Tempos difíceis no Santos em 2017
- Updated: 4 de junho de 2017
A coisa este ano não anda bem para o time da Vila Belmiro. Há muito tempo, muito tempo mesmo, não se via o time disputar quatro clássicos paulistas, e perder os 4, considerando, que dois forma em seus domínios, onde a fama de time imbatível não mete medo a mais nenhum adversário. A partida de ontem, quando o time foi derrotado pelo Corinthians, que não fez nada fora do normal para sair com o resultado positivo, e ainda poderia até ter goleado, mostra um time com uma dependência tremenda do seu “maestro” Lucas Lima, que está contundido, e um meio campo que sem a sua presença, parece “jogadores de pebolim”, com criatividade zero.
A postura do time, do treinador Dorival Júnior e da atual diretoria está sendo muito contestada pela torcida, que há tempos espera ao menos, uma boa partida do time, demonstrando aquele bom futebol de 2016, raça e vontade de vencer. O treinador vive hoje o seu pior momento no time, onde já não tem o comando em mãos, por conta supostos “rachas” e “grupinhos” formado no elenco, o que é negado a todo momento pelos atletas, mas é evidente que tem. Não é possível, um time que teve sua base mantida da temporada passada para esta, ainda receber sete reforços, passar a ter opções de banco de reservas, ter atuações tão abaixo do esperado como está acontecendo. As contratações feitas, foram todas a pedido do treinador, e apenas o atacante Bruno Henrique vem tendo desempenho satisfatório. O mais curioso, é ver hoje as atuações dos grandes nomes de 2016, como Victor Ferraz, Vitor Bueno (que inclusive ganhou o título de revelação do ano passado), Renato e Ricardo Oliveira, peças fundamentais o ano passado, com diversas atuações de encher os olhos, e este ano, atuarem com tanta apatia. Não dá para a torcida ver com paciência estas atuações e ainda ter que escutar do jogador que a mesma tem que apoiar, sendo que em campo, o time não corresponde. É hora de repensar nos objetivos e lembrar que a instituição Santos Futebol Clube é bem maior que os interesses pessoais e o “ego” de determinados jogadores. Por favor, voltem a jogar bola, pois vocês são profissionais e sabem fazer isto.