Depois da ansiedade na estreia, que veio com um empate, agora sim a felicidade pela vitória. Pelo Sul-Americano sub-20, o Brasil despachou a Venezuela por 2×1. E assim chegou aos quatro pontos após ficar no 0x0 na estreia contra a Colômbia.

Titular da seleção brasileira, Carlos Augusto valorizou o triunfo. Para a joia do Corinthians, o time evoluiu, o que é fundamental. “Fomos melhores do que na estreia. Bem melhores. Sabíamos que precisávamos melhorar em várias situações. Trabalhamos bastante aliás. Nos portamos melhor agora nesse jogo da Venezuela e fomos bem, controlamos os 90 minutos da partida. Agora é foco em melhorar mais, evoluir ainda mais”, afirmou o camisa 6 da seleção.

O terceiro compromisso brasileiro é agora contra os donos da casa. Carlos Augusto vê o Chile forte, além de empolgado por estar jogando com a torcida. “Temos pouco tempo de um jogo para o outro. É só descansar e treinar mesmo. E claro que analisar o adversário também. Já conhecemos bastante do time deles, estudamos. É uma seleção bastante rápida, que se movimenta bastante. Eles jogando em casa, no país e com a torcida apoiando vão querer vencer ainda mais. Vai ser um grande jogo. Queremos mais uma vez ir bem e vencer”, finalizou Carlos Augusto.

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Em seu penúltimo compromisso na temporada 2018, a Seleção Brasileira venceu o amistoso contra o Uruguai, por 1×0 no Emirates Stadium, em Londres, com gol solitário de Neymar e com a vitória, a Seleção Brasileira manteve sua invencibilidade pós-Copa. A partida acabou marcando o encontro de Neymar, Cavani, seu atual companheiro no PSG e Suárez, companheiro no Barcelona. O atacante brasileiro e seu atual companheiro de PSG não são exatamente desafetos declarados, mas também não partilham de uma empatia perfeita, desde que se tornaram companheiros no time francês. O maior exemplo disso, durante a partida, alguns lances mais ríspidos entre ambos, com duas entradas mais fortes em Neymar, sendo que um deles foi um pontapé, na lateral do campo, que rendeu cartão amarelo ao atacante celeste.

O treinador Tite, durante a partida fez duas modificações que no segundo tempo, que deu uma dinâmica diferente na partida. Saíram Renato Augusto e Douglas Costa, e entraram Allan e Richarlison, e em 35 minutos, ambos agradaram bastante o treinador brasileiro. “Um pouco antes, Renato sentiu. O Douglas vinha sem jogar. Vínhamos prevendo situações. Foram 35 minutos jogados e bem. O ambiente da seleção, a receptividade, o grupo proporciona isso. Tudo isso favorece essa naturalidade para jogar.” – disse Tite.

Ainda sobre a partida, Tite ficou satisfeito com o resultado em Londres – “É muito difícil controlar o Uruguai, e tivemos esse domínio, com exceção do início do segundo tempo. Mas tivemos isso, com a equipe bastante modificada”. Agora, o Brasil volta a se apresentar em solo inglês, no dia 20, terça feira próxima, contra a Seleção de Camarões. É possível que o treinador brasileiro faça alguma nova experiência no jogo, para aproveitar a última partida deste ano.

(Foto: Peter Cziborra – REUTERS)

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Os esforços do treinador Tite agora estão todos focados em um único objetivo, a conquista da Copa América 2019, que será disputada no Brasil. Para o comandante da seleção brasileira, a seleção tem obrigação de vencer a competição continental, título que não conquista desde 2007, na Venezuela, após vencer a Argentina por 3×0. Durante entrevista ao programa esportivo “Redação SporTV”, Tite afirmou a obrigação de sair campeão da competição, após a eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo da Rússia, nas quartas de final, pela Bélgica.

“A seleção brasileira ela te exige, não sou puritano para saber que preciso de desempenho e resultado. O bom desempenho aumenta a possibilidade de vencer. Se tivéssemos chegado na semifinal, estaria dentro da expectativa, porque veio Bélgica, França, Brasil e Croácia, como as melhores seleções, para mim. Mas o desempenho ficou abaixo da expectativa também como o resultado”. Após a Copa do Mundo, a seleção brasileira já disputou e venceu quatro amistosos, contra Estados Unidos (2×0), El Salvador (5×0), Arábia Saudita (2×0) e Argentina (1×0). Agora, os próximos compromissos são nos dias 16 e 20 de novembro, ambos em Londres, contra Uruguai e Camarões, respectivamente.

