Entrevista com o meia Francisco Alex, do CSA

By Jean Lucas
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Updated: 14 de agosto de 2017

Foto: Yan Resende.

Francisco Alex Souza da Silva nasceu no dia 23 de dezembro de 1983 na cidade de Vitorino Freire-MA. Atuou por várias equipes no país dentre eles São Paulo, Sport e Portuguesa. Atleta conhecido e reconhecido pela sua habilidade na assistência aos atacantes. Atualmente está no CSA-AL.

1- Nasceu no dia 23 de dezembro de 1983 na cidade de Vitorino Freire-MA. Foi revelado no Rio Preto-SP, logo no início foi destaque da equipe campeã da Série A2 em 2004. Esse título foi um divisor de águas na carreira? Após isso atuou no Inter de Limeira, Flamengo de Guarulhos, Grêmio Barueri, Osvaldo Cruz e Ferroviária. Como é em termos de estrutura atuar em equipes menores de SP?

R: As equipes menores de São Paulo, principalmente do interior realmente tem excelentes estruturas! Os clubes paulistas têm essa facilidade de estrutura.

Foto: Rodrigo Benetti/Assessoria Botafogo-SP.

2- Seu nome mesmo após muito tempo é ligado ao São Paulo Futebol Clube. Entre 2006 e 2010 várias idas e vindas, além de jogos pela equipe. Como foi conquistar o Brasileiro em 2007 em uma equipe qualificada? Descreva o atual momento da equipe? Como é o apoio da torcida perante seus atletas?

R: O São Paulo foi muito importante na minha carreira, era meu sonho de criança jogar no clube! A conquista do brasileiro de 2007 foi algo inesquecível, tive a oportunidade de fazer o último gol naquele campeonato é isso se tornou mais especial ainda p mim. O clube não passa por um bom momento no campeonato, mas acredito que sairá dessa situação! Como tudo clube grande existe muita pressão por bons resultados mas também muito apoio vindo das arquibancadas.

3- Entre 2008 e 2011 vestiu as camisas do Sport, Paulista, Rio Branco-SP, Mogi Mirim, Itapirense e São Bernardo. Como foi atuar em uma das maiores equipes do Nordeste? Se considera um mister São Paulo por atuar em tantas equipes do estado? Se tivesse possibilidade de atuar nos outros três grandes aceitaria a oportunidade?

R: O Sport foi um clube pelo qual ficou um grande carinho e respeito da minha parte, tive a oportunidade de ser campeão pernambucano e da copa do brasil títulos que foram importante na minha carreira. A torcida é realmente algo que contagia e emocionou! Me orgulho de ter tido a oportunidade de atuar em tantas equipes de São Paulo, lembro quando era adolescente e morava em Um Cidade do Mato Grosso e sempre tinha em mente esse objetivo de atuar em dia Paulo. Gosto muito do Palmeiras seria algo muito bom se no passado tivesse a oportunidade.

4- Entre 2012 e 2014 jogou por São José-RS, Juventude, Botafogo-SP, Atibaia e Água Santa. Conte-nos sobre o processo de crescimento do Juventude e do Botafogo-SP nos últimos anos? Para você, como é ser considerado o “Rei do Acesso” no interior paulista? Qual foi o melhor acesso em sua análise?

R: Disputei uma série D com o Juventude e hoje ver o time na Série B fazendo uma boa campanha e na briga por um acesso é muito gratificante pois ainda tenho amigos no clube. O Botafogo disputei um paulistão em 2013 e hoje também o clube está disputando uma Série C do Brasileiro! É algo gratificante pois graças a Deus tive alguns acessos ao longo da carreira e sem duvidas nenhuma o acesso pelo Agua Santa em 2015 para série A do paulista foi o acesso mais especial para mim.

Foto: Jefferson Bottega.

5- Nos últimos anos acertou com a Portuguesa, Taboão da Serra, Oeste e São Caetano. Como é atuar em equipes em reestruturação após exclusões na justiça desportiva (casos de Treze e Portuguesa), em uma equipe que contrata medalhões para tentar acessos (Taboão da Serra) e times de certa tradição no estado (Oeste e São Caetano)?

R: Na verdade eu acabei não indo para o Treze e acertando com a Portuguesa na Série C 2015. Acabei saindo 4 jogos antes da série de mata-mata justamente por conta de atrasos salariais, na época achei melhor sair. Em seguida acertei minha ida para Taboão justamente por conta da amizade com o diretor desse clube e foi muito bom também.

6- Atualmente está no CSA de Alagoas. Atuando pela equipe em algumas oportunidades e vendo a equipe na briga pelo acesso a Série B. Para você, quais são os diferenciais para que o clube consiga êxito nessa disputa? Quais são as suas expectativas em termos individuais para esse ano e para os posteriores?

R: O mais importante o clube já conseguiu, que foi montar um grupo qualificado para essa divisão, muito jogadores de qualidade para casa posição. Eu tive algumas oportunidades de jogar, espero ainda ter algumas e o pensamento é ainda jogar uns 3 anos em alto nível.

7- Você fez excelentes trabalhos nos clubes brasileiros, porém pouco atuou com a camisa de um clube estrangeiro, sentiu alguma falta de experimentar culturas e modos de jogar diferentes dos praticados do país?

R: Olha eu tive uma experiência na Coreia do Sul, que me fez ter a certeza que aqui no Brasil mesmo seria o melhor lugar para atuar, mas sempre gostei do futebol inglês, acho o melhor futebol para se atuar. Se pudesse escolher seria o futebol inglês.