Ruy Franco de Almeida Junior nasceu no dia 26 de janeiro de 1989 na cidade de Itapeva-SP. Tens passagens por Coritiba, América Mineiro e Operário-PR. Atualmente está no Vitória. Conhecido e reconhecido pelo chute de fora da área e pelas assistências

1- Como você analisa as suas passagens pelos clubes e a sua evolução como atleta?

R: Como todo atleta, tive altos e baixos nos clubes por onde passei, creio que as lesões me atrapalharam um pouco em algumas equipes e a sequência de jogos me deram uma condição em outros, onde eu consegui mostrar o meu real valor. Tenho carinho por todos os clubes onde tive o privilégio de atuar. Hoje me considero um atleta de verdade, vivo a minha profissão realmente, coisa que no começo da carreira, até pela pouca idade, não tinha essa visão, que só o tempo e a experiência te oferece.

2- Atuou em equipes como Vilhena-RO, Ribeirão (Portugal), Arapongas-PR e Maringá. Quais foram os principais momentos nessas equipes? Como foi atuar fora do país e também no futebol rondoniense? Existe alguma semelhança?

R: No Vilhena eu fiz parte de um elenco onde fomos campeões, porém, não atuei em muitas partidas. Em Portugal tive uma lesão séria (púbis), onde eu tive que retornar ao Coritiba, clube detentor do meu passe, para eu me recuperar. No Arapongas, eu tive uma sequência boa onde eu consegui mostrar um pouco do meu futebol e consequentemente fui disputar a Série D do campeonato brasileiro pelo Maringá. Lá, eu consegui me destacar individualmente e assim ir jogar no Operário no ano seguinte e conquistei o título inédito pelo clube.

3- Em 2015 o Operário fez história quebrando o jejum de 103 anos sem ganhar nenhum título e você foi um dos jogadores destaque no campeonato todo e contribuiu para essa conquista do clube, o que isso significou para você e para a sua carreira?

R: Em 2015 acho que foi um ano fundamental na minha vida e na minha carreira. Montamos uma verdadeira família no Operário e conquistamos o Título merecidamente. Consequentemente tive oportunidade de voltar ao mercado do futebol e retornei ao Coritiba para dar sequência no meu sonho de criança, que era um dia ser jogador de futebol.

4- Observando o andamento da sua carreira, pude perceber que a torcida do Coelho tem um carinho enorme por você, mesmo com o rebaixamento. Como se sente com isso tudo? Como vai ser enfrentar o América na Série B nesse ano?

R: Primeiramente só tenho palavras de carinho e muito respeito pelo clube, pelos funcionários e por todos os torcedores que me apoiaram do começo até o fim. Infelizmente não consegui, junto da minha equipe, deixar o América na Série A, que pra mim seria mais importante que o título da Série B no ano anterior. Sou extremamente grato ao Coelho. Hoje defendo o Vitória, vai ser diferente. Tenho muito respeito pelo América Mineiro, mas vou dar meu melhor com a camisa do Vitória.

5- Acertou com o Vitória, quais são as suas perspectivas nessa reta inicial? Como vai ser a disputa da vaga com o meia Andrigo? A prioridade é o acesso na segunda divisão ou uma conquista de Copa do Nordeste ou estadual?

R: Acertei com o Vitória e tenho uma perspectiva muito positiva. É um clube gigante, que não merece estar na Série B. Vou trabalhar firme para sempre estar em campo para poder ajudar a minha equipe a conseguir os objetivos traçados pelo clube. Sobre a disputa por posição eu vejo uma disputa sadia, quanto mais atletas de qualidade e todos trabalhando e se doando 100% para estar bem, quem tem a ganhar é o atleta e o clube. O Vitória é um clube gigante, ele tem que entrar nas competições sempre pensando em títulos. Claro vamos nos doar ao máximo para brigar por todos e representar essa camisa da melhor maneira possível, mas vejo como prioridade sim a volta à elite do futebol brasileiro.

