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Guaratinguetá: A Garça não alça mais voos.

Foto: Plano Tático

O Guaratinguetá Esporte Clube, instituição que há poucos anos disputava a Série B nacional e a Série A1 estadual, amargará a Série D e a 2ª divisão estadual (4ª divisão estadual) no próximo ano, retrato da desorganização vivida nos últimos tempos.

 

Em 1998, iniciou a história do Guaratinguetá, como seu mascote, queria alçar grandes metas, conseguiu subir cada degrau de forma exemplar, entretanto nos últimos anos, a equipe vêm caindo de forma meteórica, tendo sua última chance no próximo ano ao disputar a Série D. Foram 4 pontos em 16 embates, a desorganização da diretoria, o time muito limitado para a Série C e a falta do seu estádio foram primordiais para o descenso.

Em 2000, começou sua jornada profissional na Série B2 estadual (5ª divisão, hoje extinta), ficou em quarto lugar, não conseguindo seu acesso. No ano seguinte, conquistou o acesso com o terceiro lugar e subiu para a Série B1 estadual. Em 2002, outro acesso, agora para a Série A3 (terceira divisão), ficando com o vice-campeonato da competição.

Em 2004, uma mudança radical, a equipe se tornou um clube empresa. A chegada de Sony Douer, mudou a faceta do Guará para melhor. No mesmo ano, acesso para a Série A2 com a terceira colocação do clube. Dois anos após, o grande momento da Garça chegou, acesso para a Série A1 estadual, com um empate contra o Grêmio Barueri fora de casa, quarto lugar muito comemorado em toda a cidade.

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Em 2007, no seu debute na primeira divisão, foi Campeão do Interior sobre o Noroeste, de Bauru. No ano seguinte, outro feito importante, superou os grandes da capital e foi primeiro lugar na fase inicial do estadual, na semifinal foi eliminado pela Ponte Preta, placar agregado de 3 a 1. Na segunda parte de 2008, ficou em nono lugar na Série C, não conseguiu o acesso, porém se manteve na terceira divisão nacional.

Em 2009, um ano de altos e baixos, foi rebaixado para a Série A2 estadual, ficando em décimo sétimo lugar. Na Copa do Brasil, única participação na história, eliminou o Caxias/RS e parou no Atlético Mineiro na segunda fase. Na Série C, com 100% em partidas nos seus domínios, chegou a fase decisiva e novamente o Caxias pela frente (2 a 0 em casa e 1 a 1 no Rio Grande do Sul), acesso para a Série B nacional.

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De relevante em 2010, a volta para a Série A1 paulista, após vencer o União São João de Araras em casa por 4 a 1. No ano seguinte, mudanças de planos, com o sucesso da equipe, a cidade de Americana trouxe o Guaratinguetá para sua casa (mudando seu nome para Americana Futebol), a partir desse fato, que os ventos começam a tomar rumos diferentes para o clube, durante o ano, fez campanhas razoáveis em seus respectivos campeonatos, voltando para casa, a cidade de Guaratinguetá no final do mesmo ano.

 

Em 2012, rebaixado novamente para a Série A2 do paulista e quase rebaixado na Série B, se mantendo na divisão nas últimas partidas. No ano seguinte, rebaixamento para a Série C do Brasileiro, crise interna e o empresário Sony Douer, decidiu colocar a equipe a venda, após muitas negociações, a decisão foi manter o clube na cidade, após compra através de um dos seus fundadores.

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No ano de 2014, houveram muitas contratações e uma parceria sem muito sucesso com o Atlético Clube Lemense, a situação de caos foi se refletir no ano seguinte. O rebaixamento para a Série A3 estadual foi a contestação de toda uma estrutura desfalecida e que precisava de uma nova gerência. Entretanto o clamor da torcida não aconteceu. A desorganização persistiu, com um agravante, quase não atuou em casa durante o ano de 2016 (foram somente dois embates no Dario Rodrigues Leite pela Série A3, 5×1 para o Comercial e 0x0 contra a Itapirense, disputou partidas nas cidades de Limeira, Guarulhos, São Paulo e Sertãozinho), dois rebaixamentos, um décimo sétimo lugar na Série A3 com 19 pontos em 19 jogos (quatro vitórias, sete empates e oito derrotas) e na Série C, rebaixado com duas rodadas de antecedência, com 4 pontos em 16 partidas.

O ano de 2017, será trágico para o Guaratinguetá, a quarta divisão (Série B1) estadual e (Série D) nacional. A Garça parou de voar, caso não tente sarar seus ferimentos, a tendência é chegar ao amadorismo ou ao fechamento das portas.

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