Ontem e hoje foram dias agitados no triângulo de Porangabussu, duas contratações e renovações para alegrar os alvinegros

O Ceará iniciou com o anúncio do atacante João Paulo, de 22 anos (mais um vindo do Criciúma), o atleta tinha contrato com o São Paulo até fevereiro, mas sua vinda fez o vínculo ser rescindido. O atleta foi destaque da Copinha em 2015, sendo artilheiro e também ficou conhecido por uma entrevista confusa dentro da competição.

No profissional do tricolor paulista teve somente quatro oportunidades e retornou a base. Após isso, foi para o Bahia e entre idas e vindas (chegou a participar do sub-20 da equipe) por causa de problemas extra-campo fez 5 gols ao total. Nesse ano foi para o Criciúma, onde se destacou com 6 tentos em 31 jogos.

O outro reforço foi comemorado, o meia Felipe que tem a base no Rio Branco de Americana e no Palmeiras. Já entre os profissionais podemos destacar as passagens por Olaria-RJ, Guarani e Athletico Paranaense. Antes do retorno passou pelo Sanfrecce Hiroshima, onde fez 6 gols em 43 partidas.

Em 2016, chegou ao Ceará Sporting Club para dividir a responsabilidade no meio-campo com Wescley (dificilmente ficará para 2019). O atleta ajudou muito o atacante Bill a se tornar artilheiro da Série B naquela temporada, mas deixou sua marca em cinco oportunidades em 40 embates. Finalizando o clube renovou com o zagueiro Luiz Otávio e o volante Juninho.

Foto de capa: Ceará Sporting Club.

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Samuel Xavier Brito nasceu no dia 6 de junho de 1990 na cidade de São Paulo. Fostes revelado pelo Paulista de Jundiaí e tens passagens por Sport, Atlético Mineiro e Ceará. Conhecido e reconhecido pela rapidez e boa finalização

Um hobby: Vídeo Game.

Filme favorito: Quarto de Guerra.

Uma música favorita: Minha Vez- Ton Carfi.

Jogo mais marcante da carreira: Ceará x America de Natal – 2014.

Uma qualidade sua: Paciente.

Um defeito seu: Desligado.

Um orgulho: Minha família.

Uma inspiração: Jesus.

Um lugar que deseja conhecer: Israel.

Um ídolo no futebol: Nenhum.

1- Tens seu início de carreira no Paulista e no São Caetano. Como foi ter o pontapé no futebol atuando no interior paulista? Como é ver dois clubes que já tiveram seus momentos de glórias nacionalmente em situação delicada atualmente? O que poderia destacar de sua passagem em ambas as equipes? Como foi fazer seu primeiro gol na carreira pelo Paulista de Jundiaí?

R: É todos nós sabemos, que o futebol do Interior Paulista é muito forte no cenário brasileiro, dali saiu jogadores importantes no Brasil. Para mim foi muito importante atuar no Paulista de Jundiaí e no São Caetano, muito mais no Paulista, no clube passei cinco anos e muito interessante para mim, tive a minha base e vi muitos atletas importantes, tenho gravado, o Réver, o goleiro Victor, que eu vi jogar e atuei junto depois. Foi muito positivo jogar nesse clube que é muito forte na sua região e fui campeão da Copa do Brasil, uma história importante e sou grato a esse clube.

R: Infelizmente passam por um momento delicado, o São Caetano conseguiu se recuperar retornando ao campeonato estadual. O Paulista de Jundiaí tem tentando recuperar a sua grandeza no futebol brasileiro, mas pessoas sérias procurando erguer o clube, fazendo as coisas certas, eles tem tudo para fazer o Paulista grande de novo.

R: É meu primeiro gol foi no Paulista de Jundiaí, muito importante para mim marca com a camisa do clube, uma equipe que tem uma história muito bonita no cenário nacional e isso foi muito interessante para mim e um orgulho marcar o primeiro gol no profissional com a camisa do Paulista de Jundiaí.

