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O Santos é o time da virada

Foto: Agência Estado

O Santos Futebol Clube tem três embates para reverter um quadro difícil, tirar quatro pontos do líder e se tornar campeão brasileiro. Entretanto se tratando do alvinegro, nada é impossível.

 

O Santos, ontem venceu o Vitória pelo placar de 3 a 2 e viu a distância para o líder diminuir para quatro pontos. A equipe tem três jogos para triunfar e torcer pela combinação de resultados favoráveis. O texto a seguir tem como objetivo, inflamar a torcida santista para que empurrem seus atletas, mostrando que é possível a mudança e a conquista do título. Iremos mostrar que o clube é o time da virada.

 

O 7×6 espetacular em 1958:

 

Se é para falar de virada, vamos iniciar com um jogo incrível contra o Palmeiras em 1958. Atuação pelo Torneio Rio-São Paulo, mesmo não valendo taça, essa partida nunca sairá do acervo histórico santista. No dia 6 de março, uma noite normal no estádio Pacaembu, era para ser, com 26 minutos de jogo, já estava 2 a 2 (Urias abriu o placar para o Palmeiras, Pelé e Pagão viraram e Nardo empatou). Somente que no final do primeiro tempo, o alvinegro fez três tentos (Dorval aos 32, Pelé aos 38 e Pagão aos 46), o resultado parecia totalmente favorável ao Santos, porém tudo mudou. O adversário virou o embate em 18 minutos (Paulinho aos 16, Mazzola aos 20 e 28 e Urias aos 34), 6 a 5 para o Palmeiras. O jogo estava decidido? que nada. Pepe virou o placar novamente aos 38 e 43, dando números finais a peleja, 7 a 6 para o Santos. Consta-se que morreram cinco torcedores após a grande emoção proporcionada pelo jogo. O elenco já tinha uma base da que conquistaria o mundo em 1962-1963, porém podemos inferir a presença: O goleiro Manga, com 400 jogos no time, o zagueiro Dalmo, o autor do gol do título em 1963, sendo de pênalti e o meia Jair da Rosa Pinto, habilidoso, de bons serviços no Vasco, Flamengo, Palmeiras e Santos.

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O bi-campeonato mundial em 1963:

 

Em 1963, ainda estava no inicio do novo modelo de mundial, a chamada Copa Intercontinental. No ano anterior, o Santos conquistava o primeiro título, após vencer o Benfica em dois jogos. Para conquistar o bi-campeonato enfrentou o Milan de Mazzolla e Amarildo, grande atletas brasileiros, na primeira partida, vitória rossonera por 4 a 2 no San Siro. Nada que abalasse uns dos melhores elencos da história do futebol nacional, no jogo seguinte, em casa, o troco, Santos 4 a 2, com dois gols de Pepe e decisão em campo neutro. No dia 16 de novembro, 120 mil testemunhas viram um pomposo embate no Maracanã, com a vitória santista, por 1 a 0, gol de Dalmo e imortalidade adquirida ao time bi-campeão consecutivo. Do elenco podemos destacar: O goleiro Gilmar, de 300 jogos com a camisa santista e muitas defesas, o volante Mengálvio, ídolo santista, o meia Zito, de 700 partidas no clube, um imortal do futebol e os atacantes Coutinho, gênio da pequena área, Pelé, mais de 1100 embates com o manto alvinegro, o maior de todos e Pepe, o canhão da vila, com 700 jogos.

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A virada espetacular na semifinal de 1995:

 

Em 1995, o Campeonato Brasileiro era disputado por 24 times, de revelante podemos citar, que a partir desta edição, a vitória valia três pontos por determinação da FIFA. O Santos entrou na primeira fase no Grupo B que era dividida em duas etapas, na primeira ficou em terceiro lugar com 19 pontos em 11 jogos, na segunda líder com 27 pontos em 12 partidas, cada vencedor de uma etapa garantia vaga para a semifinal. No caso, a fase terminou com as classificações de Santos, Botafogo, Fluminense e Cruzeiro, o alvinegro enfrentou o Fluminense e na primeira partida, 4 a 1 para o tricolor carioca. A disputa parecia propensa a vitória ao Fluminense, parecia somente, em casa, no embate decisivo, 5 a 2 para o Santos, com show de Giovanni que fez dois tentos, destacaremos que o elenco ficou em campo na hora do intervalo, para sentir a vibração de sua torcida (naquele momento o Santos ganhava de 2 a 0 e precisava de mais um gol para se classificar). Do elenco temos: O goleiro Edinho, filho do Rei Pelé, o zagueiro Narciso, bom de bola, com mais de 200 jogos no clube, o meia Giovanni, maestro e ídolo no Santos e no Barcelona e os atacantes Camanducaia, tem sua importância no Santos e no Ceará e Jamelli, de excelentes apresentações no Santos e no Real Zaragoza.

Foto: Reprodução / Imortais do Futebol

Foto: Reprodução / Imortais do Futebol

 

Volta as origens em 2004:

 

O Campeonato Nacional de 2004 teve a participação de 24 equipes, o São Caetano perdeu 24 pontos na classificação em decorrência do falecimento do zagueiro Serginho em campo, mesmo assim se manteve na Série A, pela boa campanha adquirida. Faltando duas rodadas para o término da competição, o Santos estava atrás do Atlético Paranaense por dois pontos, o clube precisava de duas vitórias e um resultado adverso do clube paranaense, foi o que aconteceu. O Atlético perdeu para o Vasco por 2 a 1 em São Januário e o alvinegro venceu o São Caetano por 1 a 0, na rodada final, o peixe triunfou sobre o Vasco pelo placar de 2 a 1 e conquistou seu oitavo título brasileiro e o colocou na sua extensa galeria de conquistas. Destaque para o goleiro Júlio Sérgio, atualmente técnico do Sertãozinho, teve boas passagens pelo Santos e pela Roma, o lateral Léo, ídolo do Santos e com passagem pelo Benfica, os volantes Elano e Renato, de muitos serviços prestados com a camisa alvinegra, o meia Diego, atualmente no Flamengo e o atacante Robinho, atualmente no Atlético Mineiro.

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O Santos é o clube da virada, outra vez tem a oportunidade de mostrar essa máxima e buscar seu eneacampeonato, se isolando como o maior campeão do brasileiro. Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Fabián Noguera, Zeca, Renato, Thiago Maia, Lucas Lima, Vitor Bueno, Copete e Ricardo Oliveira busquem ao máximo esse título, até a última transpiração, pois sabemos que na história santista tudo é possível.

 

 

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