Ainda durante a entrevista, um nome que não vinha sendo convocado, ganhou evidência. Trata-se do volante Fernandinho, que deve voltar a ter espaço na seleção. “Ele enquanto liderança é extraordinário. Não vou deixar que um lance atrapalhe tudo. Não sou bonzinho, ele é um atleta de alto nível, joga muito” – afirmou Tite. Fernandinho foi o vilão da eliminação brasileira do mundial, por ter falhado nos dois lances de gols dos belgas. O volante fez uma das suas piores partidas vestindo a camisa brasileira, inclusive não acertando quase nada, algo raro em sua carreira.

(Foto: André Mourão / MoWA Press)

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Com poucas novidades, o treinador Tite convocou a Seleção Brasileira para os amistosos contra Uruguai e Camarões, em novembro.  Com uma certa dose de conservadorismo, Tite trouxe poucas novidades em sua lista, e tomou a decisão de não atrapalhar os times brasileiro nas fases finais das competições que participam, com a exceção do zagueiro Dedé, do Cruzeiro, já que o time celeste foi campeão da Copa do Brasil e não aspira grandes vôos no Brasileirão. A outra novidade na lista dos convocados é o meia Allan, que atualmente defende as cores do Napoli/ITA, indicação do auxiliar técnico Sylvinho, que vem observando o atleta há um bom tempo.

Como fez na convocação anterior, o treinador Tite também deu espaço para mais um jogador de destaque da Seleção Sub-20, o goleiro Brazão, do Cruzeiro. Sobre a novidade na convocação, o meia Allan, Sylvinho comentou: “Faz sete anos que ele está na Europa, começou na Udinese. No Napoi, jogava com o Sarri no 4-3-3. Sempre fez esta função. Não vai ver número de gols e passes avantajados, mas é dinâmico. sabe fazer, executar funções no meio campo. Começou esta temporada com Ancelotti, no 4-4-2. Ainda assim, continua fazendo o segundo homem no meio. No formato de três no meio, continua sendo o segundo. Ele está aqui por méritos”. Também sobre Allan, Tite falou: “Essas transições potencializam os jovens. Serve em relação ao Paulinho e Allan. Allan tem transição, rodinha no pé, “box to box”, infiltrações, rompe, tem mobilidade. Traz consistência defensiva com chegada à frente. Agora ele e Hamsik com Ancelotti. Ele fez por merecer, a gente já vinha monitorando há bastante tempo. Assim como foi com Jorginho, íamos convocar, mas já estávamos direcionados a Fernandinho e Casemiro. Fomos leais, não temos condições de assegurar convocação. Ele acabou sendo convocado para seleção italiana”.

A seleção estará reunida entre os dias 12 e 20 de novembro, em Londres, onde acontecerão os amistosos contra o Uruguai, no dia 16 e Camarões, dia 20. Abaixo, veja a lista dos convocados:

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O último amistoso da Seleção Brasileira foi especial para o seu principal jogador na atualidade, o atacante Neymar. O atacante igualou a marca de ninguém menos que Pelé, em jogos oficiais pela seleção: 91 partidas. Pelé alcançou tal marca aos 30 anos, em jogo contra a extinta Iugoslávia, em 1971 e Neymar aos 26 anos, contra os Estados Unidos. Se em número de jogos oficiais Neymar alcançou, em número de gols ainda vai demorar. Pelé anotou 77 gols, enquanto Neymar está com 58 gols em jogos oficiais, considerados pela Fifa.

Até o ano de 2001, a Fifa apontava 92 jogos oficiais de Pelé. O jogo que deixou de ser considerado pela entidade máxima do futebol, foi a partida disputada em 1968, entre o Brasil x Seleção da Fifa, quando o time brasileiro venceu a partida por 2 x 1 e o jogo foi em comemoração aos dez anos do primeiro título mundial brasileiro. Pelé ainda tem pela seleção brasileira principal mais 23 partidas, que foram contra clubes ou combinados, jogos estes não considerados oficiais pela Fifa. Nestes jogos, Pelé ainda anotou mais 18 gols, totalizando em sua carreira 114 jogos e 95 gols com a camisa canarinho. Desta forma, Pelé ainda deve reinar por muito tempo como maior artilheiro vestindo a camisa da Seleção Brasileira.