2- Passou por Sport e Atlético Mineiro. Como definiria a estrutura e a torcida de ambas as equipes? No Atlético foi contratado através de Oswaldo de Oliveira (também treinador na época de rubro-negro pernambucano), o que para você representa tê-lo como admirador de seu futebol? Fez quase 150 jogos com a camisa do Sport, qual momento destacaria e como foi conquistar a Taça Ariano Suassuna e o Estadual? Pensaria em voltar ao Galo em algum dia?

R: O Oswaldo de Oliveira considero como um pai meu no futebol, tivemos uma passagem muito intensa pelo Sport, nos conhecemos e foi muito bacana, ele falava muito comigo, me apoiava bastante e me cobrava. O que ele fez por mim, na questão de sair do Sport, ele passou pelo Corinthians e foi para o Atlético Mineiro, ele pediu minha contratação lá e para mim é muita alegria do tamanho da história do Oswaldo, tanto no Brasil, como no Japão, nos Emirados, você ter um treinador ser admirado no seu futebol. Espero algum dia trabalhar com ele novamente.

R: Sobre voltar ao Galo, seria bom, foi pouco tempo lá, mas foi muito bom em termos de aprendizado, quem não quer vestir a camisa do tamanho do Atlético, se tivesse oportunidade, voltaria com muito orgulho. Daria o máximo para conquistar títulos e permanecer por muito tempo no Atlético, que é um clube a qual tenho um carinho enorme.

R: É joguei no Sport e no Atlético Mineiro, dois clubes importantes na minha carreira. O Sport quando saí do Ceará em 2015, passei pelo clube e fiquei 2015/2016 e 2017, onde tive um dos melhores momentos da minha carreira no primeiro e no segundo ano com a camisa. Em 2015 conseguimos o sexto lugar, uma colocação muito difícil de ser alcançada pelo um time do Nordeste, sendo uma marca para o grupo, para a carreira e foi muito interessante para mim. No Atlético Mineiro, foi um orgulho para mim ter vestido essa camisa, uma marca na minha carreira, um clube de massa, onde aquela torcida maravilhosa, apoia demais com intensidade e cobra também. Como também a torcida do Sport, por que sabe do peso que o clube tem, então dois clubes muito importantes.

R: É completei 100 jogos, quase cheguei aos 150. Tenho muito respeito e carinho pela instituição, muitas amizades, tenho muitos jogadores amigo meus, tenho muito orgulho de ter vestido essa camisa e chegado a marca de 100 partidas. É um peso no cenário nacional, foi muito importante conquistar a Taça Ariano Suassuna e o Estadual, sendo que o pernambucano foi um título difícil, pois teve o jogo da volta contra o Salgueiro com um campo muito irregular, mas conseguimos e foi muito importante para mim, conquistar algo com o Sport, uma camisa com muita grandeza.

3- No Ceará está com a marca de quase 100 embates, o que poderia falar sobre sua primeira e segunda passagem pelo clube? Seu desejo é permanecer, caso sim o que a diretoria tem feito para contar com você na próxima temporada? Como foi conquistar a Copa do Nordeste tendo real participação em alguns lances decisivos na campanha? O gol que fez no Vitória foi um divisor de águas no seu retorno?

R: É a meta, a gente conseguiu permanecer na Série A, era nosso objetivo. Claro, a Sul-Americana seria muito importante para nós evidentemente, para o clube, mas nosso objetivo era mesmo ficar na Série A. Nós ficamos muito tempo na zona de rebaixamento e você conseguir ter esse êxito de sair da zona de rebaixamento, tirou um peso da gente e claro que fomos para o jogo contra o Vasco para procurar vencer e conquistar essa classificação para Sul-Americana, mas a causa principal nós conseguimos.

R: É muito importante termos conquistado a Copa do Nordeste, temos feito bons jogos com a camisa do Ceará, o jogo contra o Bahia a primeira da final, poder ter um passe para o Ricardinho fazer o gol, na volta fazer um gol contra o Vitória quando a gente estávamos precisando. Fico feliz em ter ajudado nossa equipe a vencer.

R: Falar do Ceará é muito emocionante para mim, um clube que tenho um carinho enorme e onde fiz uma história linda, tenho mais de 100 jogos com a camisa do Ceará. Na primeira passagem em 2014/2015 conquistar o estadual e logo em seguida o título da Copa do Nordeste de uma maneira invicta, muito importante para mim e para o time. Sou muito grato ao Ceará e eu amo esse clube.

