro chegou e o Cruzeiro concretizou ainda mais o hexacampeonato. Venceu no Allianz Parque mais uma vez pelo placar mínimo em mais uma noite inspirada do jogador com mais jogos pelo Cruzeiro. Na volta, segurou o jogo contra os palmeirenses e chegou em sua segunda final consecutiva, o adversário seria o Corinthians. Na Libertadores, a expulsão injusta de Dedé em Buenos Aires atrapalhava os planos do tricampeonato. O 2 a 0 deixou praticamente irreversível o placar. Setembro marcou também o retorno de Fred diante do Palmeiras.

DECEPÇÃO E HEXACAMPEONATO

Outubro foi o mês mais movimentado para o coração cruzeirense. Na primeira partida, queda na Libertadores diante do torcedor para o Boca Juniors. Ali, o sonho acabara, mas não podia abaixar a cabeça, pois restava a Copa do Brasil. Seis dias mais tarde, mais de 50 mil no Mineirão para o primeiro jogo da final. A estrela de Thiago Neves brilhou mais uma vez e o time venceu por 1 a 0. Faltava um jogo para ser o maior campeão da Copa do Brasil.

ENCERRAMENTO DA TEMPORADA

O último jogo decisivo da grande temporada foi na Arena Corinthians. O herói da decisão foi um uruguaio que saiu do Japão 24 horas antes. Com o jogo empatado por 1 a 1 e o Corinthians pressionando, Arrascaeta marcou um golaço por cobertura. O camisa 10 sacramentou seu nome na história do clube e da competição. CRUZEIRO HEXACAMPEÃO DA COPA DO BRASIL.

Daqui em diante, com os objetivos alcançados, foi só esperar o encerramento da temporada. Alguns jogadores tiveram mais oportunidades, como Fred e David e outros foram mais poupados. Enfim, temporada terminou com o título mineiro, hexa da Copa do Brasil, quartas da Libertadores e a oitava colocação no Brasileirão. Agora é esperar um novo ciclo em 2019 com alguns reforços e novos sonhos.

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A derrota para o Flamengo na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2018 significou a despedida do Mineirão na temporada. O estádio foi a fortaleza do Cruzeiro para seguir rumo à conquista do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil. Veja agora alguns números e jogos no Estádio Magalhães Pinto em 2018.

CAMPANHAS

O grande público do Cruzeiro no ano teve papel fundamental nas competições. Especialmente na Libertadores, Copa do Brasil e no Campeonato Mineiro, em que o clube levou muitos torcedores ao estádio. No Estadual, a diretoria aderiu às promoções para estimular o torcedor comparecer no Gigante da Pampulha e funcionou muito bem. Logo no primeiro jogo da temporada, 33 mil pagantes e essa cena se repetiu várias vezes ao longo da competição. Inclusive, o maior público no primeiro semestre foram os mais de 50 mil presentes no clássico contra o América.

Na Libertadores, a boa média se manteve. Em todos os jogos, o Cruzeiro teve mais de 30 mil pagantes e uma renda média de R$ 57 por ingresso. Com todo esse apoio, o time passou em primeiro na fase de grupos e deixou o Flamengo no caminho, até parar diante do Boca Juniors. Na eliminação para os argentinos dentro de casa, haviam mais de 56 mil presentes, sendo o maior público do ano.

Na campanha do hexacampeonato, em todos os jogos tivemos mais de 40 mil presentes. A média geral beirou os 48 mil de público presente. A torcida que teve papel essencial na conquista da sexta taça, protagonizou lindas festas durante os quatro jogos na Copa. Em especial, a grande final contra o Corinthians em que o time saiu com a vantagem mínima para a volta.

NÚMEROS

Nos 36 jogos dentro do Mineirão em 2018, o clube triunfou em 22 jogos, empatando 8 e perdendo 6. Marcou 56 gols no Gigante da Pampulha e sofreu apenas 22. O aproveitamento geral ficou em 62,16%. Contando o jogo contra o Chapecoense, que foi no Independência, a média de público foi de 27.119 pagantes, superior aos últimos anos. Com relação aos títulos, uma taça levantada no Mineirão, o Campeonato Mineiro, e toda a campanha do hexacampeonato jogada no estádio. Apesar da taça ser erguida na Arena Corinthians, todas as fases passaram por lá.

