Hoje Chape, Ontem Tricolores #ForçaChape
- Updated: 29 de novembro de 2016
Hoje o dia começou triste, de luto. Aconteceu a maior tragédia da história do futebol, e ela aconteceu com um time Brasileiro, um time Catarinense. A gente nunca esperava isso!
O avião que transportava a delegação da Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional da Colômbia, caiu na madrugada desta terça-feira na região de Antioquia. Segundo informações das autoridades colombianas, 75 pessoas morreram e apenas 6 sobreviveram.
Entre os sobreviventes estão o zagueiro Neto, o lateral Alan e o goleiro reserva Follman, sendo este ultimo tendo uma perna amputada. Os outros sobreviventes da tragédia são o jornalista Rafael Henzel, e dois integrantes da tripulação, Ximena e Erwin. As primeiras informações contavam que o goleiro titular Danilo havia sido resgatado com vida, porem não resistiu e veio a falecer.
Entre os vitimados na tragédia estavam os ex jogadores do Tigre: Cléber Santana e Kempes, o técnico Caio Junior e o Auxiliar técnico Eduardo (Duca).
Cléber Santana – Desembarcou no Heriberto Hülse em agosto de 2014 sendo uma das principais apostas da equipe que disputava a Série A do Campeonato Brasileiro. O meia não conseguiu ajudar a equipe a se manter na elite e viu time ser rebaixado para a Série B.
A participação do meia no Campeonato Catarinense de 2015 foi um pouco apagada, assim como a atuação do Criciúma. . Com a missão de reger o Carvoeiro na Série B, Cléber marcou apenas um gol, contra o Sampaio Corrêa no dia 12/06. Cinco dias depois, o Criciúma rescindiu o contrato a pedido do jogador, que tinha contrato até maio de 2016.
Kempes – Passou pouco tempo em Criciúma. Chegou Janeiro 2009, onde jogou o Campeonato Catarinense, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série C pelo time carvoeiro. O jogador foi o vice-artilheiro do time catarinense na temporada, com 16 gols. Saiu em junho de 2009 para jogar na Portuguesa.
Caio Junior – Chegou para comandar o Criciúma em Fevereiro de 2014. Contratado no final da primeira fase do Campeonato Catarinense, o paranaense levou à equipe ao quadrangular final, mas não conseguiu deixar o Tricolor entre os dois melhores para a disputa das finais do estadual. Na Copa do Brasil, foi eliminado na primeira fase pelo Londrina. Após duas derrotas no Campeonato Brasileiro ele foi dispensado no mês de abril do mesmo ano, após ficar 63 dias no comando do clube. Em sua curta passagem pela equipe catarinense, foram três vitórias, um empate e seis derrotas.
Duca – Além de ter sido auxiliar técnico de Caio Junior na sua passagem por Criciúma, no mês de agosto do mesmo ano voltou ao time carvoeiro, desta vez para treinar a equipe SUB-17, onde no mês de dezembro conquistou o torneio Centenário Granate, em comemoração aos 100 anos do Lanús. O campeonato foi disputado por 24 clubes do mundo inteiro e somente com o Criciúma de brasileiro.
Em junho de 2015, assumiu interinamente o time profissional após a saída de Moacir Junior do comando do time tricolor. Após isso comandou também a equipe SUB-20. Em agosto de 2015, após ficar um ano no time catarinense, ele vai para o Al-Shabab para voltar a ser auxiliar do técnico Caio Junior.
Esses guerreiros, fazendo ou não boa campanha no time no Criciúma, deixaram suas contribuições e lembranças no time Carvoeiro, e seremos eternamente gratos por ter a oportunidade de tê-los em nossa cidade.
Nota Oficial Criciúma E.C
O Criciúma publicou em seu site, uma nota oficial de apoio a Chapecoense:
“O Criciúma Esporte Clube presta solidariedade a Associação Chapecoense de Futebol nesse difícil momento. A delegação da equipe de Chapecó sofreu um acidente aéreo a caminho de Medellin na madrugada desta terça-feira (29/11) para o jogar o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional.
O clube carvoeiro deseja muita força e se solidariza aos familiares e amigos das vítimas.
O Criciúma Esporte Clube decreta luto oficial de três dias e a bandeira do Tigre localizada no estádio Heriberto Hülse ficará em meio mastro.”
É um vazio que nunca vai sanar. Se vão os heróis, mais ficam as lembranças dos gols, das vitórias e das conquistas. A Chapecoense foi chegando devagarzinho e foi conquistando o Brasil, e estava prestes a conquistar o continente com seu jeito humilde e batalhador, chegando ao lugar que nenhum time catarinense chegou: ao final de uma competição internacional.
Neste momento se vão as rivalidades e ficam o apoio e a solidariedade.
Não é só futebol!!!
Hoje, todos os clubes do Brasil são um só.
#ForçaChape
#SomosTodosChapecoense
#ChapeTerror