Novo presidente, Libertadores e reforços de peso: o Palmeiras para 2017
- Updated: 28 de dezembro de 2016
A Sociedade Esportiva Palmeiras se prepara para entrar forte em mais uma temporada do futebol brasileiro, com um novo nome na presidência, com vaga na maior competição de clubes do continente, vinda com o título brasileiro e, por fim, com destaques do futebol brasileiro e até nomes de peso do futebol sul-americano e europeu.
NOVO PRESIDENTE: Paulo Nobre assumiu o Palmeiras em 2013, com a equipe na Série B e sem patrocínio master. Montou uma boa equipe, chegando ao mata-mata do Paulistão, à oitavas-de-final da Libertadores e ao título e retorno à série A. Com muitas dívidas das gestões anteriores, não apresentou grandes reforços e quase viu a equipe cair novamente. Enfim chegou 2015 e já com a nova arena, Paulo Nobre trouxe a Crefisa e contratou mais de 30 jogadores ao longo da temporada, uma reformulação quase que total. Alguns não deram certo e saíram ainda na mesma temporada, entretanto, no geral, a equipe teve um ano muito bom: Título da Copa do Brasil, vice-campeão paulista e apenas 9º lugar no Brasileirão, além da ótima média de público, trazendo muitos recursos aos cofres do clube. 2016 começa com muitas expectativas, reforços pontuais e disputa de libertadores, mas veio a frustração. Novamente vice do paulista e eliminação precoce na libertadores e, com isso, pouca esperança por um ano bom, mas, com a chegada do técnico Cuca, o time fechou e trouxe o título brasileiro, após 22 anos. Com isso, Paulo Nobre encerra sua gestão com muita competência, entregando para Maurício Galiotte um Palmeiras vencedor, bem estruturado e pronto para mais uma boa temporada em 2017.
LIBERTADORES: Com o título brasileiro, o Palmeiras conseguiu vaga para a libertadores, mas não contará com Cuca. O treinador se dedicará à família e anunciou sua saída logo após o fim do campeonato. A diretoria já se manifestou e fechou com Eduardo Baptista, que estava na Ponte Preta, para a temporada 2017. Eduardo começou no Sport e ainda passou pelo Fluminense, sem muito sucesso. O Verdão está no grupo 5, ao lado do Peñarol (URU) (cabeça de chave), Jorge Wilstermann (BOL), além do vencedor 4, que sairá dos confrontos entre Carabobo (VEN) x Junior Barranquilla (COL) e Atlético Tucumán (ARG) x El Nacional (EQU). A estreia está marcada para o dia 8 de março, fora de casa, contra um desses 4 clubes.
REFORÇOS: Tendo que se preparar para 2017 e com a saída de Gabriel Jesus para o Manchester City, a diretoria alviverde começou a procurar reforços ainda durante o Brasileirão e fechou com três destaques do setor ofensivo: Keno, atacante destaque do Santa Cruz, assinou até o fim de 2020; Raphael Veiga, jovem meia que destacou no Coritiba, assinou até Dezembro de 2021; Por fim, Hyoran, outro jovem meia, da Chapecoense, assinou por 4 anos.
Ainda assim, a torcida esperava nomes mais fortes no cenário brasileiro e sul-americano. Lucas Pratto, atacante do Atlético-MG e da seleção argentina foi procurado, mas não vem. Miguel Borja, atacante destaque do Atlético Nacional, da Colômbia, muito falado entre os torcedores, tem “valor absurdo”, de acordo com a diretoria. Outro que foi sondado é Gustavo Scarpa, do Fluminense. O Verdão ofereceu um salário melhor que o do tricolor e o atleta ainda não assinou sua renovação mas, de acordo com o presidente do clube carioca, é questão de tempo para o atleta assinar. Juninho, jovem zagueiro do Coritiba, também foi falado nos bastidores mas o empresário do jogador desconhece qualquer proposta.
Todavia, para euforia dos palmeirenses, a diretoria fechou nesta semana com o melhor jogador da Libertadores 2016. O volante Alejandro Guerra chega ao Brasil na próxima semana para realizar exames e assinar com o Verdão por 3 anos. No embalo do anúncio de Guerra, o Palmeiras também se acertou com o volante Felipe Melo, atualmente na Inter de Milão. O contrato, que será de 3 anos, além do salário já foram acertados entre diretoria e jogador, aguardando apenas a liberação do clube italiano. Os dois atletas são vistos como a cereja do bolo do fim da gestão de Paulo Nobre e início da Era Maurício Galiotte.