R: Permanecer é um desejo, mas não depende somente de nós. Pois o meu passe está alinhado com o Sport e a política lá estava indefinida, agora que assumiu o novo presidente, mas creio que vai resolver a situação nesta semana. No entanto meu desejo é permanecer.

4- O lateral tem duas preocupações na hora da partida, uma, ser ofensivo, outra conseguir êxito na defesa. Faça uma inferência sobre o modo de treinamento para esta posição? Quais os ensinamentos que pode passar para a nova geração de laterais do país? Tens uma longa estrada a fazer em sua carreira, então para você, quais as principais realizações que tens projetados, ainda não realizou e quer realizar, até o fim de sua carreira?

R: Na minha carreira conquistei alguns títulos e isso foi muito bom. O que tenho a realizar é jogar fora do país, eu tenho muita vontade de jogar na Ásia, atuar no Japão seria muito positivo, pela cultura e organização do local, pelo que são, o modo de futebol que ele tem, encaixaria muito bem, então seria uma realização para minha carreira.

R: O lateral para jogar, que tem ser muito bom ofensivamente e saber marcar também, se dedicar nos treinamentos. Primeiramente tem que estar muito bem fisicamente, você tem que chegar no ataque muito bem e ainda ter força para marcar. Mas a prioridade é de marcar, por que você não levando gol, pode chegar com qualidade e tranquilidade no ataque para dar um passe ou fazer um gol. Tenho como prioridade, marcar para depois chegar lá na frente para ajudar da melhor maneira.

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O alvinegro cearense por meio das redes sociais encaminhou os novos reforços e com retorno

Dos cinco novos nomes, dois vem para o setor defensivo. O lateral-direito Cristovam a priori é o único garantido como titular até o momento, o atleta teve a base no Internacional e Corinthians, além disso teve destaque no Feirense-BA, JMalucelli-PR e FK Senica (Eslováquia). Antes estava no Suwon Bluewings (Coréia do Sul), sendo empréstimo junto ao Paraná.

Outro que tem relação com o Paraná (ano passado esteve) é o zagueiro Charles com passagens por Joinville, Fortaleza, Paysandu e Nagoya Grampus (Japão). No Ceará teve uma passagem em 2015 e 2016 com 102 partidas, sendo 100 partindo como titular e 3 gols (um foi na final da Copa do Nordeste em 2015 contra o Bahia).

Hyun Sol Kim ou Francisco (Chico) já era um jogador bem quisto no clube, estava no Pohang Steelers (Coréia do Sul, de onde é descendente). Foi revelado pelo Atlético Sorocaba-SP (não existe mais) e tem passagens por Tupi-MG, Bragantino, Capivariano e CRB, onde teve 52 partidas e 8 gols em 2017.

Para finalizar tem dois atacantes, o primeiro é Vitor Correia (Feijão) tem sua base e profissional no Paraná (foram cerca de 40 partidas com a camisa do clube). Além disso, passou pelo sub-20 do Coritiba e no profissional do Criciúma e nesse ano foram 27 jogos e 6 gols, fazendo uma interessante Série B pelo time carvoeiro, se destacando pela velocidade.

Willie, apesar do nome não muito considerado pela torcida já tem sua formação pelo Vitória (mais de 50 embates) e passou pelo Vasco em 2013, além de rodar por Atlético Goianiense, Red Bull Brasil, FC Bosotani (Romênia), Apollon Smyrnis (Grécia) e estava no Servette (Suíça), onde fez 10 gols em 28 jogos.

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O planejamento do alvinegro cearense inicia com um volante rebaixado do Sampaio Corrêa e um atacante do Corinthians por empréstimo

O objetivo da matéria é descrever um pouco de cada atleta, William Oliveira transitou muito entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro, seus maiores destaques foram no Sport Capixaba e no Madureira (em três passagens pelo tricolor suburbano teve 32 partidas) e assim chamou a atenção do Vasco da Gama.

