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Próxima crise, por favor

A semana alvinegra foi pra lá de agitada. A ausência de um lateral direito de ofício e dos seus possíveis substitutos, evocou a possibilidade (ainda não descartada) de Emerson Santos ser utilizado. Para quem não lembra, o jogador está na geladeira por problemas contratuais. Aí quando noticiário alvinegro parecia ter se acalmado, explodiu a situação do Camilo.

Vou me abster de analisá-la mais profundamente pois não há vídeos do ocorrido. Há um relato do repórter que foi repetido, discutido e analisado por todos os meios de comunicação, sem que ninguém tivesse a capacidade de pegar o telefone e ligar ou para o jogador ou para o seu treinador, para dirimir toda e qualquer dúvida. Na chegada ao estádio e no pós-jogo, ficou claro que o assunto está resolvido, apesar da insistência dos repórteres em querer que o assunto não arrefeça tão facilmente. Aliás, já notaram como sempre surge uma crise quando temos um jogo importante pela frente? Estranho, não?

Dito isto, fomos todos ao Niltão hoje, enfrentar o mistão tricolor e levamos o nosso misto quente reforçado pelo próprio Camilo e pelo Gatito. A gente mal colocava o celular no bolso e o Igor Rabello nos presenteou com o primeiro gol do jogo, encobrindo o Julio Cesar, aquele que já nos atrapalhou na Copa do Brasil. O Botafogo era muito mais organizado e o seu mistão mais entrosado, chegou a 64% de posse de bola e aos 18 minutos, Dudu Cearense, num impedimento que só o bandeira não viu, fez 2-0.

Com o esquema do ano passado, com Lindoso e Dudu por dentro, Guilherme de um lado e João Paulo caindo pelo outro, somados a incessante movimentação do Sassá, o Botafogo era melhor no jogo e o único porém foram algumas bobeadas da zaga, desatenta a 2a bola e obrigando Gatito a fazer algumas defesas. Numa delas, de maneira sensacional, cara-a-cara com Marco Jr., tirou a bola dos seus pés com um tapa. Golaço do nosso goleiro.

O segundo tempo começou e o ímpeto era o mesmo. Sassá fez ótima jogada e abriu 3-0. Chegamos a 75% de posse de bola e os lances se enfileiravam. Era a chance de uma goleada histórica. Uma pena que tenhamos perdido a oportunidade, diga-se. Outra nota triste foi a lesão no ombro de Sassá que foi substituído pelo insistente Vinícius Tanque. Ainda assim éramos melhores e João Paulo, senhor do meio campo. Muitos desarmes (tivemos 17 contra 5) e lances desperdiçados à exaustão.

Abel usou o banco e colocou 2 titulares. E foi um deles, Richarlison, que sofreu pênalti bobo do Fernandes. Ele mesmo bateu e converteu, diminuindo para 3-1. Já era tarde. A festa era nossa e já podemos nos preparar para a próxima crise ao longo da semana.

Saudações alvinegras.

 

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