6- O seu contrato com o Coritiba foi renovado ano passado, você pretende voltar atuar no time num futuro próximo ou tem outros planos? Como é a sua relação com a diretoria da equipe? O fato de ter sido revelado no clube, o coloca com algum carinho perante ao Coxa?

R: Meu contrato ainda pertence ao clube e tenho carinho e gratidão por eles. Mas agora penso somente no Vitória, nesta temporada que se inicia. Estou muito feliz com essa oportunidade de vestir a camisa do EC Vitória e vou me doar ao máximo para representar da melhor maneira possível o time. Como em todos os clubes onde eu passei, eu sempre tive bom relacionamento com todos os dirigentes e funcionários do clube.

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O meia Danilo Rios concedeu entrevista ao Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador

1- Nascido no dia 06 de Setembro de 1988, na cidade de Jacobina-BA. Teve sua primeira oportunidade nas categorias de base do Bahia. Qual foi seu aprendizado a partir da base, até a estréia no profissional

R: Sou nascido em Jacobina mas na verdade criado em Maracujá, um povoado da cidade de Serrolandia-BA. Cheguei ao Bahia com 11 anos e aprendi muito, trabalhei com profissionais muito bons e jogadores também que me ensinaram bastante.

2- Ainda defendendo as cores do Tricolor Baiano, conseguiu sua primeira convocação para a seleção brasileira Sub-20. Neste período foram 12 dias integrado com a delegação em torneios no Japão. Fale sobre a importância desta convocação e a experiência que sentiu em defender as cores de seu país

R: Defender a seleção foi uma experiência muito especial, é uma sensação única defender o seu país. Time o prazer de jogar com Pato, Wilian entre outros grandes jogadores que nos ajudaram a ser campeões daquele torneio no Japão.

3- Chegou a equipe do Bahia aos 12 anos, com campanhas de destaques ainda na categoria de base, sendo campeão baiano Juvenil em 2005, ainda artilheiro da competição com incríveis 27 gols. Mesmo despertando interesse de diversos gigantes do país, você esperava se profissionalizar tão jovem?

R: Sou um dos maiores artilheiros da história das categorias de base do Bahia, isso me deixa orgulhoso porque é um clube que revelou diversos craques. Foi muito desafiador estrear profissionalmente com 17 anos, vestir a camisa 10 do Bahia também não é fácil porque é uma torcida apaixonada e muito exigente, mas graças a Deus consegui fazer meu trabalho e ajudar o clube a sair de uma situação muito difícil que se encontrava na Série C. Sou muito grato ao clube e a torcida que me deram oportunidade e sempre me trataram com muito carinho.

4- Aos 19 anos, foi contratado pelo Grêmio em meados de 2007. Qual a expectativa criada por você ao ser contratado por um dos maiores times do Brasil? E como foi sua adaptação no Sul do país?

R: Escolhi ir para o Grêmio, na época tinha outras propostas mas pensei bem, é um grande clube e aprendi muito lá também. Infelizmente não consegui jogar como joguei no Bahia nas poucas oportunidades que tive, não consegui me adaptar rapidamente, isso me atrapalhou muito.

5- Após não ter muitas oportunidades na equipe gaúcha, foi emprestado ao Vitória e Atlético-MG, onde em 2008 teve a oportunidade de trabalhar com o Sérvio Petkovic. Qual a importância de ter um jogador como ele no time ? E conte sobre não ter atuado com a camisa do Atlético, mesmo na época sendo o 10 da equipe.

R: Talvez o Atlético seja o clube que mais fico triste ao lembrar. Não joguei sequer um jogo e sinceramente até hoje não entendo, treinava muito bem, era elogiado por todos e mesmo assim não tive oportunidade, os próprios jogadores não concordavam. É sempre bom ter um jogador experiente e vitorioso no grupo, no Galo tinha Pet, Marques, era muito bom treinar com eles.

6-  Ao longo de sua carreira, foi comandando por diversos grandes treinadores do cenário nacional, dentre eles, Mano Menezes, Marcelo Oliveira, Vadão, Geninho, Beto Almeida e outros. Quais você considera mais importante e que te ajudou no decorrer de sua carreira?