Já no cruzmaltino, disputou a Série B e fez 20 partidas no total, apesar das aparições recorrentes não permaneceu. Ainda sim, ficou tentando a sorte até chegar no Sampaio Corrêa, onde teve a maior sequência em um ano (32 jogos), apesar do rebaixamento havia chamado a atenção do Ceará por ser um dos pilares no título da Copa do Nordeste.

Matheus Matias após se destacar no sub-17 do ABC subiu ao elenco profissional do elefante potiguar ano passado e já tinha feito boas partidas na Série B, mesmo com rebaixamento. Nesse ano, com as dificuldades financeiras do clube, a base foi aproveitada e o atleta chegou a ser um dos principais artilheiros do Brasil.

Muito por isso chamou a atenção do Corinthians, que procurava jovens revelação por um valor baixo no mercado. No alvinegro paulista não teve muitas oportunidades, apesar da torcida achar interessante sua exposição, ele chegou a atuar no sub-20 do time de Parque São Jorge e agora terá mais espaço para mostrar sua velocidade e faro de gol.

Foto de capa: Ceará Sporting Club.

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Ricardo Dias Acosta nasceu no dia 15 de dezembro de 1985 na cidade de Rosário do Sul-RS. Fostes revelado pelo Iraty-PR e tem passagens por Londrina, Ponte Preta e Al-Ettifaq (Arábia Saudita). Atualmente está no Ceará Sporting Club. Conhecido e reconhecido pelos passes magníficos e batidas de faltas certeiras

A entrevista foi concedida na sede do Ceará SC e teve como pautas as suas experiências nos antigos clubes (Iraty, Caxias, Linense, XV de Piracicaba, Londrina, Ponte Preta e Al-Ettifaq). Além disso, contou sobre a atual fase do alvinegro cearense. Obs: É o fato que a entrevista foi feita em outubro e o clube se garantiu na Série A e o meia renovou contrato para 2019.

Ficamos muito agraciados pelo fato de ter uma entrevista presencial, esperamos que seja a primeira de muitas. Sobre o Ricardinho, desejamos sucesso e sorte na carreira, um atleta comprometido com a causa alencarina e muito respeitado pela torcida. O ano de 2019 promete e esperamos que ele faça parte com sua maestria.

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Zagueiro do time alvinegro terminou o ano como titular do Vozão. O Ceará, após muita entrega na Série A do Campeonato Brasileiro, terminou a competição na 15º posição, garantindo assim sua permanência na disputa em 2019. Atleta do Vozão na reta final do Brasileirão, o zagueiro Valdo destacou a entrega e dedicação do grupo durante as trinta e oito rodadas da primeira divisão.

“Nossa equipe teve um início muito complicado na Série A e muitos já falavam que estávamos na segunda divisão, mas acreditamos até o final e isso fez toda a diferença. Não deixamos de lutar, de nos dedicar e de trabalhar firme para dar a volta por cima na temporada. O grupo está de parabéns por isso”, afirmou.

Ainda de acordo com o jogador, a chegada de Lisca foi muito importante para a confiança o elenco. “Lisca teve papel fundamental nesta nossa recuperação na Série A. Não só dentro de campo, mas fora também, conversando, dando apoio e confiança aos jogadores. Ele foi importantíssimo para que o Ceará permanecesse na primeira divisão”.

Crédito da imagem: Bruno Aragão/Divulgação/Ceará SC.

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Meia-atacante brasileiro ficará no clube pelos próximos três anos. Principal contratação do Pafos FC, do Chipre, o meia-atacante Lulinha, com passagens por Corinthians, Bahia, Botafogo-RJ, está na torcida por outro ex-clube dele: o Ceará. ‘Joga fácil’, como era carinhosamente chamado pelo torcedor do Vozão, Lulinha falou sobre a expectativa de ver o clube conquistando uma vaga na Copa Sul-Americana no domingo no duelo com o Vasco.

“O Ceará tem tudo para conquistar essa vaga na Copa Sul-Americana. A equipe vai ter um jogo difícil contra o Vasco, que precisa vencer para escapar do rebaixamento. É uma partida tensa, mas o Ceará estará em casa, diante da sua torcida. Isso vai ajudar muito. Conheço a torcida do Ceará e sei que ela é fundamental durante os noventa minutos”, afirmou.