Para Neymar, a caminhada para ser o maior artilheiro com a camisa da Seleção será longa. O atacante que atualmente joga pelo Paris Saint Germain atualmente é o quarto maior artilheiro. Antes da Copa da Rússia, superou o atacante Romário, que tinha 56 gols pela seleção. A sua frente agora ainda tem Zico, com 66 gols e Ronaldo Fenômeno, com 67 gols, além de Pelé, com 95.

Em 91 jogos pela Seleção Brasileira, Pelé alcançou 66 vitórias, 14 empates e 11 derrotas, com 77 gols anotados, participação em 4 copas do mundo, com 3 títulos. Neymar, com os mesmos 91 jogos tem 64 vitórias, 18 empates e 9 derrotas, com 58 gols marcados e participação em 2 copas do mundo, ainda sem ganhar nenhum título na competição.

(FOTO: BRAD PENNER / REUTERS)

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Hoje, em pleno feriado da Independência do Brasil, pode-se dizer que será também o “recomeço” da corrida pelo hexacampeonato, para a seleção brasileira. O Brasil volta a campo em New Jersey, nos Estados Unidos, contra o time da casa, no seu primeiro amistoso após a Copa do Rússia, onde o Brasil foi eliminado nas quartas de final. O treinador Tite permanecerá no cargo, onde teve um início avassalador e depois da eliminação, teve suas atitudes e comandos questionados.

Quem também deve encarar o jogo como um recomeço é o atacante Neymar, que na Copa da Rússia, não esteve em sua condição plena e acabou tendo uma discreta atuação, desgastando muito a sua imagem com a torcida e imprensa mundial. Em entrevista coletiva, Neymar falou sobre seu atual momento na seleção e o pós copa: “-Foi um momento ruim para minha carreira. Se machucar é horrível e fiz um esforço muito grande para estar na Copa. Me dediquei para estar na Seleção, defendendo meu país e fui ao meu máximo na competição. Peço desculpas a quem ficou chateado com a gente. Perder é muito ruim. Tínhamos esse gostinho de que dava, mas não foi desta vez. Claro que eu queria estar melhor, queria estar 100% como estou hoje, mas saio de cabeça erguida. Vou reconquistar os torcedores jogando futebol e claro que a responsabilidade agora é maior, por causa da braçadeira de capitão. Neymar atualmente é o quarto maior artilheiro vestindo a camiseta da seleção brasileira, com 57 gols. A frente dele apenas Zico com 66, Ronaldo Fenômeno com 67 e Pelé, com 95 gols.

Desde que assumiu o comando da seleção brasileira, Tite acumula 26 jogos, com 20 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas, com 55 gols a favor e apenas 8 gols sofridos. Dos titulares, apenas o lateral Fabinho não esteve no Mundial da Rússia. Desta forma, Tite deve iniciar a partida com Alisson; Fabinho, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luis; Casemiro, Fred e Philippe Coutinho; Douglas Costa, Neymar e Firmino. O jogo terá a arbitragem de Fernando Guerrero, com o auxílio de Alberto Morin e Andres Hernandez Delgado, ambos do México.

(Foto: Fabrice Coffrine / AFP)

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A jogadora de Futsal Amandinha, concedeu entrevista ao Mercado do Futebol, confira o que disse a melhor jogadora do mundo na modalidade

Vamos começar com perguntas curtas de respostas rápidas ligadas aos mais diversos temas, para que o leitor conheça um pouco mais sobre a ala Amandinha

• Gosta de alguns esportes além do futsal? Quais? Gosto de tênis, futevôlei e vôlei
• Um hobby: Estar com meus amigos
• Uma música favorita: Ninguém explica Deus
• Melhor jogo da carreira: Não vejo como melhor jogo da carreira e sim como jogos marcantes, final do mundial e liga futsal 2014
• Uma qualidade sua: Ser forte
• Um defeito seu: Gênio forte
• Um orgulho: Ser quem eu sou sempre, independente da situação
• Possui algum arrependimento? Não
• Uma inspiração? Jesus Cristo
• Um lugar que deseja conhecer: Barcelona

1- Amanda, como você descreve o começo da sua carreira? Como foi a escolha de ser jogadora de Futsal?

R: Era apenas uma menina sonhadora como tantos outros por ai, só queria brincar de bola, nunca pensei que minha vida mudaria nessa proporção. Graças a Deus e a minha luta diária consigo conquistar todos os meus sonhos, e ser profissional foi um deles. 