R: Trabalhei com grandes treinadores, aprendi muita coisa boa e ruim também, mas o melhor e mais importante na minha carreira se chama Gilmey Aimbere, hoje está nas categorias de base do Palmeiras, com ele aprendi muito e joguei o meu melhor futebol até hoje.

7- Em sua carreira, passou por diversos clubes do interior brasileiro. Qual a principal diferença entre uma grande equipe da capital e uma de interior? Gostaria de ter jogado fora do Brasil?

R: Há muita diferença entre clube grande e clube pequeno, nos clubes grandes a pressão é bem maior, mas você tem melhores condições de trabalho, estrutura, ganha bem. Clube pequeno as condições de trabalho e estrutura geralmente são muito difíceis, infelizmente no futebol brasileiro a diferença é muito grande.

8- Em 2018, teve a oportunidade de atuar por 3 equipes (Jacuipense, Lagarto e Sergipe) atualmente sem time, qual sua expectativa para a próxima temporada? E como você avalia seu desempenho no ano de 2018?

R: O ano de 2018 foi difícil pra mim e já era esperado por que eu vinha de duas cirurgias no joelho e um longo período sem jogar, mas graças a Deus consegui uma sequência de jogos e desempenhar um bom futebol.

9- Em sua trajetória no futebol, qual a principal lição que você levará para o resto da vida?

R: O futebol é maravilhoso, ser jogador de futebol profissional é um sonho realizado, fiz muitos amigos e sou muito feliz por ter chegado onde cheguei. Mas é importante que as pessoas saibam também como é desgastante e difícil, muitos jogadores brasileiros sofrem, passam diversas dificuldades, a grande maioria não consegue jogar em grandes clubes, outros passam anos e nem chegam a se tornar profissionais, a realidade aqui no Brasil é bem diferente do que a maioria das pessoas pensam.

Por: Gustavo Ferreira Machado

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O zagueiro lamenta estar suspenso e torcerá pelo Rubro-Negro baiano contra o Vozão neste sábado.

Neste sábado, 15, o Vitória irá visitar o Ceará pelo Campeonato Brasileiro. Lucas Ribeiro, jovem zagueiro que tem se destacado pela equipe ultimamente, foi expulso no duelo contra o Vasco no último domingo e não poderá jogar, mas garantiu que estará na torcida pelo triunfo do time baiano.

“Infelizmente não estarei presente nesta partida contra o Ceará, que será uma decisão para a nossa equipe, mas ficarei na torcida pelo grupo. Tenho certeza que a equipe vai buscar um grande resultado fora de casa diante de um adversário perigoso, que vem vivendo um momento muito bom na Série A também“, disse o defensor.

A projeção do jogador é de melhora no rendimento para as próximas rodadas da competição, pois o grupo tem totais condições de conseguir manter a sequência.

“Nosso momento é muito especial na temporada. Isso é muito importante. O grupo está confiante e motivado para continuar evoluindo na Série A. Abrimos uma boa vantagem para o Z4 e queremos continuar nos afastando da zona de rebaixamento“.

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Aderllan Leandro de Jesus Santos nasceu no dia 9 de abril de 1989 na cidade de Salgueiro-PE. Fostes revelado no Salgueiro e possuís passagens por Sporting Braga, Valência e São Paulo. Atualmente está no Esporte Clube Vitória. Conhecido e reconhecido por ser xerife e bom na cobertura

1- Fostes revelado pelo Salgueiro AC e depois pelo Araripina. Como é atuar no clube de sua cidade e dos arredores também? Como analisa o rebaixamento do Carcará à Série D, tem vontade de no final de sua carreira em retornar a equipe pernambucana? Como é o chamado clássico do sertão? O Salgueiro ou o Araripina teria chances de conseguir melhores resultados nos próximos anos?

