Entrevista com o goleiro Gustavo Busatto, do Náutico.

Com passagens em vários clubes nacionais e internacionais também o goleiro Gustavo Busatto de 26 anos, é o recém-contratado do time Pernambucano. O atleta nos falou um pouco de sua trajetória no futebol através da entrevista concedida ao nosso site. Confira:

 

1. Busatto, você nasceu na cidade de Arroio do Tigre (RS), no dia 23 de Outubro de 1990. Em sua infância quem te inspirou na posição de goleiro?

Na minha infância por eu ser gaúcho tinha uma preferência pelo Grêmio no qual eu sempre me espelhava no Danrlei por a história que ele construiu no Grêmio.

 

2. Como foi o inicio da sua carreira no Grêmio?

Tudo começou em 2006 quando fui fazer um teste na equipe juvenil do Grêmio, onde fui aprovado depois de dois meses. Já no juniores do Grêmio destaco minha passagem pelo brasileiro sub-20 onde fomos campeões e fui escolhido o melhor jogador da competição. Após a competição passei a integrar o elenco profissional do Grêmio em 2010 onde permaneci até 2014.

 

3. Para você, como foi a adaptação ao Podbeskidzie e ao novo país? Quais as principais diferenças entre o futebol brasileiro e o polonês?

Foi uma experiência de vida muito boa que me amadureceu muito na minha carreira, pois tive que sair do comodismo para aprender outra cultura outro idioma outro estilo de jogo. A diferença no estilo de jogo foi onde eu cresci muito pois lá querem que o goleiro seja um libero ou um jogador que saiba sair jogando com os pés que seja o desafogo do time pra evitar o chutão.

4. Sempre quis atuar no gol?

Quando era mais novo da turma ninguém queria jogar no gol aí sempre sobrava pra mim. A partir daí comecei a gostar de jogar no gol e ver que eu tinha habilidades que se encaixavam na posição.

 

5. Quais são as suas referências no gol? Tem alguma aqui do Brasil? E de fora do país?

No Brasil por ter convivido muito tempo eu me espelho muito no Marcelo Grohe. Na Europa minha grande referência é o Buffon , na minha opinião é um dos melhores goleiros da história do futebol mundial.

 

6. Como surgiu a proposta para vir jogar na equipe Pernambucana?

Tudo ocorreu muito rápido, pois tinha uma proposta pra retornar a Polônia no sábado pela manhã, porém sexta à noite a nova direção entrou em contato comigo falando do interesse em contar comigo. Eu estava com vontade de retornar ao Brasil e como trabalhei com o Roberto Fernandes no América de Natal, onde fomos campeões juntos, isso foi influenciador na minha decisão. E claro, pelo tamanho do Náutico eu aceitei o desafio que é lutar pra tirar o Náutico dessa situação.

 

7. Sabendo da situação difícil em que o time alvirrubro vive, quais são as expectativas para a sua temporada no elenco?

 Em primeiro lugar , eu estou trabalhando muito forte pra conquistar meu lugar na equipe, e consequentemente ajudar o náutico a permanecer na série B. Nós sabemos que está difícil, mas junto com nossa torcida vamos fazer de tudo pra tirar o Náutico dessa situação. Pela grandeza do náutico, sempre teria que brigar pelas primeiras posições e creio que vamos reverter essa situação atual.

 

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