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2016, Um ano de promessas

Para o Esporte Clube Vitória, o ano de 2016 foi marcado por promessas. O ano começou com a promessa  de “protagonismo” no futebol, no entanto o vimos foi um protagonismo em batalhas judiciais, atrasos em renovações, atrasos na hora de contratar e perda de jogadores.

Antes mesmo do ano iniciar, ficou claro para os torcedores que não seria um ano fácil. As renovações com peças chaves do acesso em 2015 não aconteceram como o esperado. A demora na organização e tomada de decisões fez com que jogadores como Rhayner, Escudero, Gatito e Kanu, considerados importantes, deixassem o Clube.

A conquista do Campeonato Baiano deste ano, foi um belo conforto aos corações desconfiados da torcida. E apesar do título, aquilo que foi demonstrado em campo não agradava a ninguém. Um time perdido, sem criação, com uma defesa falha e dificuldades de finalização. Outro fato que tirou a tranquilidade dos rubro-negros foi uma batalha judicial com o Flamengo de Guanambi – Ba e o Bahia, por uma suposta irregularidade na contratação do jogador Victor Ramos, o que culminaria na exclusão do Leão da Barra das finais do Baiano. Nessa mesma época foram contratados o atacante Kieza, um desejo antigo do Clube, e Dagoberto, uma aposta cara e que não deu certo.

Outras contratações não deram certo, como a do meia Leandro Domingues, velho conhecido do torcedor mas que devido a idade e lesões não conseguiu mostrar serviço em campo. Jogadores como Alípio, Maicon Silva, Rodrigo Ramallo, Tiago Real foram outras apostas que vez ou outra tinham chance de jogar, e que tecnicamente não faziam falta quando não jogavam.

As chegadas de Marinho e Willian Farias foram os pontos positivos, e foram eles uns dos grandes responsáveis pela permanência na primeira divisão. Marinho com seus dribles, gols e assistências, sendo o pulmão do time, Willian como o “pitbull” e organizador da defesa, e que merecidamente terminou o ano como capitão.

Apesar do fraco rendimento nas quatro linhas, o Vitória atingiu a marca de 13 mil sócios torcedores, animados com a possibilidade de mudança no estatuto e a implantação de Eleições diretas para o clube, prometidas pelo o então presidente Raimundo Viana. O que não se realizou, gerando mais batalhas judiciais.

No Brasileirão, o que vimos foi um time oscilante, sem definição tática. Em alguns raros momentos relampejos de bom futebol, mas que ao final, mostrou-se mais uma corrida alucinada pela fuga do rebaixamento.  É quando volta o caso Victor Ramos. O Internacional-RS, com medo do inevitável, fez desse processo sua última tentativa de não perder a velha piada de que “time grande não cai”, mas o caso foi novamente arquivado. Alívio para os rubro-negros e pesadelo para o time do sul.

Enfim, chegamos as eleições do clube, onde os torcedores puderam votar no conselho diretor para próximo triênio 2017-2019. Quatro chapas foram criadas e três delas encabeçadas por velhos conhecidos do torcedor, o atual presidente, Raimundo Viana e outros dois ex-presidentes do clube. E a arquibancada escolheu pela chapa intitulada “Vitória do Torcedor” que fora formada por membros de diversas torcidas e que não pertenciam as antigas gestões do clube. Uma grande mensagem aos que se achavam donos e intocáveis. Um grito por mudanças, um grito de esperança.

Que realmente o Esporte Clube Vitória seja do torcedor, para o torcedor e pelo torcedor. Uma ótima gestão ao Ivã de Almeida e toda a sua equipe, que trabalhem dia e noite para cumprir com suas promessas de renovação e amor ao clube. Estaremos de olho e realizando o nosso dever de cobrar.

Saudações Rubro-negras.

#SoltaoLeão

 

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