Força Chapecoense!
- Updated: 29 de novembro de 2016
Hoje o futebol e jornalismo estão de luto, o mundo é verde e preto. Hoje o futebol não tem cor, não tem camisa, hino e rivalidades. Somos humanos, somos um só!
Nesta terça-feira, 29 de novembro, data que jamais será esquecida que foi marcada pela tragédia do voo que levava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol para Medellín, na Colômbia para disputar a primeira fase da final da Copa Sul Americana . Além da delegação, havia jornalistas brasileiros que seguiam no mesmo avião para fazer a cobertura da partida de ida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional-COL.
Dentre os mortos confirmados: Mário Sérgio, Cléber Santana e Mateus Caramelo que tiveram passagens pelo São Paulo Futebol Clube.
Mário Sérgio, ex meia-atacante, teve passagem de 1981 a 1982. Nas semifinais de 1981 contra o São José no Vale do Paraíba, para evitar que o ônibus do SPFC fosse apedrejado pelos torcedores rivais na saída, Mario Sérgio sacou seu revólver e por isso ganhou o apelido de Rei do Gatilho.
Como jogador conquistou o Campeonato Paulista de 81. Em seguida, retornou ao clube como treinador, em 1998, uma passagem rápida e que ficou marcada por proibir o Rogério Ceni a cobrar faltas.
Mário Sergio era comentarista da Fox Sports.
Assista a goleada sob o Palmeiras pelo campeonato paulista em 81 com a atuação marcante de Mário Sergio.
Cléber Santana (Volante/Meia) iniciou a sua carreira no Sport Recife, onde foi campeão pernambucano e da Copa do Nordeste. Depois, passou pelo Vitória e Kashiwa Reysol, do Japão.
De volta ao Brasil, passou pelo Santos. Em 2007, foi vendido ao Atlético de Madrid. E chegou ao São Paulo em Janeiro de 2010, atuou todo o restante do ano de 2010 e, no ano seguinte, foi emprestado ao Atlético Paranaense, Avaí e Flamengo.
Matheus Caramelo (Lateral) chegou ao Tricolor em 2013 após se destacar no Mogi Mirim. Em 2014 foi emprestado ao Atlético-GO, e 2015, a Chapecoense. Em 2016, retornou ao São Paulo e com a chegada de Buffarini, ficou sem espaço ao time titular e novamente retornou a Chapecoense até o fim da temporada.
Foram 21 jogos pelo São Paulo.
A ficha não caiu, o dia é marcante e de muita dor. Até um dia atrás estava empolgada ouvindo a transmissão das partidas do São Paulo pelo Deva Pascovicci, também uma das vitimas do acidente. E dia 24 de novembro comemorando a classificação da Chape para a final da copa Sul-Americana… Lamentável!
É indescritível a tristeza, sinto como se tivéssemos perdido algum familiar.
O futebol sangra, não respira…
Nunca esperava que chorasse tanto por um time que não fosse o meu de coração. E infelizmente essas lágrimas não são de alegria. Pior dor e pior derrota que vi no futebol.
A equipe do MF se solidariza aos familiares e amigos das vitimas da tragédia e aos torcedores da Chapecoense. Que Deus possa confortar os corações de todos.
Nessas horas esquecemo-nos da rivalidade. São perdas irreparáveis. Não é só futebol.
Que as estrelas continuem a brilhar no céu. #ForcaChapecoense
Compartilho um texto da página do Juvenal Juvêncio no Facebook – Créditos: twitter @tweettorcidas
GUERREIROS, TIME DE GUERREIROS!