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Entrevista com Robinho.
- Updated: 22 de abril de 2016
Hoje vamos entrevistar o meia, Robinho, jogador do Palmeiras de 28 anos, renovou seu contrato até 2019 com a equipe alviverde, ele respondeu de forma honesta se vai fazer história no Verdão ou até se seu golaço teria que concorrer ao Puskas! Acompanhe com a gente!
1 – Antes de assinar com o Palmeiras, você foi aconselhado por Alex e Keirrison, que já passaram por aqui e o primeiro é visto como ídolo. Além dos conselhos e da grandeza do Palmeiras, o que mais te motivou a defender essa camisa? E por que usa a 27?
Robinho: Acho que o futebol é feito de ciclos e naquele momento na minha carreira achei que o meu momento no Coritiba tinha encerrado. Precisava partir para um novo desafio. Recebi sondagens de outras equipes grandes como Cruzeiro e Grêmio. Mas, optei pelo Palmeiras porque queria voltar ao principal centro do País e brilhar por uma equipe grande, pois no Santos minha passagem não foi tão sólida. Sobre numeração não tem explicação. Foi o número que sobrou na numeração fixa do Palmeiras.
2 – Você chegou ao Palmeiras empolgado por defender um grande clube e recentemente renovou seu contrato até o fim de 2019. Como se sente em pensar que pode fazer história aqui? Já se considera um jogador-torcedor?
Robinho: Quem me conhece sabe que sempre fui um jogador muito comprometido com o clube que estou defendendo. Não tiro o pé em divida e treino sempre muito forte. Estou muito feliz no Palmeiras, com essa renovação de contrato e com o carinho que a torcida tem comigo. Meu estilo de jogo de muita entrega acaba simbolizando os torcedores dentro de campo.
3 – Desde que chegou, você já trabalhou com Oswaldo Oliveira, Marcelo Oliveira, e agora o Cuca. Cada um à seu estilo, mas com a seriedade em comum nos treinamentos. Qual a importância do treinador no time do Palmeiras?
Robinho: O Cuca já realizou grandes trabalhos assim como Oswaldo e o Marcelo. Respeito todos eles, cada um nas suas características. Tive a felicidade de ser titular com todos. O Cuca vem implantando sua filosofia de trabalho e pelos últimos jogos mostramos que o time assimilou bem o trabalho dele.
4 – Você já foi testado de várias formas no meio-campo do Palmeiras. Meia-ofensivo, meia de ligação, meia lateral e até como volante. Nesse aspecto tático, você sente algum tipo de evolução?
Robinho: Estou sempre procurando evoluir. O futebol exige hoje essa versatilidade, encaro como um dos meus diferenciais.
5 – O Palmeiras trabalha os elencos profissional e sub-20 bem próximos, e com isso, promove bons atletas da base para o time principal. Gabriel Jesus, Thiago Martins e Matheus Sales são alguns exemplos. No alto dos seus 28 anos, mas com pouco mais de 1 ano de Palmeiras, você se considera aquele que aconselha esses garotos? Se sim, qual o principal ensinamento que você passa?
Robinho: Já fui jovem um dia e procuro sim conversar com os moleques. No Santos, por exemplo, tive uma amizade bacana com o Kleber Pereira, que já estava mais no final da carreira e me deu conselhos bacanas. Agora o meu papel como um dos líderes do elenco é conversar com a molecada e passar principalmente para não te um deslumbramento, pois a carreira de um jogador é feita de altos e baixos
6 – Com a precoce saída do Palmeiras da Libertadores, o titulo brasileiro é o foco maior?
Robinho: O Palmeiras com o elenco que tem hoje entra para disputar títulos em todas as competições. Queremos muito o Brasileiro, mas estamos nas semifinais do Paulista e ainda tem Copa do Brasil. Vamos buscar um objetivo de cada vez.
7 – Você começou no Internacional e já passou por Varginha, Mogi Mirim, Santos, Avaí, Coritiba e agora o Palmeiras. Quais são os lances mais importantes da sua carreira?
Robinho: Sem dúvida os gols de cobertura que marquei no Rogério Ceni em 2015
8 – Assim como perguntei ao Vitor Hugo, você considera injusta a sua ausência no prêmio Púskas, e até mesmo na bola de ouro pelos dois gols por cobertura feitos na temporada passada? Qual considera mais difícil?
Robinho: De maneira alguma. Todos os gols escolhidos foram lindos e fiquei muito feliz pela escolha do Wendell Lira. Foi merecido. Um lance de plasticidade e depois ele teve um momento bonito no discurso como vencedor
Por Gabriel de Nani.
Agradecimentos ao Robinho que doou seu tempo para falar com a gente.
Agradecimentos também ao Rafael Pimentel, colunista do Palmeiras, e Larisse Fontana, colunista do Flamengo.
Rafael Augusto
22 de abril de 2016 at 13:13
Parabéns Ga,mto boa entrevista, vc ta no caminho certo✅🐐