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Dorival começa “desenhar” o Santos de 2017

O treinador Dorival Jr. deve testar variações táticas para surpreender seus adversários em 2017.

Após as férias e temporada de contratações, no dia 11 o Santos enfim se reapresentou. O time voltou ao CT Rei Pelé, com seus 5 novos contratados e mais os jogadores que voltaram dos empréstimos, como Thiago Ribeiro e Serginho, inicialmente integrados ao elenco principal. É certo que o time ainda procura mais um ou dois reforços para enfim fechar o elenco de 2017, mas o treinador Dorival Jr, já começa estudar a opções táticas que terá para a temporada. Dorival teve sua base mantida e as contratações pontuais de jogadores polivalentes devem gerar várias opções táticas para o treinador surpreender em 2017.

Nas últimas partidas de 2016, o treinador testou uma opção, que seria o time jogar com apenas um zagueiro de ofício, quando sacou Fabian Noguera e escalou Yuri, com a ideia de melhorar a saída de bola, já que Yuri é volante. Outra possibilidade para este ano é trabalhar com a tendência no futebol europeu, formando o time com uma linha defensiva de cinco jogadores, variando do 5-4-1 para o 5-3-2, garantindo uma defesa forte, sem perder a força do ataque. “-Não vamos mudar completamente. Temos que criar possibilidades, melhorando o poderio ofensivo e defensivo. Trouxemos jogadores com característica de mobilidade e boa troca de passes, assim como os que aqui estavam. Criar novas condições se faz necessário. Pode ser dentro de uma partida, ou algo mais definitivo, depende da assimilação e desenvolvimento do que vai ser treinado. Se não avançar, podemos voltar ao que fazíamos e estava dando certo” – explica Dorival.

A intensão de ter variações na maneira de jogar é para evitar que o time fique “manjado” pelos adversários, o que facilitaria a marcação. “-Os rivais assistem a vídeos. No final da temporada tivemos dificuldades, algumas jogadas foram marcadas por eles. Ele pode entrar com outra forma, principalmente na saída de bola. Mas não vai ser algo radical. Temos a filosofia de jogo e vamos procurar mantê-la, fizemos nosso melhor. Esse ano a dificuldade é muito maior que o ano passado. Tivemos uma ascensão, 2016 se esperava muito e ainda não conseguimos emplacar uma regularidade maior para brigar pelo título no fim. A cobrança vai ser maior, tem a Libertadores no meio. A equipe precisa estar preparada, sabendo da responsabilidade” – explica Renato, um dos mais experientes em campo.

Dos contratados, Leandro Donizete é volante, mas pode ser utilizado como líbero, Matheus Ribeiro joga pelas duas laterais e também no meio campo. O atacante Vladimir Hernandez, originalmente é ponta, mas já jogou de meia ofensivo e Kayke, que é centroavante, também já foi aproveitado pelos lados do campo. Apenas o zagueiro Cleber não joga em mais de uma função.

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