R: Bom jogar no clube de sua cidade, o que lhe acolheu, foi uma boa passagem, sendo um passo muito importante na minha vida. Tanto o Salgueiro, como o Araripina, pude começar como profissional, jogar a segunda divisão do pernambucano e subir com o Araripina. Graças a Deus, deu tudo certo e os dois clubes foram importantes na minha caminhada.

2- Pulou logo para Portugal, atuando no Trofense e depois no time B e principal do Sporting Braga. Quais as principais diferenças entre o time A e B dos clubes daquele país? Como descreveria a sua passagem pelo Trofense? O que Portugal e Brasil ainda tem de comum na cultura ou no futebol? Como analisas o crescimento do time de Braga e a utilização de vários brasileiros em sua equipe? Uma coisa tem haver com a outra? Conte-nos sobre o teste no Trofense?

R: Mais uma vez conto sobre os dois times de Portugal. Trofense, clube que abriu as portas, pude aprender ali várias coisas a ser jogador profissional, a cumprir regras e entre outras coisas. Me abriu as partidas e sobre o Braga, tudo o que eu conquistei, eu devo a equipe, é um clube que levarei para o resto da minha vida e no meu coração.

3- Atuou por Valencia e São Paulo. Quais são as semelhanças e diferenças entre atuar num clube tradicional da Espanha e do Brasil? Por que teve poucas oportunidades com a camisa do São Paulo? Ainda tem contrato vigente com o Valencia, está em seu pensamento retornar a equipe em algum momento? Conte-nos sobre o principal momento com a camisa do time espanhol? Como definiria a torcida e a estrutura das respectivas equipes? Como foi atuar numa Champions League?

R: São duas equipes que lutam por objetivos diferentes, não por causa da qualidade e sim que se tratando da Liga Espanhola tem Real Madrid, Barcelona, que são equipes com poder econômico estratosférico. Mas o Valência sempre chega na cabeça, em terceiro, acredito que há três anos brigou até faltando cinco ou seis rodadas pelo título. Mas é difícil, em termos de estrutura, o Valência sempre revela muitos bons jogadores, craques, atletas que são tops em seus clubes, no caso de Juan Mata, David Silva, entre outros. E o São Paulo todo campeonato que entra, é para brigar por títulos, torcida gigante, hoje em dia eles são primeiro lugar do Campeonato Brasileiro e cara são duas equipes que vou levar sempre no meu coração.

4- Atualmente está no Esporte Clube Vitória. Como vês este processo de soerguimento do elenco durante o campeonato e você estar participando ativamente disto? Como analisas esta mudança do zagueiro que possuía maior vigor físico para um atleta mais técnico e presente no ataque para ajudar? Sul-Americana seria a meta estipulada pela diretoria para o decorrer da Série A?

R: A gente estava levando muitos gols, agora nesses últimos três jogos, levamos somente um gol, tentaremos pontuar fora de casa, por que é importante também. Principalmente em casa, fazer o dever que é conquistar os três pontos, se Deus quiser vai dar tudo certo na nossa caminhada e chegar o quanto antes no nosso objetivo que é os 45 pontos. Somar e fazer isso até chegar aos 45 e depois ver o que acontece, se podemos chegar na Sul-Americana e o que for, porém a caminhada é longa e existem equipes muito parelhas, difíceis de serem batidas. Você viu no domingo, o jogo Ceará contra o Flamengo, o Ceará ganhou no Maracanã de 1 a 0, o Campeonato Brasileiro é o mais complicado do mundo.

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Após goleada para o Grêmio reserva por 4 a 0, o clube baiano anuncia PC Carpegiani para obter um rumo melhor na Série A, confronto contra o Palmeiras será a primeira de muitas decisões

Chegou o “Salvador” da pátria (faço alusão a capital da Bahia) no Esporte Clube Vitória. Em décimo sexto lugar, a equipe acumulou quatro resultados negativos (contra Santos, Atlético Paranaense e no seu clássico), muito pelo sistema defensivo com deficiências nas laterais e um meio-campo onde a criação não é prioridade. O trabalho é grande, pois existem equipes em crescimento, enquanto o time está em declínio latente, mesmo antes da demissão de Vágner Mancini. Nomes como Jair Ventura, Zé Ricardo (foi para o Botafogo) e Levir Culpi foram analisados.

