A QUEDA DE QUEM NÃO DEVERIA TER VINDO

Ontem, após mais um vexame em casa, o Atlético acabou demitindo o atual comandante, Rogério Micale. Desde o começo, a sua contratação já não foi preterida por grande parte da torcida. O Baiano que trabalhou durante muitos anos nas categorias de base do Galo e recentemente estava na seleção olímpica, sendo o comandante na conquista do inédito Ouro, não tinha sequer uma leda experiencia em times grandes no Brasil, no caso em equipes profissionais. Anteriormente, ele havia dirigido o Grêmio Prudente, que estava na série A, em 2011, porém, durou apenas 23 dias no comando do time do interior Paulista.

O retrospecto de Micale foi péssimo no Galo. Ele chegou e foi eliminado da Copa do Brasil, depois de perder uma vantagem de 1 a 0, deixada por Roger, levando um sonoro 3 a 0, no Rio de Janeiro. Além da mais fatídica de todas, a desclassificação na Libertadores da América, no empate sem Gols, contra o Jorge Willstermann, que recentemente levou um 8 a 0 do River Plate. O treinador chegou com a missão de melhorar os números do Atlético em casa, mas o que aconteceu? Eles pioraram e ontem, a pressão se tornou algo insustentável.

Muitos atleticanos, assim como eu, não queriam a demissão de Roger Machado, que saiu do Galo e deixou o time a um gol de se classificar na Libertadores e com uma vantagem sobre o Botafogo, nas quartas da Copa do Brasil e o que aconteceu? Caiu por pressão de alguns torcedores e de derrotas no Brasileirão, sendo que o time não ganhava em casa e tinha atuações convincentes fora. O que não acontecia com Micale, que não ganhava em casa e nem fora. Como já diria os antigos, Micale veio e conseguiu piorar o que já não estava muito bom.

A minha opinião sempre foi a mesma, não gostei da contratação e seguia apoiando o time. Mas após o jogo contra o Palmeiras, em que as lambanças se evidenciaram, fui perdendo ainda mais a paciência. Ontem, estávamos até bem no jogo, mas uma substituição porca, acabou dando de bandeja os três pontos para o time treinado por Vagner Mancini. Onde já se viu, tirar um volante de contenção e deixar o queridinho Yago, que é o famoso tri-atleta, corre, pedala e nada. Sim, aí o gênio do ouro Olímpico me desloca o Luan, que estava amarelado, pra cobrir o meio campo. Ali o jogo se acabou. Não demorou muito e tomamos o gol da virada e no final, pra fechar o caixão, tomamos o terceiro e provavelmente o gol que derrubara o treinador. ” Obrigado, Tréllez.”

Rogério Micale deixa o clube com o seguinte retrospecto:
13 jogos:
5 vitórias
3 empates
5 derrotas
9 gols marcados e 15 sofridos
48,71%

Sendo bem sincero, ele foi tarde. Fraco e não tem culhão pra dirigir times grandes, pelo menos agora. Então que ele busque experiencia em times de menor expressão e quem sabe, algum dia, possa dirigir outro time de séria A. Mas já adianto, no Galo não quero ver nem pintado de ouro, rsrs.

Bom, diante de todo este cenário de caos, o Atlético caminha a passos largos de não se classificar à Libertadores 2018, após 5 participações consecutivas. Mas é válido, precisamos de uma completa reformulação no departamento de futebol e jogadores. Portanto, jogar uma competição deste calibre, não daria margem a nenhuma reformulação. Então o que devemos fazer, é tirar essa fixação de G6, focar nos 45 pontos e escapar do rebaixamento. O que vier além disso, será mera consequência!

 

AVANTE, GALO!
Por: Matheus Oliveira

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