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Santos sofre com sua principal virtude, o ataque

(Foto: Ivan Storti/ Santos FC)

Nos últimos anos, o ataque sempre foi o ponto forte santista, com números expressivos, principalmente jogando em seus domínios, e a zaga era o “calcanhar de Aquiles”. Em 2017, os principais reforços foram para o ataque, o que fez com que todos esperassem um ano de muitos gols, o que não está acontecendo. Dos últimos 10 anos, a pior média de gols do time é a deste ano, considerando que em 18 jogos, o time marcou apenas 29 vezes (1,61 gol por jogo). A média só não é pior que a de 2008, quando o time também foi eliminado na fase de grupos do Paulistão, com apenas 24 gols.

O ataque santista deixou de ser a grande arma do time em 2017. O artilheiro do time na temporada é Vitor Bueno, alvo de muita cobrança da torcida pelas atuações abaixo da expectativa, em 16 partidas anotou 4 gols empatado com  Bruno Henrique e Rodrigão, que nem vem sendo relacionado, tem 3. A maior seca de gols é de Ricardo Oliveira, principal nome santista no ataque. O atacante em 10 jogos anotou apenas 2 gols e está há 1 mês sem balançar as redes. Em 2016, com a mesma quantidade de jogos, o atacante já havia balançado as redes por 7 vezes.

O treinador Dorival Júnior já cogita inclusive fazer mudanças no setor ofensivo do Peixe nesta quinta feira, quando o Santos joga contra o Santa Fé, da Colômbia, pela Taça Libertadores. O jogo vale a liderança do grupo, já que o Santos lidera com 5 pontos e é seguido pelo time colombiano, que tem 4.

Número de gols e média dos últimos anos, com 18 jogos feitos:

2017 – 29 gols em 18 jogos (1,61 gol por jogo)
2016 – 33 gols (1,8 gol por jogo)
2015 – 34 gols (1,8 gol por jogo)
2014 – 46 gols (2,5 gols por jogo)
2013 – 31 gols (1,72 gol por jogo)
2012 – 40 gols (2,2 gols por jogo)
2011 – 37 gols (2,05 gols por jogo)
2010 – 60 gols (3,3 gols por jogo)
2009 – 30 gols (1,66 gol por jogo)
2008 – 24 gols (1,3 gol por jogo)

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