A espera está acabando. No próximo domingo o apaixonado por velocidade poderá voltar a curtir as corridas de Fórmula 1. A temporada terá a largada, como há muitos anos, em Melbourne, Austrália.

Hamilton é o Favorito

Nos treinos livres de pré-temporada não ficou muito claro o que esperar de cada equipe pois são testes onde os tempos não importa tanto. Ainda assim, espera-se a Ferrari um pouco mais perto da Mercedes e as duas um pouco mais longe das demais.

A novidade é a chegada da equipe estadunidense Haas, tradicional no automobilismo dos Estados Unidos. A equipe vem com a parceria com a Ferrari e deve iniciar a temporada embolada com Renault, Toro Rossi e um pouco abaixo da Force India, da Red Bull e da Williams. Para o brasileiro Felipe Nasr as perspectivas não são nada boas. A Sauber deve andar lá atrás, próxima da Manor que contará com motores Mercedes. A grande incógnita é a McLaren. A equipe de Ron Dennis teve problemas de confiabilidade durante dos testes e não se sabe se os problemas na unidade de força que atormentaram Alonso e Button no ano passado foram resolvidos.

Assim, entre tantas dúvidas e incertezas há apenas uma certeza absoluta: Lewis Hamilton é super favorito para conquistar o tetra campeonato.

De 20 de março a 27 de novembro teremos muita emoção na temporada 2016 de Fórmula 1.

Lista de Pilotos:

Mercedes: Hamilton – Rosberg

Ferrari: Vettel – Raikkonen

Williams: Massa – Bottas

Red Bull: Ricciardo – Kvyat

Force India: Hulkemberg – Perez

Toro Rosso: Verstappen – Sainz

Renault: Magnussen – Palmer

Haas: Grosjean – Gutierrez

McLaren: Alonso – Button

Sauber: Nasr – Ericsson

Manor: Werhlein – Haryanto

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A Renault apresentou nesta quarta-feira seu carro para a temporada de 2016 na Fórmula 1. Após 5 anos apenas fornecendo motores para a própria Lotus e para a RBR, a montadora francesa adquiriu a Lotus e tem a expectativa de brigar com Williams e RBR pelo posto de 3° melhor time da temporada. Mercedes e Ferrari seguem como favoritas destacadas, com a equipe italiana reduzindo a diferença para o time alemão.

Foto: Twitter Renault

Houve também alteração na dupla de pilotos da equipe. Sairam Romain Grosjean, que fechou com a novata Haas, e Pastor Maldonado, que está desempregado e só seguirá no circo da F1 se fechar com a Manor. Chegaram para o time de Paris o dinamarquês Kevin Magnussen e o novato (e campeão da GP2 em 2014) Jolyon Palmer. A escuderia terá como piloto reserva o campeão da GP3, Esteban Ocon.

A Renault não disputa uma tempoarada de Fórmula 1 desde 2011 quando conquistou 73 pontos e ficou no 5° lugar do campeonato. A escuderia já conquistou dois títulos, ambos com Fernando Alonso, em 2005 e 2006, após a escuderia assumir o espólio da Bennetton. Nos mesmos anos também conquistou o título do mundial de construtores. O parceiro de Alonso era o italiano Giancarlo Fisichela.

Sua última vitória na Fórmula 1 aconteceu em 2008, no GP do Japão, no dia 12 de outubro, com Fernando Alonso. A penúltima vitória da equipe foi a mais polêmica. Fernando Alonso venceu a prova após uma trama entre o então chefe da equipe,  Flavio Briatore, que premeditou um acidente de Nelsinho Piquet para beneficiar Alonso. Deu certo até Nelson Piquet, o pai, denunciar a armação. Briatore foi banido da categoria e o engenheiro Pat Symonds suspenso por 5 anos.

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Como ser fã da Fórmula 1 no Brasil

Quem nunca ouviu alguém falar que já perdeu noites acordados para assistir Ayrton Senna ganhar um Grande Prêmio do Japão? Eu sou um desses fãs que não medem esforços para ver uma corrida e, não poupei dinheiro, tão pouco energia para a maratona que é assistir a um GP Brasil de Fórmula 1. Mas alguns esforços poderiam ser recompensados pela organização do evento em São Paulo, pois a tarefa não é das mais fáceis.