Até 2019!

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Neste domingo (25) antes da partida entre Cruzeiro x Flamengo válida pela trigésima sétima rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro fará um jogo entre o Time mágico de 2003 contra o Cruzeiro master.

Nessa partida comemorando os 15 anos da Tríplice Coroa, foram confirmados no Time mágico de 2003 nosso eterno camisa 10 Alex, o colombiano Aristizábal, o chileno Maldonado, Cris e Marcelo Ramos. No time Cruzeiro master foi confirmado a presença Ricardinho, Palhinha, Geovanni e o ex-lateral Nonato.

Esta partida será uma oportunidade das novas gerações assistirem de perto os grandes ídolos do clube e comemorar esse grande título. Acontecerá também uma promoção de ingressos para este evento, para essa e mais informações confira o site oficial do Cruzeiro Esporte Clube ou sua página no Instagram.

Foto de capa: Cruzeiro EC.

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Em busca de encostar no G6, o Cruzeiro recebe a ameaçada equipe do Vitória, pela 36° rodada, nesta quarta-feira (21) às 21:45 no Mineirão.

Após a fraca atuação diante do São Paulo na última rodada, o Cruzeiro busca sua reabilitação para terminar o campeonato Brasileiro entre os 6 primeiros.
Confira a classificação

1° – Palmeiras – 71
2° – Flamengo – 66
3° – Internacional – 65
4°- Grêmio – 62
5° – São Paulo – 62
6° – Atlético-MG – 53
7° – Atlético-PR – 50
8°- CRUZEIRO – 49

Para o duelo diante do Vitória, o técnico interino Sidnei Lobo não contará com os convocados Dedé e Arrascaeta, mas por outro lado, terá á disposição de Rafinha (voltando de contusão) e Sassá, após suspensão do STJD.

No treinamento desta terça-feira, o comandante da raposa não definiu totalmente a equipe, podendo promover algumas surpresas na escalação inicial

Provável escalação, Fábio (Rafael) Léo (Murilo) Manoel, Egídio, Henrique, Lucas Silva, Thiago Neves, Robinho (Rafinha), David e Fred
Técnico: Sidinei Lobo

Rodízio no ataque

Mesmo com os objetivos alcançados na atual temporada, a comissão técnica cruzeirense aproveita as últimas rodadas do Brasileirão para ultilizar todos seus jogadores do setor ofensivo, para possíveis renovações de contrato até o próximo ano.

Estatísticas dos atacantes em 2018

Fred: 13 jogos, 2 gols, 2 assistência. (35 anos)

Sassá: 25 jogos, 7 gols, 1 Assistência (24 anos)

Raniel: 53 jogos, 9 gols, 4 assistências (22 anos)

Barcos: 24 jogos, 3 gols, 1 assistência (34 anos)

David: 19 jogos, 1 gol, 1 assistência (23 anos)

Briga no Z4

O rubro negro baiano, atualmente na 19° colocação com 36 pontos, busca o triunfo diante do maior de Minas para se distanciar da zona do rebaixamento.
Confira :

14° – Ceará – 39
15° – Vasco – 39
16° – Sport – 38
17° – América-MG – 37
18° – Chapecoense – 37
19° – VITÓRIA – 36
20° – Paraná – 22 (Rebaixado)

Para isso a equipe não contará com o lateral direito Jeferson e Lucas Fernandes (suspensos).A boa notícia é a volta de Marcelo Benítez, na lateral

Provável escalação: Ronaldo, Cedric, Ramon, Lucas Ribeiro, Marcelo Benítez, Willian Farias, Arouca e Léo Gomes, Erick, Neílton e André Lima.

Histórico Cruzeiro x Vitória:

No retrospecto geral, a raposa leva grande vantagem, em 37 jogos, foram 21 vitórias cruzeirenses, 9 empates, além de 7 triunfos do Vitória.

-No último confronto, as duas equipes empataram por 1×1 no Barradão.

