Mertens: o despertar de um gigante

Todo time possui um protagonista, aquele para qual vão todos os olhares, no Napoli isso não seria diferente

Para o início de temporada, reforço não foi uma palavra conhecida no vocabulário do Napoli. O clube preferiu acreditar em suas peças, no entrosamento do seu grupo e na continuação do trabalho de seu treinador, Maurizio Sarri. A expectativa de ser um ano brilhante para os partenopei é grande, mas o “tiro pode sair pela culatra”, afinal viu seus rivais se reforçando bem e principalmente a hexacampeã Juventus.

Por isso nossos olhos se voltam para o camisa 14 do Napoli, Dries Mertens. O jogador de 1m69cm chegou ao Napoli em 2013 e atuava pela ponta esquerda e revezava a posição com o também baixinho Lorenzo Insigne. Após a grave lesão de Arkadiusz Milik em outubro de 2016, que foi contratado para suprir a ausência de Gonzalo Higuaín, atual jogador da Juventus. Sarri ficou sem alternativas e tentou com que Gabbiadini cumprisse o papel, mas não deu muito certo e logo depois Pavoletti, que acabou não vingando também.

Já sem esperanças e com uma torcida preocupada, Maurizio viu uma luz que ninguém mais pensava em ver e essa luz chamava-se: Dries. Colocou-o para jogar centralizado. E quem poderia imaginar? A estrela de Mertens que já brilhava, se acendeu ainda mais intensamente e ele agarrou-se a esta oportunidade e chamou a responsabilidade para si assumindo então a posição de falso 9 com majestade.

“Mertens é um ótimo jogador, que pode fazer a diferença como um ponta ou um centroavante, então, francamente, ele é ótimo, independentemente de seu papel. Nesse momento prefiro falar de sua fase, porque movê-lo 10 metros não mudará tanta coisa” disparou o treinador quando questionado sobre a mudança de posição do camisa 14 napolitano.

O belga se consagrou como centroavante e com seus 30 anos se encontra na melhor fase de sua carreira. Terminou a temporada passada com 34 gols, 28 deles pelo italiano, alcançando a vice artilharia do campeonato. Se engana quem pensa que ele se tornou um mero finalizador, ele participou de praticamente toda construção de jogadas, tanto que obteve 8 assistências no decorrer do campeonato.

Para essa temporada a esperança ronda a cidade de Nápoles e apesar do retorno de Milik não há dúvidas do trio que comandará o ataque do time do Sul da Itália. Pela direita, Callejón; pela esquerda, Insigne e, mais centralizado o belga Dries Mertens.

 

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