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Avaí é o clube de onde um técnico só sai por vontade própria

avai.com.br

Proponho um exercício de reflexão. Nesse exercício vamos tentar lembrar qual foi o técnico nos últimos anos que o Avaí mandou embora. O Leão da Ilha não é um clube adepto ao tal do fato novo. Na Ilha de Florianópolis os técnicos costumam ter tempo para desenvolver seu trabalho. Mas muitas vezes isso se torna um problema sério, quando o responsável deixa a oportunidade de mudança passar.

De exemplos recentes, podemos citar o Gilson Kleina em 2015. O Avaí estava em uma posição Confortável na tabela do Brasileirão da série A, até que o trabalho do treinador deixou de surtir efeito. O time entrou em queda livre na tabela, e mesmo seu sucessor Raul Cabral, tendo vencido dois e empatado um dos três últimos jogos que assumiu, não foi o suficiente para salvar o Avaí.

Em 2016 o Avaí trouxe de volta o técnico histórico Silas. Que ajudou o time a se salvar da degola no estadual naquele ano, mas não foi muito bem na série B. Assim como com o Kleina, sua saída já era uma unanimidade para a torcida, e para este colunista, se o técnico tivesse deixado o Avaí poucas rodadas antes, com a reação histórica que o Avaí Futebol Clube teve no segundo turno sob o comando do Claudinei Oliveira no ano passado, talvez o Avaí tivesse sido o campeão do campeonato nacional da série B.

Com todo o respeito merecido, e muito merecido pelo técnico Claudinei Oliveira, o treinador não consegue mais dar forma ao time de acordo com sua convicção. O técnico têm demonstrado uma teimosia em certos atletas, deixando jogadores melhores tecnicamente no banco, como aconteceu com o goleiro Douglas no início do campeonato, como ocorreu com o meia Marquinhos Santos e como ocorre hoje com o lateral direito Maicon.

Precisa-se parar de errar por negligência no Leão. O Leão precisa vencer jogos, e o esquema reativo do Claudinei não está se demostrando o melhor para tanto.

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