Por: Gustavo Ferreira Machado

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Na manhã desta segunda-feira, a Federação Mineira de Futebol divulgou as datas e locais dos jogos do próximo Campeonato Mineiro. O atual campeão estreará contra o Guarani em Divinópolis no dia 19 de janeiro, sábado.

A primeira fase do Campeonato Mineiro vai até o dia 20 de março. Após as 11 rodadas, teremos a fase de quartas de final com jogo único, semifinal e final, esses com jogos de ida e volta. Lembrando que só haverá disputas de pênaltis nas quartas de final. Nas fases seguintes, a equipe com melhor campanha na primeira avança em caso de empate.

Além disso, teremos uma novidade para a edição de 2019: a presença do VAR (Árbitro Assistente de Vídeo) na semifinal e final do campeonato.

JOGOS

Depois de estrear fora de casa, o Cruzeiro joga no Mineirão contra o Patrocinense e já na terceira rodada tem o maior clássico de Minas. No Mineirão, o Cruzeiro recebe o Atlético-MG dia 27 de janeiro. O outro clássico é na 7ª rodada no dia 17 de fevereiro. O encerramento da primeira fase será diante da Caldense em Belo Horizonte.

 confira abaixo as datas e horários dos jogos do Cruzeiro

1ª RODADA
19/01 – sábado
Guarani x Cruzeiro (17h, em Divinópolis)
2ª RODADA
23/01 – quarta-feira
Cruzeiro x Patrocinense (21h30, em Belo Horizonte)
3ª RODADA
27/01 – domingo
Cruzeiro x Atlético-MG (17h, em Belo Horizonte)
4ª RODADA
30/01 – quarta-feira
Boa Esporte x Cruzeiro (20h, em Varginha)
5ª RODADA
03/02 – domingo
Villa Nova x Cruzeiro (11h, em Nova Lima)
6ª RODADA
10/02 – domingo
Cruzeiro x Tupynambás (17h, em Belo Horizonte)
7ª RODADA
17/02 – domingo
América-MG x Cruzeiro (16h, em Belo Horizonte) 
8ª RODADA
24/02- domingo
URT x Cruzeiro (16h, em Patos de Minas)
9ª RODADA
10/03 – domingo
Cruzeiro x Tombense (16h, em Belo Horizonte)
10ª RODADA
17/03 – domingo
Tupi x Cruzeiro (11h, em Juiz de Fora) 
11ª RODADA
20/03 – quarta-feira
Cruzeiro x Caldense (21h30, em Belo Horizonte)

Confira a tabela completa da competição

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Neste domingo, às 19 horas, no Morumbi dois dos maiores clubes brasileiros se enfrentam. Cruzeiro e São Paulo jogam pela 35ª rodada do Brasileirão 2018. Em situações distintas desde o último confronto, ambos precisam da vitória para alcançar os objetivos.

Donos de cinco Libertadores, dez Campeonatos Brasileiros, seis Copas do Brasil e três Mundiais, os times tem muita história em seus confrontos. Uma palavra para resumir os mais de 80 jogos entre as equipes é o dualismo. Nos pontos corridos, ampla vantagem são-paulina e em mata-mata, Cruzeiro domina os confrontos. Veja números e algumas informações abaixo.

RETROSPECTO E CURIOSIDADES

Ao todo são 83 jogos entre os clubes desde 1940. O primeiro jogo foi em 1943 no antigo estádio do Barro Preto em Belo Horizonte e o São Paulo venceu por 5 a 0. Daí em diante, foram confrontos por todos os campeonatos possíveis: Brasileirão, Libertadores, Copa do Brasil, Supercopa e Recopa. No primeiro, a vantagem é muito grande para o tricolor paulista. Em 61 jogos, 34 vitórias do São Paulo e apenas 12 do Cruzeiro.

Nos confrontos eliminatórios, o time mineiro tem o domínio. Das 10 disputas, o time de Belo Horizonte venceu 8. Entre as competições, fica evidente os jogos pela Copa do Brasil e Libertadores. Na primeira, o São Paulo caiu três vezes para a Raposa, a mais especial foi a final de 2000 com o famoso gol de falta de Geovanni. Na Libertadores, duas vezes o Cruzeiro eliminou os paulistas, 2009 e 2015.

