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Tudo Está em Aberto Juventude

Por volta das 21h30 de ontem (28) o Juventude saía derrotado do campo de jogo em Minas Gerais, porém o sentimento único entre clube e torcida era o mesmo, satisfação.

Com seis desfalques, a equipe gaúcha realizou uma partida de encher os olhos, enfrentava um dos times mais temidos na atualidade brasileira, o Atlético Mineiro pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, e mesmo assim fez jogo de igual para igual. Com um início de jogo muito estudado não se tinha uma dinâmica estabelecida, o Atlético avançava suas linhas em tentativas ofensivas sem assustar o goleiro Elias, enquanto o Juventude espanava a bola e procurava seus jogadores de meia cancha para que pudesse articular um contra ataque.

Aos poucos a bola começou a ficar mais no chão, e na primeira vez que Lucas Pratto conseguiu sucesso em uma ofensiva veio o gol atleticano. O camisa 9 da seleção argentina colocou a pelota no chão, passou em velocidade por dois marcadores ainda próximo a linha de meio campo quando então fecharam outros quatro a sua frente, o atacante conseguiu achar um passe para Carlos César invadir a área pela direita e cruzar rasteiro para trás onde Pratto já estava posicionado para só empurrar para as redes.

Mesmo com o gol a equipe esmeraldina conseguiu suportar a pressão atleticana e antes mesmo do final do primeiro tempo conseguiu dois lances claros para empatar o jogo, uma bela triangulação pelo forte lado esquerdo ofensivo que culminou com um chute de Roberson explodindo na trave, e um chute de fora da área do lateral Pará com um daqueles efeitos “procurantes” proporcionando a Victor sair como herói do primeiro tempo.

Foto: Arthur Dallegrave

Foto: Arthur Dallegrave

Já no início do segundo tempo o Juventude mostrou que não tinha viajado à Minas apenas pra comer pão de queijo, em uma jogada dessa vez pelo lado direito, Roberson encontrou Wallacer em posição parecida com a de Pratto no gol atleticano, o meia mandou na rede, porém pelo lado de fora, rente a trave esquerda defendida por Victor.

Na metade do segundo tempo, Carlos César levou seu segundo cartão amarelo e foi pro chuveiro mais cedo (havia levado o primeiro uns 6 minutos antes), com um homem a mais em campo o Juventude passou a dominar as ações do jogo, Antônio Carlos que já havia colocado Vidal em campo no lugar de Roberson, lançou Caprini no lugar de Neguete, aliás, Neguete que não deixou Robinho respirar no jogo. Com maior volume as chances foram aparecendo, porém o contra ataque agora era alvinegro, que por vezes levou perigo ao gol de Elias, quase sempre em bolas que passavam por Lucas Pratto.

Foto: Arthur Dallegrave

Foto: Arthur Dallegrave

O apito final soou, a vitória era atleticana, mas mais uma vez o Juventude mostrou que não existe essa história de “time de série C” quando o assunto é copa, o furo sempre é mais embaixo, a decisão agora fica para o dia 19/10 em “La Jaconera”, o caldeirão vai ferver novamente. A vaga na semi queridos leitores, segue sim em aberto. E o Juventude segue seu processo de readmissão do RESPEITO.

Agora tudo é acesso!

Saulo Morés

 

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