2- Desde que começou a sua trajetória no futsal feminino, chegou a sofrer preconceitos ou pensou em desistir do esporte?

R: Sempre sofremos preconceitos, isso é rotineiro, somos adaptadas a esse tipo de coisa, simplesmente enfrentamos e continuamos a lutar por nossos sonhos. Nunca pensei em desistir, sempre tive pensamento forte, família, amigos, Deus.

3- Na sua opinião, o que falta para o esporte feminino ser mais apreciado no Brasil? Acredita que há um longo caminho para que haja uma igualdade de reconhecimento entre o futsal masculino e o feminino?

R: Falta sermos transmitidas para o Brasil inteiro, até pro mundo, perdemos muita visibilidade e valorização por não termos conquistado vaga ainda em TV aberta e nem fechada. Temos a diferença com o masculino principalmente por causa disso.

4- Foi eleita pela quarta vez a melhor jogadora de futsal do mundo, como você recebeu a notícia? Quando começou sua carreira, chegou a imaginar que chegaria onde está hoje?

R: Eu estava na igreja em Fortaleza de férias quando uma amiga me ligou, foi um momento surreal receber o título naquele lugar, o sentimento foi sem igual. Sempre pensei que lutaria por grandes coisas, mas nunca que chegaria a conquistar grandes coisas em tão pouco tempo.

5- Além de jogadora também é estudante de fisioterapia, quais são os seus planos profissionais para o futuro?

R: Quero jogar o máximo possível, é o que mais amo na vida, mas me apaixonei pela fisioterapia, e pretendo trabalhar ajudando pessoas, dar o meu melhor pra elas como dou dentro de quadra, gosto sempre de estar envolvida com seres humanos, sentimentos, e tantas outras coisas.

6- Deixe um recado para os torcedores e colunistas do mercadodofutebol.net.br?

R: Vai um grande abraço a todos, prazer estar dando essa entrevista, acompanhem o futsal feminino, é um esporte genial, de um sentimento colocado por essas meninas que dá gosto de ver. Beijo e Deus abençoe a todos.

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Em amistoso de preparação antes da Copa do Mundo, o Brasil foi à campo contra o mesmo adversário do histórico 7×1. O time comandado por Tite chegou a sofrer, mas saiu com a vitória graças ao gol marcado por Gabriel Jesus.

Como Já era de esperar, o jogo foi bem equilibrado. A Alemanha não estava com todos os seus titulares, porém muitos jogadores que jogaram a copa das confederações (e jogaram bem), estavam no time escalado por Joachim Löw, que mesclou estes com alguns velhos conhecidos pelo torcedor (brasileiro também). A Alemanha tentou impor o seu jogo e explorou bastante a bola aérea, que tinha Mario Gómez como principal objetivo e tal jogada se repetiu muito porque o time alemão sabia bem como usar os lados do campo e os laterais brasileiros não são exatamente focados na parte defensiva. O Brasil enfrentou certas dificuldades e demorou um pouco para se encontrar no jogo, apesar de suportar bem os ataques do adversário. Ao se situar melhor na partida, os brasileiros foram equilibrando o jogo, causando dificuldade também na defesa alemã, não tão acostumada com os velozes atacantes brasileiros. A postura das duas equipes acabou dando a impressão do que seria um jogo de Copa do Mundo, com defesas trabalhando bastante e uma briga no meio que acaba sendo decisiva para o ritmo do jogo fluir e assim como em Copa do Mundo, uma partida de futebol passa a ter um foco ainda maior em lances, certas jogadas que, a princípio, parecem não fazer grande diferença, mas que após o apito final, ganham um peso gigante, como dois lances protagonizados por Gabriel Jesus: No primeiro, uma bola recebida com ele em plenas condições de marcar, arrancando, limpando dois marcadores e, infelizmente, isolando a bola; porém, o futebol não é sempre injusto e nos mostrou a estrela de um menino que, na segunda oportunidade, não desperdiçou, cabeceando forte após o cruzamento de Willian e contando com a sorte, já que o goleiro Kevin Trapp não defendeu firmemente, para abrir o placar e, vários minutos depois, carimbar a vitória da seleção no reencontro após o 7×1.