Nas disputas diretas por títulos, além da Copa do Brasil de 2000, o Cruzeiro ainda conquistou o Campeonato Brasileiro de 2014 sobre o São Paulo, que foi vice. Já para os paulistas, a Recopa de 1993 ficou na capital paulista.

NÚMEROS GERAIS

Fonte: Cruzeiropédia

NÚMEROS POR COMPETIÇÃO

Fonte: Cruzeiropédia

NÚMEROS POR ESTÁDIO

Fonte: Cruzeiropédia

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O MAIOR JOGADOR DA HISTÓRIA DO CRUZEIRO

Hoje, 17 de novembro, faz um mês da conquista do hexacampeonato da Copa do Brasil. A quarta matéria em homenagem aos principais personagens da campanha traz o melhor goleiro do Brasil de acordo com muitos, Fábio. Com mais de 800 jogos e muitas decisões favoráveis ao Cruzeiro, o camisa 1 foi gigante na campanha do hexa.

+Heróis do hexa: Giorgian De Arrascaeta

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+Heróis do hexa: Thiago Neves

A lesão de Fábio na temporada de 2016 não impediu que ele voltasse no mais alto nível. Hoje, o camisa 1 não precisa provar mais nada dentro do clube para ser considerado o maior jogador do Cruzeiro. Na temporada passada, a trajetória do pentacampeonato coroou Fábio com atuações brilhantes.

Desde que assumiu o gol na competição em 2017, contra a Chapecoense, ele foi fundamental em todos os jogos. Diante de Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Flamengo, salvou todas as bolas possíveis. Nas disputas de penalidades, teve seu brilho máximo. Defendeu um contra o Grêmio e outro na final diante do Flamengo, ambos dos craques do time: Luan e Diego.

CAMPANHA DO HEXA

No caminho rumo à sexta taça, Fábio teve partidas brilhantes contra Santos e Palmeiras. Nos dois jogos da fase de quartas de final, Fábio foi considerado o melhor da partida. No jogo de ida, fez várias intervenções e garantiu a vitória magra com gol de Raniel em Santos. Dentro do Mineirão, uma noite mágica para o goleiro de 38 anos. Durante o jogo, não fez defesas difíceis, mas chegou ao ápice em mais uma disputa por pênaltis.

Na fase seguinte, mais uma atuação memorável. Dessa vez, diante do Palmeiras em São Paulo. O mato-grossense defendeu absolutamente tudo contra o alviverde, até chute contra. Logo no inicio fez uma defesa que gerou o contra-ataque e o gol da vitória marcado por Barcos. No restante da partida, fechou o gol e o Cruzeiro saia com a vantagem de São Paulo. Na volta, teve poucas aparições e a Raposa avançou.

Nas duas partidas da final, Fábio apareceu muito pouco. O sistema defensivo funcionou bem contra o ataque corintiano e não foi necessário nenhuma intervenção do goleiro, especialmente no jogo de ida. 17 de outubro de 2018, ele entrava em campo pela 799 vez pelo Cruzeiro e saiu do mesmo com uma taça na mão. O Cruzeiro era campeão mais uma vez e o goleiro levantava sua 11ª conquista com a gloriosa camisa cruzeirense.

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Parece que foi ontem, mas já faz mais de 1800 dias do tricampeonato. O jejum de 10 anos se encerrou justamente no Campeonato Brasileiro, o maior título nacional. A campanha com vários heróis desconhecidos ficaria para história pelos números e a beleza do jogo. Ricardo Goulart, Everton Ribeiro, Nilton, Lucas Silva, todos anônimos ajudaram o técnico contestado, Marcelo Oliveira, a ser campeão.

A linda história do tricampeonato brasileiro em 2013, que teve vários jogos e jogadores improváveis, começa a ser contada nos próximos parágrafos.

