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Marca LOBO e a quebra de paradigmas

Foto: Divulgação

No dia 27 de janeiro de 2016, o Paysandu anunciou a sua própria marca de material esportivo, a Lobo. O que para muitos parecia uma loucura da gestão de Alberto Maia, se tornou uma forma de renda lucrativa ao clube, no qual está fazendo sucesso em todo o Brasil e passou a ser copiado por outros clubes. Tudo porque em sete meses de vida, a marca Lobo rendeu ao Papão R$ 1,5 milhão.

Com a Puma, antiga fornecedora do Paysandu, cada peça vendida por R$ 199 o clube recebia apenas R$ 11, em torno de somente 6% do valor de venda. Em todo o ano de 2015, com as vendas de camisa a empresa arrecadou R$ 462 mil, onde repassou ao Papão R$ 262 mil. Hoje, como a marca Lobo, um camisa vendida, o valor vai em sua totalidade para os cofres do Papão.

Palavras do Ex-Presidente Bicolor, Alberto Maia Filho: É uma sacada para clubes que não despertam tanto o interesse de grandes marcas. Flamengo e Corinthians, por exemplo, recebem milhões de material esportivo. No nosso caso, só tiram dinheiro da gente. Foi assim que avaliamos o mercado.

O sucesso é tão grande que vários clubes pelo país resolveram copiar a ideia do Paysandu. Equipes como Juventude, Fortaleza, Joinville, e até os paraenses São Raimundo, São Francisco e Castanhal, dentre outros.

A iniciativa do Paysandu entrou para a história do futebol brasileiro, criando moda aos quatro cantos do país. O sucesso é tão grande que a Lobo já confecciona linhas casuais, como camisas polos e sociais, além de mochilas e muitos outros acessórios, rendendo ao Papão um lucro além de apenas venda de camisas.

À torcida Bicolor foi extremamente importante para tamanho sucesso, no qual, o Paysandu é total beneficiado.

A expectativa é de que em 2017 a marca LOBO tenha o mesmo sucesso de vendas de 2016, ou mais. Tudo porque, em 2016, o Paysandu vendeu mais de 100 mil camisas.

Por Felipe Corrêa 

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