Paulo César Carpegiani, de 69 anos já treinou o Vitória em partidas nos anos de 2009 e 2012, mas não deixou uma grande impressão em suas passagens, sendo o título do Campeonato Baiano seu melhor momento. O treinador começou sua carreira sendo campeão da Libertadores e Mundial pelo lendário elenco do Flamengo de 1981 (Zico, Adílio e Júnior), porém a realidade agora é com Neílton, Wallyson e companhia (sem comparar com os atletas antigos). A prioridade é reforçar o setor defensivo e depois melhorar as outras posições e ao menos fugir do rebaixamento.

Foto de capa: SE Palmeiras.

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Entrevistamos o zagueiro Dankler, de 26 anos revelado pelo Vitória em 2011 e com passagens por Botafogo (2013) e Joinville (2015) até chegar ao futebol português, em 2016 para atuar no Estoril Praia, em 2017 foi emprestado por seis meses ao Lens (França) até retornar ao Estoril. Dankler tem contrato até junho de 2019 com o Estoril.

1- Foi revelado pelo Vitória em 2011 após ser um grande destaque nas categorias de base do clube, mas na equipe principal acabou não recebendo tantas oportunidades e chegou a ficar um ano sem entrar em campo, como você fez para superar a falta de ritmo e de confiança para voltar a jogar?

2- Chegou ao Botafogo em 2013 e oscilou entre a titularidade e a reserva do clube carioca, como foi sua experiência no clube? Quais dificuldades encontrou no clube carioca visto que estava sem jogar quando chegou na equipe?

3- No Botafogo jogou ao lado de Seedorf, como foi a experiência de jogar juntamente com o craque holandês que por muitos anos foi destaque do futebol europeu? Como era sua relação com o atleta?

4- Em 2016 chegou ao futebol Português, onde defendeu o Estoril Praia, atuou em 32 jogos na temporada em que chegou ao clube, como analisa seu desempenho em sua primeira passagem pelo futebol europeu?

5- Foi emprestado pelo Estoril para o Lens da França, acabou ficando apenas 6 meses no clube francês, o que analisa de sua curta passagem do clube? Quais foram os aprendizados no futebol francês?

6- Retornou ao Estoril para tentar ajudar o clube na luta contra o rebaixamento, mas a equipe acabou não conseguindo escapar e irá disputar a 2ª divisão portuguesa, como está lidando com a pressão da torcida e dentro do clube após o rebaixamento?

7- Tem contrato com o Estoril até 2019, após o período pretende retornar ao futebol brasileiro ou deseja seguir atuando no futebol europeu?

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Fundado no dia primeiro de maio de 1899 o Esporte Clube Vitória carregou por muitos anos o título de clube da elite, fato este associado diretamente  ao Corredor da Vitória, bairro de classe alta de Salvador, onde o clube nasceu.

O grande divisor de águas do clube com certeza foi a construção do Barradão. Levantado em um bairro humilde da  capital baiana, o estádio foi responsável pela revitalização e desenvolvimento do  local e ajudou a desmitificar a história de clube da elite.

E foi justamente no Barradão na terça de manhã que surgiria mais uma história do clube que não é apenas da elite. Era o início da  venda de ingressos  pro segundo BaVi da final do campeonato baiano, com a medida ridícula do Ministério Público de torcida única o Vitória destinou a carga visitante para sua própria torcida, um pouco mais de 3000 ingressos foram vendidos a 10 reais. Antes das 12 horas daquele dia essa carga especial de ingressos havia se esgotado. Diante de toda aquela fila que se formou na “caça” ao ingresso barato surgiu a figura de Antônio Carlos Paixão. O senhor de condição humilde postava uma foto em sua rede social visivelmente emocionado com o ingresso nas mãos, a foto logo viralizou e Seu Antônio de desconhecido como tantos outros daquela fila de terça virava o foco das atenções. Contou com à ajuda de outros rubro negros, foi convidado pelo clube para o treino aberto de sábado, além de ser presenteado com camisas oficiais do Vitória e um plano de sócio para acompanhar o Leão.