TRICAMPEONATO BRASILEIRO (1966-2003-2013)

Tudo começou no Estádio Independência, com uma goleada de “mão cheia” diante do Goiás. Em um jogo brilhante, o time de Marcelo já assumia a ponta na primeira rodada com o 5 a 0. No entanto, uma vitória nos próximos cinco jogos deixou um pouco de desconfiança para o time celeste. Diante do Atlético-PR, Botafogo, Corinthians, Internacional e Portuguesa, o Cruzeiro venceu só o time da capital paulista pelo placar mínimo.

O Cruzeiro que havia se afastado da ponta da tabela, nas rodadas seguintes retomou a liderança. Com uma goleada e dois 3 a 0, o time chegava aos 18 pontos. Primeiro, venceu o Náutico por 3 a 0. Na rodada seguinte, um incrível 3 a 0 dentro do Morumbi com “triplete” de Luan contra o São Paulo. Encerrando a sequência de vitórias, 4 a 1 no rival Atlético-MG, gols de Ricardo Goulart, Everton Ribeiro e Nilton. Esses jogadores seriam personagens importantes ao longo de toda a campanha.

BUSCA PELA LIDERANÇA

Depois de nove pontos em três jogos, uma derrota no Rio de Janeiro. Ali, algumas deficiências do time eram mostradas, como a falta de precisão nos chutes. Assim, o 1 a 0 com gol de Fred para o Fluminense serviu de aprendizado. Fábio nesse jogo defendeu um pênalti e também começou a se destacar no time.

Após derrota, o Cruzeiro venceu as partidas seguintes pela diferença mínima. 1 a 0 suado contra o Coritiba e 2 a 1, em Criciúma, sobre os donos da casa. O jogo em Santa Catarina foi decidido com uma letra “a la Alex em 2003” de Ricardo Goulart.

O primeiro tropeço em casa veio contra o Santos. Em um jogo com muitos gols perdidos, o Cruzeiro perdia seu 100% de aproveitamento no Mineirão em 2013. No jogo seguinte, uma dura derrota na Arena do Grêmio por 3 a 1. O time que conseguiu envolver a equipe gaúcha em alguns momentos acabou sucumbindo na etapa final.

ARRANCADA DA CONSOLIDAÇÃO

A derrota em Porto Alegre fez com que o Cruzeiro trabalhasse mais e isso rendeu frutos. O time enfileirou oito vitórias nas oito rodadas seguintes. Com esses 24 pontos, o time chegou a liderança e de lá não saiu mais. O primeiro jogo foi a goleada por 5 a 1 contra o Vitória. Depois, um 2 a 0 em Campinas sobre a Ponte Preta. Voltando a Belo Horizonte, um emocionante 5 a 3 sobre o Vasco.

Seguindo a sequência invicta, vitória na Fonte Nova contra o Bahia por 3 a 1 com um golaço do Everton Ribeiro. Na 19ª rodada, no Mineirão, o Cruzeiro confirmava a conquista do título simbólico de campeão do primeiro turno. A vitória suada por 1 a 0 contra o Flamengo com gol de Ricardo Goulart deixou o time com 40 pontos conquistados.

O time desacreditado no inicio da temporada cresceu. A derrota no Campeonato Mineiro não abalou o time que entrava cada vez mais nas graças de torcedores e jornalistas. Seguindo a sequência de vitórias, Cruzeiro venceu o Goiás no primeiro jogo do returno, Atlético-PR e o Botafogo. Esse último, pela importância, falaremos mais tarde. A equipe celeste encerrava sua série invicta com oito vitórias, 22 gols marcados e 6 sofridos.

VITÓRIAS E DERROTAS ANTES DO TÍTULO

O fim na série de oito vitórias se deu em São Paulo. No Pacaembu, o Cruzeiro teve inúmeras chances de marcar o gol dos três pontos, mas parava na grande partida de Cássio. O empate diante do Corinthians não foi um resultado inesperado, mas brecou o time.

No jogo seguinte, outro adversário paulista, a Portuguesa. Diferente da partida anterior, o Cruzeiro mostrou todo o seu repertório e em menos de 30 minutos, fez 4 a 0 na Lusa. Contra o lanterna, Náutico, outra goleada: 4 a 1 em plena Arena Pernambuco. Faltava agora o terço final do campeonato para levantar a taça.

