Mercado do Futebol

De menino da Vila, para o Rei do Futebol.

Pelé

“Se eu pudesse me chamaria Edson Arantes do Nascimento Bola. Seria a única maneira de agradecer o que ela fez por mim”

De Rei, para Ney.

De Rei, para Ney.

Edson Arantes do Nascimento, no papo de boleiro, Pelé, o rei do futebol. Três Corações, 2 pernas (corria 100 metros em 9 á 11 segundos), 1.251 gols em 1.365 jogos, 21 anos de muito sucesso e 75 anos no trono. Aos 11 anos já encantava e abrilhantava os olhos da torcida, principalmente do Waldemar de Brito, que descobriu o menino dos pés de ouro. Com apenas 16 anos, já jogava na Seleção Brasileira. Aos 17, disputou a Copa de 58 e já foi campeão, se bem que jogar com Didi, Vavá, Zagallo, Mazzola, entre outros, facilita demais, mas, ser bola de prata e 6 gols pela competição e ganhar do time da Casa (5-2), a Suécia de Simonsson, não é para qualquer um… Na verdade era, apenas para o Rei Pelé. Quer dizer, bicampeão mundial com Didi, Zagallo, Zito, Pepe, Garrincha, Gilmar, Djalma Santos (olha essa seleção!) na copa de 62 no Chile, tudo bem que apenas fez 1 gol na competição, mas nosso Eterno Zito deixou sua marca na final contra a Tchecoslováquia (3-1).

Falando em seleção, a época de ouro do Peixão: 62/63, queria muito ter visto o Zito puxar a orelha do Pelé. Em dois anos, o Peixe ganhou tudo, só não ganhou mais porque não teve jogo fora da terra. Paulista (9 anos consecutivos como artilheiro do campeonato) , Taça Rio-SP, Libertadores, Mundial, Taça Brasil, Taça das Américas, fora os outros anos. Alguns números em questão: em 57, emplacou como o mais jovem artilheiro do Campeonato Paulista, a mesma quantidade de gols, era de sua idade = 17. Em 59, foi o maior artilheiro da temporada com 127 gols, com apenas 19 anos. Maior artilheiro da Seleção com 95 gols em 114 jogos. Com o time a parar uma guerra, em 1969, onde o país africano vivia momento de guerra civil entre nigerianos e separatistas do Leste Africano. 32 títulos conquistados, com média de 1,5 por ano. Aos 22 anos, tinha 500 gols, 7 anos depois, fazia mais 500 para sua conta.

Copa de 70, o soquinho no ar virou referência nas comemorações.

Copa de 62, o soquinho no ar virou referência nas comemorações.

Depois de tantas conquistas, gols e gritos, aos 34 anos, encerrou o namoro de muito afeto pela redondinha, ganhando, é claro. Forte, valente, habilidoso, ator, guerreiro, comentarista do Tetra, o melhor do século. Em terra de Pelé, Maradona aplaude. O menino do pulo com o soquinho no ar.

Eterno menino da Vila e atual Rei do Futebol, muito obrigado por abrilhantar os olhos do meu vô, ensinar ao meu pai a amar o Santos, e transmitir esse amor para mim.

One Comment

  1. Dalberto Santos

    28 de março de 2016 at 21:16

    Adorei essa matéria,parabéns Gabi, não vou negar que senti orgulho de ser Santista lendo seu texto, bonito, bem escrito e bem fundamentado com informações que eu nem tinha conhecimento!Fico com aquela sensação de que perdi o melhor da festa, não vendo o Pelé no auge da carreira nem o nosso Santos como melhor time do mundo!Sensacional Parabéns!!!

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