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Entrevista com o atacante Leandro Pereira, do Club Brugge da Bélgica

Leandro Marcos Pereira, nasceu em Araçatuba - SP, no dia 13 de Maio de 1991 (24 anos). O nosso entrevistado tem passagens por Ferroviária, Mogi Mirim e Capivariano (SP), Icasa (CE), Chapecoense (SC) e recentemente teve boa passagem pelo Palmeiras (SP), até se transferir para o Club Brugge, da Bélgica. (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação).Leandro Marcos Pereira, nasceu em Araçatuba – SP, no dia 13 de Maio de 1991 (24 anos). O nosso entrevistado tem passagens por Ferroviária, Mogi Mirim e Capivariano (SP), Icasa (CE), Chapecoense (SC) e recentemente teve boa passagem pelo Palmeiras (SP), até se transferir para o Club Brugge, da Bélgica. (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação).

  • Você começou na Ferroviária, lá em 2011, mas só se destacou a partir de 2013, onde teve boa passagem pelo Icasa na Série B, quando o clube quase conseguiu o acesso inédito à primeira divisão, e manteve o bom momento na Chapecoense, jogando a Série A do ano passado. Poderia comentar sobre a sua passagem e estrutura destes dois clubes?

Na verdade, eu passei pela Ferroviária mais nas categorias de base e fiquei pouco no profissional, já no Icasa, tive um bom momento junto com o clube e nós quase conseguimos o acesso. Era um clube pequeno com estrutura bem limitada, mas o grupo era muito bom e isso ajudou bastante.
A Chapecoense já é um clube bem mais estruturado, com mais tradição e almejando coisas grandes. Por lá, eu tive um grande momento, fui artilheiro da equipe no segundo turno do Campeonato Brasileiro, marcando 11 gols. A Chapecoense é um clube que tenho muito carinho e respeito.

  • No início deste ano você foi contratado para jogar no Palmeiras, que tem uma torcida fanática, que cobra, que pressiona, mas está sempre presente,  mesmo com o clube não vivendo uma década boa. Com a construção do Allianz Parque, a empolgação cresceu e a torcida passou a ir mais ainda  ao estádio empurrar a equipe. Qual a sua opinião sobre ela? É diferente das outras?

A torcida do Palmeiras é sensacional, aprendi a respeitar e criei uma identificação muito grande. A cada jogo que tínhamos no Allianz Parque, a torcida comparecia em peso e apoiava nossa equipe até o fim. Era simplesmente espetacular. Me arrepiava!

  • O Palmeiras foi o primeiro clube grande pelo qual você atuou, portanto, a cobrança vem em dobro. Como você reagiu a isso? Essa “pressão” te atrapalhou ou te deu mais confiança?

Não me atrapalhou em nada. Na minha vida sempre lidei com pressão e cobrança. Sou um cara que sempre me cobro bastante, quero sempre fazer tudo com perfeição e dedicação total.

  • O atacante têm a responsabilidade de uma torcida nos pés e sempre será cobrado, mesmo que esteja fazendo muitos gols. O que tem para aconselhar à essa nova geração de atacantes que está se formando no país?

É verdade, o centroavante é sempre muito cobrado por gols, ainda mais no Brasil. Os gols são muito importantes, mas também é preciso ajudar a equipe de outras formas, como uma boa movimentação. Em alguns jogos pelo Palmeiras, por exemplo, eu não fiz gols mas ajudei de outra forma e me destaquei. Acho que esse é um conselho muito bom!

  • Como sabemos, você atualmente está no Club Brugge da Bélgica, sendo sua primeira experiência internacional e em um clube de tradição no cenário nacional (belga). Fale-nos sobre esta experiência, sua adaptação ao futebol europeu, comente também sobre as diferenças que já notou entre o futebol belga e o brasileiro.

Aqui na Bélgica, o futebol é bem diferente. É um futebol mais disciplinado taticamente. Os belgas seguem essa linha de raciocínio, com muita disciplina, até o fim. Aqui não tem aquela criatividade, o improviso e a magia que tem o brasileiro. Mas está sendo uma experiência muito boa e estou aprendendo coisas de muito valor. Esse aprendizado vai me ajudar a crescer profissionalmente e estou gostando bastante. Já estou totalmente adaptado ao Club Brugge e muito feliz por esse novo momento.

  • Finalizando, você poderia mandar uma mensagem aos leitores e aos colunistas do site Mercado do Futebol?

“Gostaria de agradecer ao Mercado do Futebol pela oportunidade de falar um pouco sobre a minha carreira e sobre aquilo que gostamos tanto que é o futebol. Espero que os leitores continuem acompanhando o site e se liguem nas novidades. Grande abraço!”

O Mercado do Futebol agradece pela contribuição do atacante Leandro Pereira e deseja boa sorte na sua carreira, forte abraço.

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