A primeira derrota no Mineirão veio para um algoz antigo em pontos corridos, São Paulo. O tricolor com Muricy Ramalho neutralizou quase totalmente o Cruzeiro e foi cirúrgico em matar a Raposa. O 2 a 0 pesou sobre o time cruzeirense que tinha um clássico contra o Atlético na rodada seguinte.

No clássico, mais uma derrota, a segunda seguida. Isso ainda não tinha acontecido na competição até o momento e Marcelo Oliveira passava por uma fase de desconfiança, “será que o time vai perder o campeonato?”

O respiro aliviado foi contra o Fluminense. Em um jogo duro, sofrido dentro do Mineirão, Borges fez o gol salvador na etapa inicial. Fábio operou várias defesas, no fim, 1 a 0 e três pontos. Contra o Coritiba, mais uma derrota, a terceira em quatro jogos. Keirrinson, com a lei do ex, sacramentou o triunfo paranaense.

“TREM NOS TRILHOS”

Apesar das derrotas, o time precisava somente de si para ser campeão. A goleada diante do Criciúma, por 5 a 3, colocou o “trem nos trilhos”. O jogo foi sofrido, o time de Santa Catarina chegou a virar após 2 a 0 celeste. Antes do intervalo, a torcida chegou a vaiar o time. No entanto, a virada foi desenhada na etapa final. Borges, herói do jogo, marcou dois e chorou comemorando a remontada.

A vitória seguinte foi escrita com um gol “poesia” de Everton Ribeiro. Em plena Vila Belmiro, o time de Marcelo Oliveira soube controlar o jogo, Fábio salvou e Everton Ribeiro foi o personagem de um golaço. Ele recebeu na ponta direita, driblou toda a defesa santista e fuzilou para fazer o gol da vitória.

OS JOGOS DO TÍTULO

Um título do tamanho do Brasileirão não pode ser definido em apenas uma rodada, são vários confrontos decisivos ao longo da campanha. Dois jogos tiveram essa característica, os dois dentro do Mineirão: Botafogo e Grêmio. Na 22ª rodada, o Cruzeiro brigava contra o Botafogo pela liderança. Ali, muitos torcedores começavam a confiar totalmente no time e crescia a esperança do tricampeonato. Nilton, desafiando a física, marcou um golaço em escanteio de voleio. No segundo tempo, sorte de campeão ao Cruzeiro. Seedorf perdeu um pênalti enquanto estava somente 1 a 0. Seguindo o jogo, Everton sofreu pênalti e Júlio Baptista aumentou a vantagem. Para sacramentar, mais um do camisa 10 e alegria aos mais de 46 mil presentes naquela noite.

O segundo jogo do título na campanha foi contra o Grêmio. Oficialmente, o campeão não estava definido, mas a torcida e os jogadores não contiveram a emoção diante do maior público do novo Mineirão até 2013 e dos 3 a 0 sobre o tricolor. A final no dia 10 de novembro de 2013 deu liberdade ao grito de “É CAMPEÃO” da garganta cruzeirense. Depois de dois vices, em 2009 da Libertadores e 2010 do Brasileiro, o time voltou ao topo.

CRUZEIRO 3-0 GRÊMIO

58 mil presentes, torcida motivada, jogadores concentrados: cenário ideal para uma final. E sim, foi uma final, mesmo em pontos corridos que não há um jogo decisivo. O 3 a 0 coroou a brilhante campanha e levou ao triunfo um time com heróis improváveis. Marcelo Oliveira, Nilton, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Egídio, Bruno Rodrigo e tantos outros nunca tinham conquistado um título dessa grandeza. Além disso, Fábio levantou sua primeira taça como capitão e se perpetuava na história celeste.

O JOGO

Empurrado pela torcida, o Cruzeiro pressionava o tricolor gaúcho. O gol demorou um pouco a sair, mas saiu em mais uma pintura. Everton Ribeiro lançou para Dagoberto. Ele disputou a bola e ela subiu. Borges, que acompanhou a jogada, virou um voleio, ou meia-bicicleta… Mandou no canto esquerdo de Dida para explosão da nação azul. A acrobacia de Borges abriu o placar deixava o tricampeonato mais perto.