Após marcar, o Brasil adotou uma postura mais cautelosa, administrando o resultado, enquanto a Alemanha passou a tentar agredir mais. Apesar disso, Alisson, sempre bem posicionado, pouco sofreu e pegou na maioria das vezes, com bastante tranquilidade os ataques do adversário. Vale destacar o bom jogo do zagueiro Thiago Silva, que foi bastante seguro, atento e eficiente na função e isso nas duas partidas amistosas da seleção. Defendendo mais do que se espera, o Brasil saiu com a vitória e, após vencer a Rússia por 3×0, já pode-se dizer pronto para encarar a Copa do Mundo. Ainda faltou se aproveitar melhor das surpresas convocadas, testar esses jogadores que nunca haviam sido ou pouco foram chamados, mas num geral, valeu o rendimento desse Brasil, ainda sem Neymar.

FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 0x1 BRASIL

Data-Hora: 27-03-18
Estádio: Olímpico de Berlim, em Berlim (ALE)
Árbitro: Jonas Erickson (Fifa/SUE)
Assistentes: Mathias Klasenius (SUE) e Daniel Warnmark (SUE)
Público: 72.717 torcedores
Gol; Gabriel Jesus, 37’1ºT (0-1)

ALEMANHA: Trapp; Kimmich, Rüdiger (Süle 23’/2º T), Boateng e Platternhardt; Toni Kroos, Gündogan (Timo Werner 35’/2º T), Goretzka (Brandt 15’/2º T) e Draxler; Leroy Sané (Stindl 15’/2º T) e Mario Gomez (Wagner 16’/2º T). Técnico: Joachim Löw
–
BRASIL: Alisson, Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro, Fernandinho, Paulinho, Willian e Philippe Coutinho (Douglas Costa 27’/2º T); Gabriel Jesus. Técnico: Tite

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Após 4 tempos sem marcar gols (Desde o segundo tempo da vitória contra o Japão até o primeiro tempo do jogo de hoje), o Brasil desencanta no segundo tempo e vence a Rússia com propriedade em teste às vésperas da Copa do Mundo.

O jogo teve um primeiro tempo com o Brasil sofrendo um pouco para vencer a defesa russa. Jogando com 3 zagueiros e a recomposição dos alas, o adversário defendia-se formando uma linha com 5 defensores, criando uma grande dificuldade para que os brasileiros pudesse criar. Houveram boas chances mas pouquíssimas chances realmente claras de gol e o adversário além de organizado, estava atento o suficiente para se aproveitar dos erros do Brasil e contra-atacar com eficiência, chegando a assustar algumas vezes.

Após o 0x0 se confirmar na primeira etapa, o Brasil voltou para a segunda com uma postura diferente, usando de jogadas que pareciam promissoras, como a habilidade de Douglas Costa, que sendo um driblador, veloz e forte, conseguia se sobressair diante da marcação e os primeiros ataques da seleção no segundo tempo foram sempre bem explorados pelo lado em que ele estava, depois invertendo até Willian, que correspondia bem e chegou até a servir Paulinho em algumas oportunidades, mas este acabou esbarrando no goleiro Akinfeev. O gol do zagueiro Miranda em bola parada, após o goleiro russo defender cabeçada de Thiago Silva, acabou melhorando as coisas para a seleção, que continuava a buscar o gol. O Pênalti sofrido por Paulinho era o que o time precisava para obter maior tranquilidade na partida e Coutinho foi muito bem ao converter a cobrança e ampliar a vantagem brasileira. O Brasil viria a tirar o pé do acelerador, mas não antes de, mais uma vez, ampliar o placar com Paulinho, após receber um belo cruzamento de Willian, verdadeiramente na medida para ele completar de cabeça. 3×0 com uma atuação que começou mediana e terminou muito boa para uma equipe que reencontrará o rival do tão histórico 7×1 de 2014 e apesar da seleção ter mudado bastante em estilo de jogo e ter ganhado confiança com a vitória de hoje, o cuidado nunca é demais, ainda mais com um adversário deste calibre, mas a copa é logo ali, então tomara que os testes funcionem e a equipe possa provar sua qualidade nessa partida para que, enfim, o torcedor brasileiro possa sonhar na Copa do Mundo.