Ainda de acordo com o atleta, o Vozão tem um lugar especial em seu coração: “Sou muito grato ao Ceará e ao povo cearense por tudo que passei. Foi um período muito importante em minha carreira. Torço muito pelo Ceará e sempre acompanho o clube. Foi um dos melhores momentos da minha carreira. Guardo tudo na memória com muito carinho”, disse.

Vida no Chipre:

No Chipre desde o meio do ano, Lulinha destacou o desejo de conquistar títulos com a camisa do seu clube. “Estou aqui no Chipre há pouco tempo, mas é um país muito bonito. O futebol aqui é uma paixão, sem dúvida, e os clubes costumam investir. O Pafos é um clube tradicional e organizado. Espero fazer uma grande temporada aqui para conquistar títulos com essa camisa”.

Crédito das imagens: Divulgação/Pafos FC.

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Samuel Xavier, titular do Ceará no Brasileirão, comemorou a permanência do time na Série A e fala também de sua temporada com a camisa do Vozão. “Foram jogos duros, em que a gente passou um sufoco, mas que agora a gente pode respirar um pouco. Ficamos muito felizes pela permanência, e agora precisamos pensar em vencer essa última partida para quem sabe chegarmos à Sul-Americana do ano que vem”, falou. Samuel disputou 24 jogos do Ceará no Brasileirão, deu quatro assistências e marcou um gol.

Na defesa, o lateral colaborou com pelo menos um desarme ganho por jogo e venceu cerca de cinco duelos com o atacante adversário em cada partida disputada. “Colaborei com o time e dei meu máximo com essa camisa. Nós tínhamos total confiança em tudo que estávamos fazendo e sei que seremos lembrados aqui”, concluiu Samuel. O lateral tem seu contrato de empréstimo finalizando em dezembro deste ano. “Eu amo esse clube, é minha segunda passagem por aqui e agradeço a todos que participaram dessa minha temporada no Vozão”, agradeceu Samuel que tem vínculo com o Sport Recife.

Foto de capa: Mauro Jefferson/Ceará SC.

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O alvinegro chegou a marca de três triunfos seguidos pelo mesmo placar (em 2017 o tento de Leandro Carvalho, nesse ano na casa do adversário o gol foi de Juninho Quixadá)

A torcida ontem fez novamente a sua parte, 48 mil torcedores empurraram a equipe que apesar do domínio territorial e de posse, demorou para fazer o único gol do duelo. O primeiro lance de perigo foi do adversário, aos 7 minutos cruzamento e a bola passou por toda a extensão da área. Logo após, o arqueiro Richard já começava seu destaque, pois Arthur finalizou, mas ele defendeu. Antes do gol, o goleiro paranista ainda interveio em dois lances, nas finalizações de Calyson e Leandro Carvalho.

Já aos 32 minutos, penalidade máxima, Juninho tão criticado no primeiro semestre, começou a sua volta por cima na partida contra o Fluminense (onde quase fazia um belo gol de falta), todavia o tento estava guardado para uma cobrança perfeita, alívio alencarino. Após o lance, a equipe do Ceará segurou o ímpeto do Paraná no restante do primeiro tempo e ainda tentou com Ricardinho, contudo a bola foi para o lado da rede. No segundo tempo, a situação se manteve, no primeiro minuto o time paranista tentou de cabeça, mas sem perigo.

O Ceará ainda procurou o gol de um maior aconchego, porém Luiz Otávio cabeceou para fora e além disso Leandro Carvalho e Arthur pararam no goleiro Richard (ele evitou um resultado mais elástico). Lisca adotou uma postura mais contundente nas substituições, Felipe Azevedo, Cardona e Ricardo Bueno entraram, contudo pouco produziram. Vale ressaltar o apoio da torcida na saída do atacante Arthur, no final ainda teve a reposição errada de Éverson, no entanto o zagueiro Luiz Otávio aliviou sua barra.

Foto de capa: Fernando Ferreira/Ceará SC.

