Entrevista com o lateral-direito Raul Prata, do Sport
- Updated: 6 de junho de 2017
Raul Prata, nasceu no dia 14 de julho de 1987, na cidade de Piracicaba-SP. Conhecido e reconhecido pela regularidade ofensiva e defensiva ao atuar pela lateral. Atuou por Luverdense, Mogi Mirim e Guaratinguetá, atualmente está no Sport.
1- Nasceu no dia 14 de julho de 1987, na cidade de Piracicaba-SP. Foi revelado no clube de sua cidade, o XV, como é atuar em uma equipe de onde nasceu? Descreva sobre sua relação com o clube?
R: Foi bem legal fazer a base no XV e também jogar o primeiro campeonato profissional lá, tenho um carinho pelo XV de Piracicaba.
2- Consta-se passagens por Mogi Mirim, Guaratinguetá e Americano-RJ. Descreva a ida para estes clubes? E por qual motivo, Mogi Mirim e Guaratinguetá, passaram por um bom momento no cenário nacional e hoje estão em declínio até no cenário estadual?
R: No Americano em 2007 joguei o Campeonato Carioca, tinha 19 anos, foi uma experiência boa, no Mogi Mirim cheguei no mesmo ano e a base do time tinha sido Campeão Paulista de Junior no ano anterior, era um time muito bom e com jogadores novos, em 2008 no Guaratinguetá acredito que foi um dos melhores momentos do clube que chegamos a semifinal do campeonato Paulista, hoje o momento dos clubes são diferentes dessa época mais torço pra que melhore.
3- Em 2010, chegou ao Vila Aurora-MT, tendo destaque foi o Luverdense, clube também de Mato Grosso e assumiu a titularidade de forma rápida. Quais foram os motivos para que a equipe do Luverdense obtenha tanto sucesso na Série B? Será dessa vez que o clube subirá para a primeira divisão? Defina sobre o crescimento do futebol mato-grossense no cenário nacional?
R: No Vila Aurora foi como um recomeço para mim, 2009 não foi um ano muito bom, acabei ficando sem clube nos últimos meses do ano e lá voltei a jogar bem, fizemos um Campeonato estadual bom, jogamos o Campeonato brasileiro da série D, então tive a proposta do Luverdense e no começo de 2011 cheguei no clube. O crescimento do Luverdense foi muito rápido, são 13 anos apenas e já é o quarto ano do time na Série B do brasileiro, sempre fazendo campanhas melhores a cada ano, subir pra série A não é fácil, mas o trabalho que vem sendo feito e o Clube se estruturando cada vez mais, a possibilidade de acesso aumenta. O futebol do Mato Grosso vem crescendo no cenário Nacional pelo que o Luverdense vem fazendo nos últimos anos, esse crescimento do clube foi muito pelo ano de 2013 onde fizemos uma campanha boa na Copa do Brasil indo até as oitavas-de-final e em seguida no mesmo ano o acesso da série C pra B do brasileiro, atuei em cerca de 250 jogos, tenho um carinho muito grande pelo clube e pelas pessoas que conheci e trabalhei lá.
4- Em 2016, chegou ao Ituano e em 2017 acertou com o Botafogo de Ribeirão Preto, apesar de depois não ter atuado pela equipe. Diga-nos sobre a estrutura dos clubes e do campeonato paulista? Fale sobre o acerto com o Pantera e depois a rescisão do contrato para acertar com o Sport?
R: No Ituano joguei poucos jogos e voltei pro Luverdense, onde joguei 34 jogos dos 38 do Campeonato Brasileiro Série B, cheguei no Botafogo-SP pra jogar o Campeonato Paulista, mas com uma cláusula de saída para times que jogassem a série A do brasileiro ou exterior e um dia antes dessa cláusula terminar o Sport fez a proposta e aceitei, conversei no Botafogo e tudo foi resolvido da melhor forma.
5- Chegou ao Sport nesse ano, com esperança de ser titular de uma grande equipe. Como é atuar em um dos maiores clubes da Região Nordeste? Defina a torcida do clube? Quais são as expectativas para as disputas da Estadual, Sul-Americana e Série A?
R: O Sport é um time grande e tem uma torcida fantástica, durante o ano disputamos 5 competições, minha expectativa é ajudar o Sport a ganhar títulos que temos condições e time para isso.
6- O lateral tem duas preocupações na hora da partida, uma, ser ofensivo, outra conseguir êxito na defesa. Faça uma inferência sobre o modo de treinamento para esta posição? Quais os ensinamentos que pode passar para a nova geração de laterais do país?
R: A função do lateral não muda muito, temos que marcar e dar apoio quando está saindo pro ataque, claro que cada jogador tem suas características, uns mais ofensivos, outros mais defensivos, depende da formação que o time jogue.
7- Você fez excelentes trabalhos nos clubes brasileiros, porém nunca chegou a vestir a camisa de um clube estrangeiro, sentiu alguma falta de experimentar culturas e modos de jogar diferentes dos praticados do país?
R: Não tive a oportunidade de jogar fora do país ainda, também não fico pensando nisso, gosto muito do Brasil, porém se tiver uma proposta para um país e clube que me agrade seria legal.
8- Uma mensagem para os leitores e colunistas do site mercadodofutebol.net.br?
R: Grande abraço e obrigado à todos os leitores e colunistas do site.