FICHA TÉCNICA
RÚSSIA 0 x 3 BRASIL

Data-Hora: 23/03/2018; 13h (de Brasília)
Local: Luzhniki Stadium, em Moscou (RUS)
Árbitro: Aleksei Kulbakov (BLR)
Auxiliares: Dzmitry Zhuk e Aleh Maslianka (BLR)
Cartões amarelos:  –
Cartões vermelhos:  –
GOLS: Miranda, aos 7’/2T (0-1), Coutinho, aos 16’/2°T (0-2), Paulinho, 21’/2°T (0-3)

RÚSSIA: Akinfeev, Granat, Kudryashov e Kutepov; Samedov (Smolnikov, 34’/2T), Glushakov (Anton Miranchuk, 17′,2°T), Zobnin (Erokhin, 39’/2°T), Miranchuk (Dzagoev, 8’/2°T), Golovin e Kombarov (Zhirkov, 31’/2°T); Smolov (Zabolotnyi, 26’/2°T). Técnico: Stanislav Cherchesov.
–
BRASIL: Alisson, Daniel Alves (Fagner, 38’/2°T), Miranda (Geromel, 40’/2°T), Thiago Silva e Marcelo; Casemiro, Paulinho (Renato Augusto, 26’/2°T), Willian (Taison, 33’/2°T), Philippe Coutinho (Fred, 33’/2°T) e Douglas Costa; Gabriel Jesus (Firmino, 20’/2°). Técnico: Tite.

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No amistoso, em Melbourne (Austrália), a Argentina derrotou o Brasil por 1-0, a primeira derrota de Tite em dez jogos. Estreia de Jorge Sampaoli como técnico contra um Brasil desfalcado, por opção, como um teste para outros nomes convocados.

O Brasil de Tite jogando no esquema predominante, 4-1-4-1, com sete mudanças em relação ao time que vinha sendo titular. Willian substituindo Neymar na ponta esquerda; Fernandinho no lugar de Casemiro como volante protegendo a dupla de zagueiros e importante nos momentos de transição da defesa ao ataque; Filipe Luís e Fagner nas laterais; Gil e Thiago Silva como zagueiros; Weverton no gol. Um time que variou muito nos momentos da partida, mas nunca perdendo suas principais características: pressionar, fechar os espaços e ser rápido nas transições.

A Argentina de Sampaoli, em tão pouco tempo, mostrou um comportamento totalmente diferente de como jogava com Bauza. Notável nos primeiros minutos. Um 3-4-3, espelhado em ideias, mas em desenho tático diferente da Seleção Brasileira: pressão, anulação de espaços, saída de bola rápida e definição. Três zagueiros; Di Maria como um ala, mais ofensivo do que Gomez sendo um lateral de origem; Banega e Biglia no meio marcando e fazendo a saída de bola, principalmente Banega; Dybala e Messi próximos de Higuaín.

O primeiro tempo foi de intensidade, desde o início, com ambas as equipes atacando e pressionando. Ação e reação. Já no início, Philippe Coutinho havia sido bloqueado pela defesa argentina e logo em seguida, contra-atacou com bola em profundidade para Di Maria acertar a trave do gol de Weverton. Era como ver dois times exatamente espelhados se enfrentando, com as mesmas propostas de jogo. O gol da Argentina surge -no final da primeira etapa- em uma cobrança de escanteio curto e ensaiado entre Di maria, Banega e Messi. Termina em lançamento pra Otamendi cabecear na trave e Mercado sozinho no rebote, arrematar.
O segundo tempo foi mais do Brasil, dominando o meio, chegadas em contra-ataques pelas pontas. Quase conseguiu o empate com Gabriel Jesus passando por Romero, finalizar na trave sem goleiro e no rebote, Willian acertá-la novamente. Sampaoli substituiu mais peças defensivas e de meio campistas para povoar a faixa central do campo para fechar todos os espaços e dificultar a saída do Brasil. Bem feito e assim foi até o final do jogo.

1. Apesar das substituições feitas no time titular, o Brasil não demonstrou insegurança. Jogou de igual para igual com o melhor da Argentina.
2. Sampaoli chegou com atraso, assim como Tite, mas ainda com tempo de levar a Argentina rumo ao Mundial. Mudou a maneira de jogar e tirou a “dependência Messi”, embora precisasse para desequilibrar numa partida.
3.  Messi mais uma vez anulado pela Seleção Brasileira. Renato Augusto-Fernandinho-Paulinho cortando todas as tentativas da bola chegar nos pés do argentino. Mesmo indo pro campo de defesa buscar jogo, não teve sucesso individualmente.
4. A importância de Gabriel Jesus da possibilidade de sair jogando até finalizar. Fazendo bem o pivô pra velocidade dos pontas, presença de área e ajudando no momento defensivo.
5. Num amistoso, o resultado em si pouco importa. Trabalho, conceitos e aplicação no campo é o principal. Ou pelo menos deveria ser.

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