Entrevista com o meia Felipe, do Ceará.
- Updated: 5 de agosto de 2016
Crédito: Foto / Google.
Felipe de Oliveira Silva, nasceu em 28 de maio de 1990 em Piracicaba/SP, atuou no Palmeiras, Atlético Paranaense e Ponte Preta. Atualmente está no Ceará Sporting Club. É conhecido e reconhecido por sua articulação em campo e habilidade com a bola. Muito sucesso na sua carreira!
Agradecimento: Larisse Fontana, nossa assessora de imprensa, por conseguir mais uma excelente entrevista.
1- Você nasceu no dia 28 de maio de 1990 (26 anos) em Piracicaba/SP, começando na base do Rio Branco de Americana e no Palmeiras. Comente sobre sua passagem e ensinamentos na base e profissional dos clubes paulistas. Além de suas passagens pelo profissional de ambos os times?
R: Aprendi muito nas categorias de base do Rio Branco, e também no Palmeiras. Tive muitas experiências positivas, tanto que fui aproveitado no profissional de ambos os clubes. Rio Branco joguei pouco, mas no Palmeiras tive mais oportunidades. Em 2012 participei do título da Copa do Brasil e tive a oportunidade de jogar com vários craques e treinadores consagrados, experiência que jamais vou esquecer.
2- No Atlético Paranaense, teve 4 passagens ao total, chegando a ser importante no vice-campeonato da Copa do Brasil de 2013. Qual foi a sensação de atuar em um grande clube do país? Quais os melhores e piores momentos no clube?
R: Todo clube grande tem a pressão por títulos, por boas campanhas e no Atlético não foi diferente. Você tem que saber lidar com tudo isso e trazer para o lado positivo. O único momento ruim foi no estadual de 2015 que acabamos brigando para não cair. Fora isso, só tive bons momentos com a camisa do Furacão.
3- Em 2014 e 2015, teve passagens por Ponte Preta e Figueirense. Fale um pouco sobre a passagem em cada um dos times?
R: Figueirense eu fui bastante aproveitado. Fizemos um bom campeonato e brigamos pela Sul-Americana até a última rodada. Fui uma passagem muito feliz da minha carreira. Na Ponte Preta não tive muitas oportunidades e acabei jogando pouco.
4- Chegou ao Ceará Sporting Club neste ano por empréstimo. Conseguiu dar uma maior qualidade ao meio de campo do elenco, sendo importante nesta Série B. Fale-nos sobre o projeto acesso e sobre a sua importância na equipe?
R: Meu contrato com o Ceará é definitivo até final da Série B. Não tenho mais contrato com o Atlético-PR. Estou muito feliz aqui, reencontrei meu bom futebol e estou ajudando a equipe durante os jogos. O objetivo do clube é o acesso. Temos qualidade para conquistar esse objetivo e estamos no caminho certo.
5- Qual o jogo mais marcante em sua passagem pelo Ceará? O clube tem a estrutura que ele esperava ou algo é diferente do que imaginava? Qual a imagem que tinha da equipe antes de vir a Porangabuçu? O que fez você decidir pelo Clube quando veio?
R: O jogo mais marcante foi diante do Vasco na última rodada do primeiro turno com o estádio lotado. Acredito que tinha cerca de 50 mil pessoas no Castelão. Foi uma linda festa e pude sentir a força da nossa torcida. Fiquei impressionado. O clube tem a estrutura que precisamos para desenvolver nosso melhor dentro de campo. Já sabia da estrutura por outros amigos que passaram pelo Ceará. Gosto do Nordeste, escutei muitos elogios sobre o clube e isso foi um fator importante que pesou na minha escolha de vir para o Ceará.
6- Na hora de escolher um clube novo para defender, você pensa primeiramente no projeto mostrado pelo clube ou no salário que o time está oferecendo? Fale sobre a valorização dos salários no mercado brasileiro?
R: Penso primeiro no projeto. Às vezes você tem um bom salário, mas está em um clube que não briga por nada. Isso para a valorização do atleta é ruim. Quando o clube oferece um projeto sólido, almejando títulos, as coisas tendem a ser melhores para o atleta. Pode até ganhar um pouco menos, mas tendo um excelente projeto, o atleta se destaca e, consequentemente, será valorizado futuramente. O mercado brasileiro melhorou muito em relação ao salário. Hoje você consegue fazer sua independência financeira nos clubes grandes do Brasil.
7- Você fez excelentes trabalhos nos clubes brasileiros, porém nunca chegou a vestir a camisa de um clube estrangeiro, sentiu alguma falta de experimentar culturas e modos de jogar diferentes dos praticados do país?
R: Eu tenho esse objetivo. Espero um dia ter a oportunidade de atuar fora do meu país, quem sabe na Europa. Aprender a cultura de outro país e também aprender taticamente várias formas de jogar. Hoje o mundo se espelha muito nas formações táticas do futebol europeu.
8- Qual o seu conselho para a nova geração de meios-campistas no nosso país? Ao mesmo tempo fale sobre os treinamentos e o esforço que é ser jogador de futebol atualmente.
R: Meu conselho é que aprendam a ser dinâmico. Tem que ser versátil e muito disciplinado taticamente. Os treinamentos são intensos e isso requer muita entrega e responsabilidade fora de campo. O atleta se cuidando e se alimentando bem, o ajudará a estar sempre jogando em alto nível. O futebol hoje requer muito profissionalismo.