Outro personagem naquele domingo foi o goleiro Fábio. Ele que salvou resultados e ajudou nas vitórias durante toda a campanha, fez uma partida impecável diante do Grêmio. Não passou nada, a única que passou foi na trave. Barcos, Kléber até tentaram, mas nenhuma entrou. Quem não faz leva e o tricolor tomou mais dois gols.

Primeiro, Willian mandou no contrapé de Dida após lançamento de lateral do Ceará. O camisa 41 tinha acabado de entrar e aumentou a vantagem. O gol do título não poderia vir em melhor hora. O 3 a 0 sacramentava o tricampeonato e nada melhor que um jogador importante durante toda a campanha para marcar. Ricardo Goulart recebeu passe de Willian e marcou o gol do título. Aquele gol ecoou por todo o Brasil, todos sabiam que o campeão estava ali, vencendo seu último rival.

CONFIRMAÇÃO E JOGO DA TAÇA

O título já estava sendo comemorado em Belo Horizonte, mas ainda faltava um ponto para confirmar matematicamente e ele veio no jogo seguinte. Diante do Vitória, em Salvador, mais uma vitória, a última na temporada 2013. Willian abriu o placar no primeiro tempo, mas no intervalo o título já era cruzeirense, o Atlético-PR tropeçou e a festa continuava ali. Na etapa final, Júlio Baptista e Goulart ainda marcaram para confirmar a vitória.

O time de Marcelo Oliveira, depois de ser campeão, não venceu mais e nem precisava. Empatou com a Ponte Preta, perdeu para o Vasco e Bahia e fechou empatando no Maracanã com o Flamengo. A entrega da taça foi contra o tricolor baiano. A derrota não apagou o brilho do símbolo máximo do campeão.

76 pontos, 23 vitórias, 7 empates e 8 derrotas. 77 gols marcados e 37 sofridos. Melhor mandante, visitante e ataque. O time com Fábio, Ceará, Mayke, Dedé, Léo, Bruno Rodrigo, Egídio, Henrique, Nilton, Lucas Silva, Tinga, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Júlio Baptista, Borges, Willian, Dagoberto, Souza, Rafael e tantos outros que fizeram parte da campanha. Em especial, o técnico Marcelo Oliveira.

CRUZEIRO TRICAMPEÃO BRASILEIRO

Todos caíram diante do ataque rápido e rasteiro. Os 19 times, sem exceção, até hoje, o único time a conseguir tal feito foi aquele Cruzeiro de 2013. Melhor mandante, melhor visitante, melhor ataque, melhor tudo. Nos gramados de Minas Gerais, escrevemos mais uma página heroica imortal. Não se pode medir a alegria da conquista de um título. O êxtase de sair gritando e pulando sem pensar no amanhã, comemorar a conquista de hoje.

Os anos passam e depois da euforia vem a memória dos bons momentos. Nenhum torcedor lembrará das derrotas em uma conquista, e sim das vitórias, goleadas e gols decisivos. O Cruzeiro chegou cheio de esperanças ao Brasileirão e saiu com a taça. Ao som de “Nos somos loucos, somos Cruzeiro”, o time foi vencendo cada um dos adversários, derrubou todos, campeão incontestável. De “seremos campeões e não se esqueça” para “Nós somos Cruzeiro, tricampeão brasileiro, nada mais interessa, nós fazemos a festa…”

Para muitos torcedores, a campanha foi além do título. Alguns tiveram a alegria de comemorar sua primeira conquista e festejar demais. Outros, a tristeza de perder algum ente querido e o Cruzeiro homenageou e trouxe um pouco de alegria ao coração. O time não se acovardou em nenhum instante, “Gigante pela própria natureza” a “Imagem do Cruzeiro resplandece”.

Obrigado e cada um que fez parte do título: jogadores, comissão técnica, torcedores e todos que estão por trás disso tudo. O Mineirão voltou com seu brilho total e a estrela celeste brilhou. Viva o aniversário de 5 anos dessa conquista.

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