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De quase rebaixado a uma grande esperança de permanência, esse é o resumo que podemos inferir sobre a passagem do alvinegro na Série A 2018

A primeira rodada veio cheia de expectativa, o Ceará voltava após 7 temporadas e teve o baque da derrota do Santos por 2 a 0 e uma atuação abaixo da média. Depois disso, as coisas foram se dificultando para Marcelo Chamusca, um empate em casa (0 a 0) para o São Paulo e a chance perdida por Felipe Azevedo deixou a torcida apreensiva, na terceira rodada, uma derrota acachapante para o Flamengo por 3 a 0, nem a torcida animou os jogadores, o apoio existiu, mas o futebol não. Na sequência, um empate alentoso contra o time misto do Corinthians na sua Arena por 1 a 1, Wescley mostrou habilidade, tempo depois ele se machucou e deixou uma certa lacuna.

As últimas partidas de Chamusca foi um empate ruim, mas necessário contra o América Mineiro em casa por 2 a 2, Pio diminuiu o vexame, pois a equipe estava perdendo de 2 a 0 e sendo engodado, para finalizar, a derrota para o Vitória em Salvador por 2 a 1 em um calor enorme e pênalti de Éverson no final da partida. Jorginho, chegou para motivar e rodar o elenco, na realidade ele fez o segundo e foi muito ruim por sinal, para resumir derrotas para o Grêmio (1 a 0) em casa, Chapecoense (2 a 0) em Santa Catarina e o Cruzeiro (1 a 0), gol de Sassá, o técnico pediu demissão para comandar o Vasco (ele colocou a desculpa de problemas familiares).

Lisca chegou na rodada de número 10 e pela frente tinha o Botafogo no Nilton Santos, um empate de 0 a 0 que poderia ser melhor, após a lesão de Yago que deixou o time desguarnecido. No duelo seguinte, o Palmeiras que abriu vantagem, mas o alvinegro foi valente e num apoio gigantesco da arquibancada conseguiu o empate, a mística do “Eu acredito” apareceu, antes da parada da Copa, Naldo até fez o tento de um triunfo, mas Roger Guedes fez dois e o Atlético Mineiro venceu em casa, seria a primeira vitória que veio a posteriori. No dia 18 de julho, gol de Arthur e Ceará 1×0 Sport, o alvinegro agora sim iniciou seu momento de redenção.

No Beira-Rio, embate equilibrado, mas um erro deixou o Internacional com a vantagem, 1 a 0. A diretoria queria rever a força do Presidente Vargas (como em 2015) e o time venceu novamente, gol de Leandro Carvalho e o placar simples contra o Fluminense. O primeiro triunfo fora de seus domínios veio contra o Paraná (já rebaixado), gol de Juninho Quixadá, esse resultado mínimo já levava esperança de dias melhores ao torcedor. No fim do turno, três empates seguidos, contra o Santos (1 a 1), Atlético Paranaense (0 a 0) e Vasco da Gama (1 a 1), placar positivo por ser fora de casa e com a expulsão de Samuel Xavier.

Na segunda volta, uma derrota para o São Paulo no Morumbi, outro vacilo e um 1 a 0 que poderia ser evitado. Mas o momento glorioso, veio no chute de Leandro Carvalho, vitória sobre o Flamengo em um Maracanã lotado, após isso os times começaram a observar o Ceará. Na vigésima terceira rodada, o alvinegro venceu o Corinthians por 2 a 1, vale destacar o gol de falta do arqueiro Éverson, sem chances para Walter, o time manteve sem perder, após empatar contra o América em Minas (0 a 0) e triunfar sobre o Vitória em casa (2 a 0), com belo gol de Samuel Xavier.

Em Porto Alegre, o divisor de águas, apesar da derrota para o atual campeão da Libertadores, a atuação foi uma das melhores, sendo que ficou na frente do placar em duas oportunidades e teve a chance de abrir uma vantagem com o terceiro tento. Mas a recuperação veio com o 3 a 1 sobre a Chapecoense em casa, o segundo tempo foi digno de um treino. Finalizando teve um empate contra o Botafogo (0 a 0), Arthur perdeu um pênalti, a derrota para o Palmeiras no Pacaembu (2 a 1), as vitórias sobre o Cruzeiro (2 a 0) no Mineirão e Atlético Mineiro (1 a 0) e na última rodada uma derrota para o Sport (1 a 0) na Ilha do Retiro.

Imagem de capa: Ceará Sporting Club.

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