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Fluminense Sempre

Tricolores do céu e terra, caminhamos para mais um final de temporada. É o momento para avaliação e reflexão sobre o que se passou. Não fosse pelo título inédito da Copa da Primeira Liga, diríamos que foi um ano para se esquecer. Campanhas medíocres no Carioca e no Brasileiro. Na Copa do Brasil tivemos uma desclassificação para o Corinthians, até certo ponto injusta. Porém não serve de consolo. Fica a indagação: o que levou a essa situação? O Fluminense tem uma das maiores folhas salariais do país. Se compararmos com Chapecoense, Ponte Preta, Atlético-PR, equipes que estão a nossa frente na tabela, vemos que gastamos muito mais.

Algumas situações a meu ver foram determinantes. A saída a pedido do Diego Souza, a frustração com o Richarlison e em certa medida o fim do ciclo do Fred no clube, tiveram seu peso. Por outro lado a falta de um estádio próprio também contribuiu para o fracasso. Nosso melhor desempenho foi obtido em Edson Passos. Para mim Maracanã é quase um campo neutro. No meio da temporada houve também a contratação em baciada, promovida pela diretoria e o Sr. Jorge Macedo.

Foram 9 contratações (Dudu, Maranhão, Danilinho, Marquinho, Henrique Dourado, W. Matheus, Wellington, Rojas, Aquino), desses apenas o Wellington mostrou algum serviço. Outros nem entraram em campo. Dispensaram vários jogadores, que por sua vez mostraram serviço em outras equipes. Esses equívocos, somados à briga de egos e política dentro do clube, levaram a mais um ano desastroso. Não fosse aquela sequencia surpreendente de 3 vitórias, sendo duas sobre Grêmio e Corinthians fora de casa, estaríamos em apuros. Fico a imaginar que nossos dirigentes deveriam mirar-se no exemplo do Chapecoense, que tem feito muito com tão pouco.

Vejo os atuais pretendentes ao cargo de presidente do clube, repetirem e prometerem as mesmas estratégias, que levaram nosso amado clube a uma condição de mero participante das competições. Fala-se inclusive em retorno de velhos medalhões, pagos a peso de ouro, que nada mais têm a oferecer. Por isso para mim o cenário próximo continua cinza. Os três candidatos são farinha do mesmo saco. Até ontem estavam todos juntos. O que nos mantém vivos e firmes em nosso amor ao FFC, é sabermos da sua vocação para a eternidade, independente dos homens que por lá passam. Todos eles querem o melhor para o clube, deveriam portanto, se unir e, sairem dessa baixaria  em que  se transformou a campanha. João de Deus tá de olho lá de cima.

Fluminense Sempre.

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