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Entrevista com o meia Bruno Dybal, do Gil Vicente, de Portugal
- Updated: 11 de abril de 2017
Bruno de Araújo Dybal, nascido em 03 de março de 1994 (23 anos), na cidade de Guarulhos-SP. Atleta conhecido e reconhecido pela habilidade com a bola e passes de enorme categoria. É considerado um dos grandes nomes da base palmeirense nos últimos anos, possuindo passagens por clubes nacionais e no Japão. Atualmente está no Gil Vicente (Portugal).
1- Nasceu no dia 03 de março de 1994, na cidade de Guarulhos-SP. Sendo revelado pela Sociedade Esportiva Palmeiras, quais foram os principais ensinamentos aprendidos naquela fase? Como foi a sua relação ao ser considerado a grande joia da base palmeirense durante algum tempo? Analise o atual momento do clube?
R: Cheguei aos 11 anos no Palmeiras e aprendi praticamente tudo que sei, não só dentro de campo, mas fora dele também. Fiquei feliz por ser considerado uma das grandes joias do clube, porém, na minha cabeça, nada mudou, sempre trabalhei no meu limite dando sempre meu melhor em campo e nos treinos. Na época tínhamos uma grande equipe e posso dizer que ajudou diversos jogadores no destaque individual e coletivo. Conquistamos alguns títulos importantes na base, que há algum tempo, o Palmeiras não conquistava. O clube está passando por um momento fantástico, com grandes investimentos e jogadores, isso sem dúvida me deixa muito feliz. Cresci lá, tenho muito carinho e admiração pela história do Clube.
2- Tens um carinho enorme pelo alviverde, passando por todos os setores da base do clube (sub-11 ao time B), até chegar ao profissional. Vês condições de voltar ao time, algum dia? Como é a sua relação em termos de torcida perante o clube?
R: Passei por todas categorias do clube até chegar ao profissional. Foi um longo e difícil caminho. Sim, pretendo! Todos jogadores sonham em jogar numa equipe tão grande como o Palmeiras, e graças a Deus, pude realizar esse sonho. Infelizmente, quando tive minhas primeiras oportunidades na equipe profissional, o clube não passava por uma boa fase e isso pode ter atrapalhado o seguimento da minha carreira no clube. Mesmo hoje, morando longe, procuro acompanhar sempre que posso o futebol brasileiro, incluindo o Palmeiras.
3- Entre 2014 e 2016, teve passagens por dois clubes brasileiros, o Oeste e o Figueirense. Quais foram os motivos para que não conseguisse ter sequência nas equipes? Descreva a torcida e a estrutura de ambos os times?
R: A minha passagem pelo Oeste foi rápida e não tive oportunidade de jogar. Eu era muito novo e o clube optava sempre por jogadores mais experientes em questão de idade. No entanto, no Figueirense, tive uma sequência razoável, com boas participações e bons jogos. Tenho muito carinho pelo Figueirense também! Na questão estrutura e torcida prefiro falar do clube que passei mais tempo entre o ano de 2014 e 2016, o Figueirense! Possui uma ótima estrutura, com estádio próprio, centro de treinamento e não deixou nada a desejar. A torcida do furacão é muito apaixonada e está sempre presente no estádio dando apoio ao time.
4- Em 2015, chegou ao Japão, para Ventforet Kofu. Como foi a adaptação na sua primeira passagem internacional? O futebol japonês se apresenta como um destino positivo para os atletas, em termos de jogabilidade e estrutura?
R: A minha adaptação no Japão foi rápida e melhor do que eu esperava. O Ventforet Kofu é um clube bem organizado e o Japão um país fantástico para se viver. Acho que a primeira divisão do Campeonato Japonês tem um nível elevado, de muita técnica e estádios sempre lotados. A estrutura da Liga é fantástica e dos clubes também. Sempre com ótimos estádios para jogarmos e os clubes bastante organizados.
5- Muitos atletas têm o artifício da dupla cidadania, para conseguir ingressar em um novo país ou até mesmo atuar pela seleção nacional. Tens a cidadania polonesa, se fosse convidado a vestir a camisa da Seleção da Polônia, você aceitaria e por qual motivo?
R: Atualmente não possuo o Passaporte Polonês, porém, há possibilidade de obtê-lo. Hoje não penso nisso pelo fato de não possuir o passaporte necessário.
6- Nesta temporada, chegou ao Gil Vicente, de Portugal. Obtendo a tão sonhada, quantidade positiva de partidas em campo. Quais são as suas expectativas para esta temporada? O acesso poderá vir? Saberias falar sobre a história de Gil Vicente (poeta português que emprestou o nome ao clube)?
R: Até a presente data tive uma boa sequência, 19 partidas pelo clube. Venho participando bem e fazendo boas partidas. É bem difícil, porém estamos em uma grande fase na qual estamos pensando jogo a jogo. Faltam apenas 7 rodadas , nas quais vamos lutar muito para deixar o Gil Vicente FC na melhor colocação possível. Não conheço muito sobre a história do Gil Vicente, sei que era um poeta e dramaturgo. Conheço uma das obras dele, “Auto da Barca do Inferno”.
7- Qual o seu conselho para a nova geração de meios-campistas no nosso país? Ao mesmo tempo fale sobre os treinamentos e o esforço que é ser jogador de futebol atualmente.
R: Meus conselhos não servem só para atletas, entretanto para todas as pessoas. Perseverar muito, trabalhar duro, ter fé e não desistir! É muito importante a força de vontade seja no campo ou no escritório, a garra é fundamental! Difícil apontar um caminho ou dar uma dica para meus companheiros de posição. A função do meio-campista é de conhecimento geral, o que difere um jogador do outro são suas características. Cada jogador tem seu ou seus pontos fortes e deve trabalhar em cima disso. Com boa orientação e trabalho, a evolução é natural! O treinamento e o esforço na vida de um jogador é diário. Estamos sempre trabalhando no limite, porque no jogo nos é sempre exigido o nosso máximo como atleta.