A começar pelos valores cobrados, que variam de 350 a 12 mil reais, eu não vou questionar valores tendo em vista que, é o maior evento do ano em São Paulo. Eu e um amigo compramos no setor A ao valor de 750 reais, que não deixa de ser privilegiado por ficar em frente à entrada dos boxes, mas esse privilégio se perde quando você se senta na arquibancada e percebe que, não existe arquibancada, e sim uma escadaria e você senta aonde der. Mesmo com a desconfortável acomodação, ficamos emocionados por ver tão de perto, ídolos intocáveis. Ficamos a um metro do carismático e sorridente Daniel Ricciardo que não poupava sorrisos e acenos ao público, ao contrário do sisudo Fernando Alonso que não fazia questão alguma de receber o carinho dos fãs.

Mas como assistir a corrida no autódromo se os responsáveis pelo evento colocaram poucos telões ao longo da arquibancada e, os pequenos telões mais próximos estava há uns 600 metros de distância? Felipe Massa tem razão ao questionar a prefeitura de São Paulo que gastou dezenas de milhões em um projeto de modernização do autódromo, mas ninguém viu melhora a quem paga o ingresso, caminha 4 ou 5 quilômetros da estação Autódromo até o circuito, pega uma fila gigantesca para entrar na arquibancada, filas intermináveis nas lanchonetes e arquibancadas precárias. Mas insisto no problema maior, pelo menos no setor A que custa R$ 750,00 e você não consegue saber o que se passa na corrida, pois não tem um telão para te manter informado sobre a corrida, quem estava ali não ouvia nem o narrador do autódromo que mal se ouvia nos auto-falantes praticamente mudos da arquibancada. Essa reclamação partiu de um fã brasileiro, mas também de fãs argentinos, uruguaios, venezuelanos, colombianos, chilenos que vieram viver esse mundo maravilhoso. Todos que ali estavam, estavam pela paixão que te move, mas a paixão pode acabar se faltar respeito.

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O GP do México do último domingo foi um sucesso! Menos pela emoção na pista e mais pela participação do povo mexicano. Motivados pelo bom momento do piloto da casa, Sergio “Checo” Perez, uma multidão lotou as arquibancadas do circuito Hermanos Rodriguez nos 3 dias do evento.

As mudanças na curva Peraltada trouxeram um ar de arena para o circuito. Apesar da pista estreita no setor, foi ali que Checo transformou a fórmula 1 em futebol por duas vezes ao ultrapassar, em dois momentos diferentes, os carros da STR. Primeiro passou Carlos Sainz dentro do estádio. Voltas depois, numa falha do adversário, passou também por Max Verstappen. A torcida foi ao delírio como se fosse um gol.

Estádio parece uma Arena

No mais, a corrida não teve emoções. Vettel teve seu dia de Maldonado e errou mais no México do que no resto de sua carreira na F1. As Williams, a despeito do 3° lugar de Bottas, não conseguiam ter desempenho muito superior as RBRs e a Mercedes fez uma corrida burocrática.

Apenas 2 momentos trouxeram alguma emoção ou dúvida. No primeiro, a briga entre finlandeses (como ocorrera na Rússia). Raikkonen não deu espaço para Bottas e os 2 bateram. O campeão de 2007 teve a suspensão quebrada e abandonou a prova. No segundo, a Mercedes estava pronta para a troca de pneus de Hamilton, mas ele passou direto, levantando a suspeita de que não respeitaria a ordem de parada e tentaria vencer a prova com uma parada a menos. O suspense foi encerrado na volta seguinte com a parada do Tri-Campeão que fez a sua parada e, de maneira irônica, pediu que verificassem o estado dos pneus. Estava claro ali que ele não queria parar e que a Mercedes queria que Rosberg vencesse para garantir o vice campeonato de pilotos.

A próxima prova será disputada em Interlagos, um circuito que todos os pilotos gostam com grandes retas, que devem favorecer os carros com motores Mercedes, e curvas de baixa como o Bico de Pato. A prova será no dia 15 de novembro, às 14h.

Na classificação de pilotos, Hamilton (já campeão) tem 347 pontos, seguido de Rosberg, com 272 e Vettel com 251 pontos. Felipe Massa é o 6º com 117 pontos e Felipe Nars, o 13º, com 27.

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