Os olhos marejados de Seu Antônio fez muita gente refletir e discutir, independentemente das cores que defende e torce. Vale a pena os clubes brasileiros cobrarem altos valores em ingressos ?. A semana demonstrou que não, vimos em todo país mobilizações de várias torcidas em treinos abertos e  em frente às sedes dos clubes. Muita gente que pelo preço abusivo ficou impedida de estar nesse domingo acompanhando seu time esteve presente nessas ações nos últimos dias.

Entendo perfeitamente que o clube  de futebol precisa arrecadar, porém é necessário que exista ingressos de variados preços para que possam atender os torcedores de todas as classes sociais. Nesse sentido o Vitória vem evoluindo, ao longo do campeonato baiano e da Copa do Nordeste foram várias promoções de ingressos e o marketing trabalhou forte para adquirir novas associações. O início de Janeiro com cerca de 7 mil sócios chega hoje a marca superior a 10 mil e tende a crescer muito em razão aos preços populares, o sócio bronze por exemplo paga 25 reais de mensalidade e tem direito a 70% de desconto no valor do ingresso em jogos no Barradão.

A popularização é o caminho !

SRN

Fonte da foto : Facebook

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A arbitragem poderia ser o foco desse texto, mas entendo que não tem complô para favorecer ou prejudicar clube algum, acredito muito mais em falta de qualidade dos nossos árbitros que infelizmente em momento ou outro cometem erros.

As incertezas desse primeiro Ba-Vi das finais já surgiram na escalação de Mancini, que com certeza foi questionada pela maioria da torcida. Mas tenho que reconhecer que a postura do time no primeiro tempo agradou, mas longe de ser algo espetacular. Nos primeiros 45 minutos de muito estudo tivemos a bola e por determinados lapsos de tempo o controle do jogo, faltou agressividade. As melhores chances foram em cabeçada de Soutto para grande defesa de Douglas e com Belusso que não soube decidir a jogada no mano a mano com a zaga adversária. Por outro lado o Bahia também teve duas chances e em uma delas abriu o marcador com Edigar Jr.

Na volta do intervalo Mancini tirou Belusso e colocou Luan pra jogar de falso 9. Antes mesmo de analisar a postura na volta da equipe pro segundo tempo, o Bahia chegaria ao segundo gol em pênalti convertido por Vinicius. Fernando Miguel que já havia mostrado sinais de insegurança no jogo saiu desesperadamente do gol e cometeu a penalidade.

Com a desvantagem temia-se o pior, mas poucos minutos depois Luan diminuiria o placar após bela jogada de Neilton e Juninho, algo que foi raro no duelo, mas que colocaria o Vitória novamente no jogo. A partir do gol era o nosso momento no jogo, faltou pra Mancini coragem em mexer na equipe pra buscar o empate naqueles 10, 15 minutos que favoreciam nosso jogo. A partir dos 25 minutos foi um Deus nos acuda, a maioria dos atletas cansaram,  não se tinha combatividade na marcação e nem forças pra puxar jogadas de ataque. O Vitória “pregou” e o nosso treinador infelizmente não soube utilizar as peças do banco para que pudessem dar um “gás” a mais no time. O resultado foram os atletas em campo extenuados, Juninho por exemplo saiu com câimbras. As alterações aconteceram tardiamente e não surtiram efeito.

De forma geral podemos considerar o revés de 2 a 1 um bom placar?

Será que uma escalação diferente ou modificações mais ousadas na segunda etapa o resultado poderia ser melhor ?

Porque cansamos na metade do segundo tempo contra um rival que jogou quinta e se mostrou com mais  pulmão até nos acréscimos ?

Porque Soutto e Correia ainda são titulares com opções melhores no banco de reservas como Rodrigo Andrade?

