Mercado do Futebol

Entrevista com o jornalista Lucas Cappatto, da Rede Bandeirantes.

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Créditos: Foto / Twitter Pessoal de Lucas Cappatto.

Lucas Cappatto, nasceu no Rio de Janeiro, atualmente trabalha na Rede Bandeirantes de Televisão. É conhecido por ser um ótimo repórter esportivo, com matérias de muita qualidade.

 

1- Seja Bem-Vindo Lucas. Para começar gostaríamos que se apresentasse ao pessoal que acompanha o Mercado do Futebol.

R: Carioca, 27 anos, filho de um pernambucano gente boa e uma carioca sangue quente, o caçula de três irmãos (Beatriz e Taiza), evangélico, muito temente a Deus, apaixonado por esportes e por aí vai.

 

2- De onde surgiu o interesse em atuar no jornalismo? Fale sobre o começo da sua carreira, expondo os pontos positivos e negativos de ser jornalista?

R: No segundo ano do ensino médio eu decidi fazer Jornalismo. Meu pai, principalmente, não ficou muito satisfeito. Ele tinha vontade que eu fizesse Medicina, carreira escolhida pela Beatriz (minha irmã mais velha). Mas desde a minha decisão ele me apoiou integralmente. Me formei na FACHA, em 2012, dois anos antes entrei no Lance! (como estagiário) e em julho de 2011 fui chamado para Band, onde estou até hoje. Primeira quase dois anos na Rádio Bandnews FM e em seguida a TV, em abril de 2013. Esse desejo surgiu por causa da minha paixão por esportes. O Jornalismo esportivo era uma chance de me manter próximo a um mundo que eu gosto tanto. Como toda profissão tem lado bom e ruim. Lado positivo: eu trabalho com o que amo e sou muito feliz por isso. Lado negativo: o dia a dia muitas vezes é pesado; como sou repórter de TV não cubro apenas um clube ou um esporte, por isso a falta de rotina às vezes atrapalha para planejar coisas básicas da nossa vida particular. Trabalho feriados, muitos fins de semana, mas isso já faz parte da minha vida desde 2010 e lido bem.

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3- Como chegou a Rede Bandeirantes? Qual é a sensação de trabalhar nesta emissora?

R: Cheguei a Rádio Bandnews FM, em 2011, após uma rápida entrevista com o Rodolfo Scheneider, chefe de redação à época e hoje diretor de jornalismo da Band Rio. Completo cinco anos no Grupo Bandeirantes, neste mês, e serei eternamente grato a esta casa. Aprendi muito, tive grandes oportunidades e por isso a sensação de fazer parte do time da Band é a melhor possível.

 

4- Seu nome está fortemente ligado ao futebol e ao jornalismo, entretanto queremos saber quais são as suas outras atividades fora do âmbito de trabalho? Pratica outros esportes? Comente sobre a esta nova geração que busca cuidar do corpo e da saúde.

R: Como falei anteriormente sou apaixonado por esportes. Já fiz natação na época de escola, futebol eu jogo desde criança, apesar da falta de altura (rs) joguei vôlei de praia também, mas desde o fim de 2014 a minha paixão é o futevôlei. Toda folga que eu tenho eu jogo e quando não estou de folga tento achar algum espaço no dia. Já cuidei mais da alimentação e do corpo, fazendo musculação, crossfit, mas hoje em dia é só bola para alto mesmo. Academia tenho ido pouco, quando a consciência pesa. Apesar dos dias corridos impostos pela profissão não podemos só trabalhar. Dar uma atenção ao corpo, praticar esportes é fundamental.

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5- A arbitragem brasileira passa por um momento de muitos questionamentos. Qual sua opinião sobre esta situação?

R: Não é de hoje que a arbitragem brasileira é muito questionada. Há muito tempo é assim. Mesmo com vários árbitros fracos acredito que a chegada da tecnologia será importantíssima para diminuir erros bizarros como temos visto. Os jogadores e técnicos também não colaboram em nada. Atletas encenam o tempo todo e treinadores às vezes esquecem o time durante os 90 minutos para reclamar. A tecnologia e a profissionalização, por mais caro que isso fique, são necessárias.

 

6- Sobre o futebol brasileiro. Comente um pouco sobre a organização dos clubes e da seleção nacional. Para você, conseguiremos voltar ao nível de melhor futebol do mundo algum dia?

R: Acredito que conseguiremos. Os clubes avançaram em relação a organização. Vemos um ambiente mais profissional em todos os aspectos. Mas ainda faltam muitas coisas. CT para as atividades diárias é primário. No Rio, Vasco e Botafogo não têm, o do Fluminense está em reta final de construção. Em relação a seleção brasileira, por mais que o nível dos jogadores não seja o mesmo dos anos 90 há vários grandes nomes ainda. Douglas Costa, William, Neymar, Thiago Silva são titulares em qualquer seleção do mundo. O que falta? Um bom comandante para arrumar o time. O Tite me parece ser este profissional.

 

7- A responsabilidade de um jornalista é muito grande, pois tem o papel de informar sobre a cultura de várias civilizações, o que tens para aconselhar para a nova geração de jornalistas que está se formando neste país?

R: Conselho: não entre no jornalismo esperando glamour e visibilidade. A profissão requer muita dedicação, horas e horas de trabalho e muitas vezes remuneração abaixo do merecido.

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