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12 anos do octa nacional do Santos FC

Foto: Robson Fernandes/Estadão.

O Santos Futebol Clube conquistou seu octa-campeonato em 2004, após grande disputa contra o seu arquirrival no campeonato, o Atlético Paranaense.

 

O alvinegro da Vila Belmiro, manteve a mesma receita do título em 2002, investiu na base e em atletas pouco renomados e recolheu os louros da vitória. A equipe tinha como base: Mauro, Ávalos, André Luis, Léo, Paulo César (técnico do Juventude), Ricardo Bóvio, Elano, Fabinho, Ricardinho (ex-técnico do Ceará e Paraná), Deivid (técnico do Criciúma) e Robinho. Além disso contava com atletas que eram reservas, mas correspondiam em campo dentre eles Nelson Tapia, Leonardo, Domingos, Antônio Carlos, Márcio Careca, Preto Casagrande, Zé Elias, Marcinho, Luizinho, Basílio e William. Comandado pelo multi-campeão Vanderlei Luxemburgo.

Foto: Ari Ferreira/Lancepress.

Foram 46 longas jornadas (sendo 27 vitórias, 8 empates e 11 derrotas). Iniciando a caminhada com derrota para o Paraná por 3 a 2 e na segunda rodada, uma vitória sobre o Botafogo por 2 a 0. A irregularidade foi a tônica até a sétima rodada com o único triunfo sobre o Juventude por 2 a 1 e quatro derrotas (para Figueirense, Cruzeiro, Atlético-PR e Palmeiras). No clássico contra o Palmeiras, uma derrota por 4 a 0 dentro de casa e com expulsão de Pereira.

Após esse revés mudou o funcionamento dos atletas e eles foram buscar o título que parecia distante. Na oitava rodada, um empate de 3 a 3 contra o Atlético Mineiro. No próximo embate em diante, conquistou uma sequência de sete triunfos seguidos (Vitória, Internacional, Guarani, Corinthians, Ponte Preta, São Paulo e Flamengo). No dia 4 de julho, venceu no Pacaembu, o rival Corinthians por 3 a 2, com gols de Elano, Basílio e Deivid e para sacramentar o bom momento no dia 10, ganhou em cima do São Paulo por 2 a 1, tentos de Deivid e Ricardinho.

Prosseguindo o relato, a equipe emplacou duas sequências de vitórias e uma sequência de derrotas entre a décima nona e vigésima quarta rodada. Triunfos sobre o Coritiba por 4 a 2 e Paysandu por 6 a 0 (com grande atuação de Robinho que fez dois gols). Derrotas para Grêmio por 3 a 1 e São Caetano por 1 a 0 e vitórias sobre Vasco por 3 a 2 e Paraná por 5 a 1 (dois gols de Robinho e Basílio). Após 23 rodadas, acabou o primeiro turno, apesar das oscilações, o título era visto com bons olhos.

Foto: Agência o Globo.

Na trigésima rodada, o troco veio perante o Palmeiras, vitória por 2 a 1, gols de Deivid e Elano, apesar da expulsão de Zé Elias e o fator de atuar fora de casa, o triunfo foi relevante para auto-estima do elenco. Nos jogos seguintes, venceu Atlético Mineiro por 2 a 0 e Vitória por 4 a 1 (dois gols de Robinho, Elano e Ricardinho completaram o placar). Entre os embates 33 e 40, houveram três vitórias, três empates e duas derrotas, o que mantinha atrás do rival Atlético Paranaense, entretanto a perseguição continuava.

Chegou a fase derradeira e a camisa santista pesou e contribuiu para saírem vencedores. Na rodada 41 e 42, triunfos sobre Goiás por 2 a 1 e Coritiba por 1 a 0, no jogo seguinte, o único empate nesta parte do campeonato, 1 a 1 contra o Paysandu. No final, uma sequência de três vitórias sobre o Grêmio por 5 a 1 (com dois gols de Ricardinho, Ávalos, Deivid e Basílio complementaram), 3 a 0 sobre o São Caetano e 2 a 1 sobre o Vasco da Gama, na última rodada. O alvinegro precisou da ajuda vascaína na época, o cruz-maltino venceu o Atlético Paranaense por 2 a 1 em São Januário na penúltima rodada e deixou o caminho livre para o título santista.

O campeonato do Santos foi merecedor de um título importante, que sacramentava a importância deste clube no cenário nacional, o octa-campeonato será relembrado em todos os tempos. A equipe era bem comandada, tinha raça, habilidade e rapidez, elementos preponderantes para um clube que marca gerações com seus títulos.

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