Verdão como nós, hoje você é o MAIOR do Brasil! #ForçaChape
- Updated: 29 de novembro de 2016
Não pelo acidente, não pelas mortes, não pelas perdas… e sim, pelo mérito, pelo carisma e pela emoção que esse clube levava para o Brasil. Um time que acaba com discussões, adotado como uma segunda paixão de quaisquer torcedor brasileiro. Quero me lembrar com alegria desses atletas, comissão técnica e funcionários que representavam esse VERDÃO GIGANTE, desses profissionais da imprensa que cobriam com seriedade e que ficavam encantados com esse caçula do nosso futebol e que, em outros momentos, nos emocionavam também com os nossos próprios clubes. Estamos vivendo um pesadelo, assim como com o Manchester United, com o Brasil de Pelotas, com o Torino… porque a realidade só vem no amanhã, quando não veremos mais nenhuma dessas pessoas fazendo o que mais gostavam, seja jogar, orientar, comentar, narrar… RESPIRAR futebol. Nossas condolências também aos tripulantes e demais passageiros que deixam famílias e amigos nessa terrível catástrofe que ficará marcada para sempre em nossas memórias.
Ananias, Caio Júnior e Josimar: o recente passado palmeirense!
Não chegaram juntos, não foram grandes nomes e dentro de campo apenas o técnico mostrou um bom serviço. São palavras duras, mas verdadeiras… mesmo num momento difícil, não podemos mentir ou omitir. Entretanto, Ananias e Josimar pegaram um time na série b e que quase retornou para lá no ano seguinte, respectivamente… assumiram a bronca e deram a cara para bater. Não poderíamos de prestar homenagens à esses 3 nomes que passaram pelo Palmeiras.
ANANIAS – chegou ao Palmeiras em 2o13 para a disputa da série b e não conseguiu se firmar. Era criticado em muitos jogos. Ao total, foram 21 partidas e nenhum gol marcado. No ano seguinte, se transferiu para o Sport e, por ironia do destino, marcou o primeiro gol oficial do Allianz Parque, a nova Arena do Verdão, atuando pelo Sport. Coisas que só o futebol pode proporcionar. Ananias tinha 27 anos e era natural de São Luís, no Maranhão.
CAIO JÚNIOR – Como jogador, não chegou a jogar por aqui, mas como técnico fez um bom trabalho em 2007. Chegou em Dezembro do ano anterior, após levar o Paraná Clube à Libertadores daquele ano, feito inédito para o clube. No Palmeiras, quase chegou à competição continental também, quando comandou Edmundo, Valdivia & Cia, mas perdeu a vaga nas últimas rodadas e foi demitido após exatamente 1 ano de Palmeiras. Numa rede social, o jogador chileno prestou homenagem ao técnico, com quem chegou ao título de melhor meia do Campeonato Brasileiro em 2007: “Abrazo sincero como el de un amigo un padre un hijo .!! eso fue Caio Junior para mí . q Dios lo reciba y q su familia tenga fuerzas en estos momentos .. Gracias por haberme ayudado cuando estuvimos juntos. Excelente persona ..” – disse Valdivia. Caio Júnior tinha 51 anos e era natural de Cascavel, no Paraná.
JOSIMAR – Chegou em 2014, num ano complicadíssimo, com o time retornando da série b e quase sucumbindo novamente. Veio à pedido do, então técnico Gilson Kleina e fez apenas 15 jogos. Após uma goleada sofrida para a equipe do Goiás, o atleta quase foi agredido por torcedores e teve seu empréstimo repassado para a Ponte Preta. Já no time alvinegro, o jogador revelou uma mágoa com o clube alviverde e planejava “nova vida” na Ponte: “Fiquei triste por ter saído da maneira que saí do Palmeiras, mas bola para a frente. O futebol é assim. Já era para ter vindo antes. Na folga da Copa, pedi para sair, mas o Gareca pediu para eu ficar. Então, tive um pouco mais de paciência e precisei esperar, mas agora estou de volta.” – afirmou o atleta, que havia subido para a elite do futebol com o time alvinegro, em 2011. Josimar tinha 30 anos e era natural de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Pois bem, não só aos três (Ananias, Caio Júnior e Josimar), mas sim à todos os funcionários da Chapecoense, da Fox Sports, Globo, RBS, Lamia e todas as pessoas que estavam no avião e que se foram, nossos sinceros sentimentos. Que supliquemos a Misericórdia de Deus que é imensa. Toda força às famílias e amigos dos envolvidos. Que todos se unam em prol de todos os envolvidos. Que os sobreviventes tenham força para suportar não só a dor e as sequelas do acidente, mas a perda de companheiros e amigos de profissão. Esquecendo o quesito futebol, hoje digo, com toda a propriedade: CHAPECOENSE, O MAIOR VERDÃO DO MUNDO!