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Atitude preocupante

Estreias nunca são fáceis. Lembro do meu primeiro dia na faculdade, quando escorreguei e desci sentado quatro degraus. O Botafogo começou o jogando tentando, assim como eu, escorregar no primeiro desafio. Somente isso para justificar a desatenção do João Paulo, com poucos minutos de jogo, fazendo o Luan sair de frente para o gol e obrigando Gatito a fazer o primeiro milagre da noite.

Aliás, os primeiros 30 minutos foram pavorosos. Erros de passe, precipitação de jogadas e um time acuado, sem saída e sem ameaçar o adversário, exceto por uma cabeçada pra fora do Roger. O problema nem era a zaga jovem, era um time desatento no meio campo, local onde se ganha o jogo, como vocês bem sabem.

A blitz era intensa e somente aos 43, quando os laterais estavam estranhamente invertidos, ameaçamos o gol gremistas em boa trama pela esquerda. O juiz já havia assinalado os acréscimos e todos estavam satisfeitos com o 0-0 quando o Victor Luiz aos 46min, bisonhamente, perdeu na corrida para o Leo Moura que cruzou, virou um bate e rebate com o desfecho inevitável: 1-0.

Terminamos o primeiro tempo com 40% de posse de bola e dois chutes pra fora contra 12 do adversário (6 no gol). Não dá. São números tenebrosos.

O segundo tempo começou com o time adiantando a marcação e tentando ser mais incisivo ainda que esbarrassem nas próprias limitações. E essas ficaram claras quando Roger conseguiu milagrosamente driblar três gremistas e foi incapaz de concluir de maneira eficiente. Lá atrás, Gatito continuava fazendo milagres. E eles pouco adiantaram quando o soprador de apito validou um gol ilegal, já que a bola bateu claramente na mão do adversário, encobrindo nosso goleiro.

Jair mexeu no time e mesmo com dois laterais esquerdos mais o Guilherme, todos jogando pela esquerda, Leo Moura fazia o que queria e o time escapava de sofrer mais gols. Na frente, Roger era tão ineficiente que nem uma tabela acertava. Era um dia de muitos erros e pouquíssimos acertos.

O segundo tempo foi todo assim. O Botafogo tentando agredir, Pimpão achando que todo toque deveria ser de calcanhar e o Grêmio tentando apenas o contra-ataque. Aos 40min, Gilson acertou o travessão e num dia em que não jogamos nada, acabamos dominados e facilmente derrotados.

Agora é repensar os erros e entender que nenhum deles pode ser repetido na próxima quinta-feira, quando a nossa classificação poderá ser sacramentada.

Saudações alvinegras.

 

Ps.: Peço perdão por repetir a foto do Gatito, mas ele foi fundamental hoje para que não houvesse um placar mais elástico. É merecido.

 

 

 

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