Essas são algumas de tantas incertezas deixadas após esse primeiro Ba-Vi e que podem influenciar diretamente o resultado de domingo. Mesmo com as dúvidas o campeonato encontra-se aberto, mas com certeza precisamos melhorar e isso passa pelas mãos de Mancini. É notável que temos um elenco sem grandes opções, ainda mais após as suspensões aplicadas, porém o nosso treinador pode escalar  esse time melhor. Isso não garantirá vitória e nem título, mas aumentará a possibilidade. A vantagem é completamente reversível, mas é preciso ousar e ter coragem no próximo dia 08.

A diretoria já está fazendo sua parte disponibilizando 3000 mil ingressos no valor de 10 reais. Resta ao torcedor comparecer e ajudar a equipe. Quanto aos jogadores e comissão técnica é preciso encarnar o espírito de decisão, botar as incertezas no bolso e lutar pelo triunfo no segundo jogo.

Pior em campo: poderia ser citado vários, porém Lucas inaugurou uma avenida hoje a tarde.

Melhor em campo: Luan, entrou numa fogueira danada e teve frieza pra fazer um belo gol que nos mantém vivos na disputa.

SRN

Fonte da foto:  globoesporte.com

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O Vitória entrou em campo nesta terça praticamente classificado pra segunda fase da Copa do Nordeste. Diante desse conforto na tabela, Mancini poupou a maioria dos titulares visando o clássico de domingo.

O começo de jogo do Leão foi um tanto preguiçoso, proporcionando ao Ferroviário tranquilidade pra jogar. Diante disso o adversário abriu o placar em erro duplo, primeiramente com Farias que visivelmente fora de ritmo errou na saída de bola e depois com Caique que não conseguiu encaixar chute de fora da área, soltando a bola nós pés do atacante rival que só teve o trabalho de tocar por cima.

A desvantagem no placar e o momentâneo segundo lugar no  grupo fez o rubro negro acordar. O empate veio em boa jogada de Alexander que deixou Denilson em boas condições de finalizar pra balançar as redes. Ainda no primeiro tivemos outra boa oportunidade com Botelho em chute de média distância.

No retorno pro segundo tempo Rhayner retornando de lesão  entrou no lugar de Guilherme Costa. Em poucos minutos a equipe ganhou mais movimentação e velocidade. Porém a displicência do Vitória em perder gols infelizmente continua e dessa vez Yago proporcionou lance de INACREDITÁVEL FUTEBOL CLUBE ao desperdiçar um gol após passe açucarado do Alemão. Ao menos o 77 do Leão faria mais dois gols, o primeiro convertendo pênalti sofrido por Denilson e o segundo aproveitando rebote.

No fim das contas 3 a 1 e primeiro lugar do grupo assegurado.

Melhores em campo: Rodrigo Andrade mesmo fora de posição mostrou mais uma vez características diferenciadas. Denilson participando dos três gols e se movimentando bastante. Alexander também participativo, mostrou qualidade no passe e frieza.

Piores em campo: Pedro Botelho errou muitos passes. Caique vive um momento técnico muito ruim e falhou mais uma vez, além da insegurança demonstrada debaixo das traves.

SRN

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Desde às primeiras horas da manhã de domingo que às redes sociais foram tomadas por especulações referentes a um possível goleiro que estaria próximo de chegar ao Vitória. Nomes como de Gatito Fernandez, Guido Herrera, Carlos Lampe foram alguns dos mais comentados.

Fato é que as últimas atuações dos arqueiros rubro negros vem causando desconfiança de boa parte da torcida. Fernando Miguel e Caique seguem com dificuldades em fundamentos básicos de um goleiro: saída do gol em bolas aéreas, posicionamento e reposição de bola.

Porém outro fato abre discussão diante  desse problema recorrente no gol do Leão, será que o problema não estaria  na preparação e no treinamento? Difícil dizer pois precisaríamos de alguém que acompanhasse diariamente esses treinos e que entendesse dos pra identificar algo anormal nos treinos dos nossos goleiros, porém o questionamento é válido.

Enfim onde tem fumaça tem fogo.

SRN

Fonte da foto: Sportv

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