Por que Mourinho deve abandonar o 4-2-3-1, e jogar com Remy
- Updated: 7 de dezembro de 2015
Como os campeões da Premier League, a forma que o Chelsea está jogando nesta temporada tem sido uma grande surpresa, e quanto mais tempo ele continua, mais ele confunde profissionais de imprensa e torcedores.
Certamente, vem aquele pensamento:”É apenas uma questão de tempo até que os blues encaixem uma série de vitórias. Afinal, tem um dos melhores técnicos de mundo”
Na verdade, houveram até sinais de que o Chelsea fora finalmente transformado esse mal momento, em uma sequência vitoriosa. Mas, não foi bem assim.
A vitória sobre o Norwich, apesar da magra por 1×0, parecia ter dado aquela injeção de ânimo nos jogadores. Hazard, é um exemplo. Logo depois dessa partida, uma surra 4×0 Liga dos Campeões sobre o Maccabi Tel Aviv, junto com um empate em 0x0 sem ser muito assustado com o Tottenham, parecia ter aliviado a pressão sobre Mourinho.
Mas, a derrota por 1×0 frente ao Bournemouth trouxe os campeões ao um choque de realidade.
Enquanto a equipe de defesa haviam mostrado uma melhora considerável, certamente o empate sem gols em White Hart Lane impressionou observadores com pensamento de que é o ataque do Chelsea, que continua a ser o aspecto mais preocupante da situação do clube.
Notavelmente, esta temporada Chelsea nem sequer chegou a uma média de dois gols de bola corrida. A maior parte dos gols do Chelsea vem de bola parada. Claramente, pela a crescente evolução de William no quesito.
O grande “abacaxi” de Mourinho foi decidir o seu ataque; Diego Costa e Fàbregas. Diego, que o relacionamento com o Special One estava provando uma relação nem um pouco amigável, enquanto Hazard fornecia uma rota imprevisível para que os zagueiros adversários, não consigam pará-lo na velocidade. Mas, nem isso, Mourinho tem. O que era a sua arma mais mortal há apenas alguns meses, agora se tornou seu mais fraco cérebro criativo do Chelsea. Praticamente todos os contra-ataques dos Blues, morria nos pés do belga.
Para resolver isso, há um aspecto sempre tão importante que pode mudar os dias do Chelsea. O olhar tático. O “4-2-3-1.”
O técnico Português manteve-se fiel ao 4-2-3-1 depois do sucesso de sua campanha campeã. Uma formação que viu a parceria de Matic e Fàbregas no meio. Mas, isso poderia ser agora a própria raiz dos problemas atuais.
O fraco desempenho da dupla de meio-campo tem sido fundamental; eles deixaram uma defesa exposta, e a sua incapacidade de proteger as zaga, combinado com sua falta de criatividade que na frente. O que impede o ataque dos Blues.
O estilo de Mourinho não está centrado sobre planejar uma equipe irresistível em seu jogo, ao invés, é construir uma equipe imbatível.
Sua teimosia com 4-2-3-1, no entanto, pode ser a razão Chelsea esta temporada está sendo derrotado tantas vezes, com tanta facilidade, com seus dois principais jogadores não sendo conviáveis.
O principal problema com seu sistema atual é a vulnerabilidade quando o time está perdendo ou jogando mal.
Com Willian, Pedro e Hazard, que sucesso estaria por vim? Times como o Chelsea que tiveram meio campos invejáveis com Lampard, Essien e Ballack em temporadas anteriores, não merece esse time de hoje.
Contudo, o 4-2-3-1, virou um 4-3-3.
Com forma atual do Chelsea questionável, a criação de um sistema de 4-3-3 permitiria que os Blues para começar a ofensiva, mas oferecem a opção de mudar para um 4-5-1 deve a defesa num caso de uma possível “retranca”, porém, usando as mesmas peças. A famosa, carta na manga.
Nesta imagem, o XI do Chelsea poderia ser esse.
E, em alternativa, um jogador que, sem dúvida, não tem sido dada uma oportunidade justa para jogar durante esta temporada queda do clube é Loic Remy.
O francês parece ser a peça chave. Mas, Mourinho aparentemente por soberba, pensa que esse time que ele tem em mãos, é capaz de repetir aquilo que fez na última temporada. A lei é, se o que você tem não está dando resultado, rode o elenco.
Diego Costa tem todo o crédito. Porém, Remy, tem uma qualidade a mais. Ele além de sair mais da área, marca bem, e ajuda no contra-ataque.
Sem falar no posicionamento, Remy pode além de jogar no 4-3-3, pode jogar no 4-4-2. Com Hazard improvisado. E mais um ponto que qualifica Remy é a média de gols. O francês, tem um aproveitamento muito bom em minutos jogados. Tudo corre para que o francês venha a ser o centroavante.
Jogar com Remy, dá um certo embate com Diego Costa, não discutindo a qualidade. Isso, é indiscutível, mas, sim, o posicionamento na oportunidade de gol. Remy, as vezes pode aparecer mais colocado do que o próprio Diego.
Vale o risco, Mourinho tem que arriscar. Ou arrisca, ou pode jogar a Liga dos Campeões fora. E, se perder a oportunidade do título Europeu, fazer alguma coisa pela Premier League vai ser difícil.
De uma forma ou de outra, apesar do pequeno aumento do otimismo depois exibição defensiva convincente em White Hart Lane, vê-se uma evolução de jogo do Chelsea.
Se eu fosse o Mourinho, daria uma oportunidade para Remy. Não custa nada.