A síndrome de Lucas do Rio Verde pairava na mente do torcedor alvinegro, resultados ruins e principalmente não ter feito nenhum gol em três jogos em Mato Grosso. Porém tudo mudou sem antes uma dose de nervosismo e atenção, aos 5 minutos, Everson defendeu o chute de Sérgio Mota fora da área. Até os 25 minutos, a Luverdense era superior, mesmo com suas dificuldades técnicas, aos 14 Marcos Aurélio de falta finalizou próximo a meta alencarina e três minutos após, Roni de cabeça no escanteio fez a torcida mato-grossense quase comemorar um tento.

A primeira chegada de perigo do Ceará foi aos 30 minutos, saída errada da defesa adversária, roubada de bola de Pedro Ken, passe para o Arthur que isolou sozinho. Aos 38 minutos, Rafael Ratão arriscou para outra intervenção do arqueiro alvinegro no rebote Marcos Aurélio chutou para fora. Logo após, aos 41 o gol do Vovô, Romário deu um passe na medida para Lima que driblou o goleiro Diogo Silva e finalizou para o fundo da meta vazia, Luverdense 0x1 Ceará.

No segundo tempo, o time cearense sentiu com problemas em seus atletas, nos primeiros minutos entraram Valdo e Rafael Carioca nos lugares de Rafael Pereira e Romário. No entanto, a partida ficou morna e apesar das tentativas para conseguir o empate, a Luverdense não conseguiu imprimir um ritmo de jogo maior do que o Ceará, em busca de um contra-ataque que deixasse o clube com a vantagem de dois gols. Aos 5 minutos, Ricardinho sozinho tentou tirar do goleiro, contudo a bola foi fraca e a defesa foi tranquila.

Aos 28 minutos, cruzamento da direita e a bola bateu no trave do arqueiro da Luverdense, três minutos depois, Pio de falta arriscou, passando perto da meta do adversário. O clube de Mato Grosso ainda chegou em duas oportunidades, Rafael Silva dentro da área finalizou a bola passou rente a trave de Everson e aos 41 minutos, cruzamento da esquerda e a bola bateu no morrinho e quase enganou o arqueiro alvinegro que buscou a bola para defesa, Luverdense 0x1 Ceará e mais um tabu quebrado.

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É possível observar o quanto o time evoluiu com o novo técnico, contudo, muito ainda tem que se encaixar; a fase é delicada e a permanência na série B se tornou o principal foco. Os jogadores reconhecem o momento, mais ainda por enfrentar hoje o Ceará que vem de retrospectos medianos, mas está na parte de cima da tabela e briga diretamente pelo G4.

Teremos retornos para o jogo de hoje. O meia João Paulo que estava suspenso, voltará à equipe junto de Derley, que não estava bem fisicamente para o confronto passado.

Quem está dando o que falar é Wellington Cézar. Fez boa partida contra o Londrina e foi autor do único gol tricolor da partida anterior, hoje, terá sua permanência na partida.

FICHA TÉCNICA: SANTA CRUZ x CEARÁ | 25ª Rodada

Local: Arruda
Data: 26 de setembro de 2017, sexta-feira
Horário: 19h15 (Brasília)
Árbitro: Leonardo Garcia Cavaleiro (RJ)
Assistentes: João Luiz Coelho de Albuquerque (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ)

SANTA CRUZ: Julio Cesar; Nininho, Anderson Salles, Sandro e Tiago Costa; Wellington Cézar, Derley e Thiago Primão; André Luis, João Paulo e Grafite.
Técnico: Marcelo Martelotte

CEARÁ: Everson; Tiago Cametá, Rafael Pereira, Luiz Otávio e Romário; Raul, Pedro Ken e Lima (Ricardinho); Lelê, Elton e Ricardão.
Técnico: Marcelo Chamusca

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O 11 titulares são: Júlio César, Nininho, Anderson Salles, Sandro, Tiago Costa; Wellington Cezar, Derley, Thiago Primão; André Luís, João Paulo e Grafite.

O volante Wellington Cezar ganhou a titularidade após fazer um bom jogo contra o Londrina-PR, chegando até a marcar um gol, que foi o primeiro em sua carreira. Os retornos de Derley, retornando de lesão no tornozelo e de João Paulo, suspenso no último jogo, são as novidades do time tricolor para enfrentar o Ceará, no clássico Nordestino, desta terça.

Wellington Cezar assume a titularidade da equipe. (Foto Marlon Costa/Pernambuco Press)

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Os 7 mil torcedores que foram ao estádio viram um jogo equilibrado com domínio de ambas as equipes em certos momentos. No início, o Ceará chegou em duas oportunidades, aos 10 minutos com Leandro Carvalho em arremate e defesa do arqueiro xavante e cinco minutos após na cabeçada de Rafael Pereira e encaixe de Eduardo Martini. Apesar do bom começo, o Vovô foi deixando o Brasil de Pelotas entrar no jogo que ficou perigoso.

Aos 18 minutos, Misael toca para Rafinha (ambos ex-Ceará) que finalizou para a intervenção do goleiro alvinegro. O lance de maior perigo foi aos 34 minutos, lançamento para Pedro Ken que deu um toque por cima do arqueiro e a bola bateu na trave, próximo ao final do primeiro tempo, a defesa do Ceará parou e viu uma sequência de finalizações (Everson defendeu os chutes de Misael e Cassiano, Lincom tentou e a bola bateu no poste, na quarta tentativa Misael fez o gol). Brasil-RS 1×0.

Foto: Jonathan Silva/GE Brasil.

O lance que mudou o panorama do embate, a entrada de Ricardinho no lugar de Lelê. A equipe parecia acordada em busca da virada, aos 5 minutos após cruzamento da direita, Eder Sciola quase faz contra. O adversário nem andou no segundo tempo e assim foi deixando espaços para aproveitamento do alvinegro, aos 18 minutos Lima fez fila e arriscou de dentro da área para defesa do goleiro Eduardo Martini.

Aos 20 minutos, o primeiro gol de Leandro Carvalho pelo clube, Tiago Cametá chutou de longe e a bola bateu na cabeça do atacante e foi para o fundo da rede gaúcha. Podemos fazer a ressalva da estreia de Maikon Leite, pouco ambientado ainda não foi decisivo, mas Ricardinho aos 31 minutos foi em toque de Lima, ele recebeu a bola e chutou por cima do arqueiro xavante marcando o gol da vitória e para muitos seu retorno ao time titular. Ceará 2×1 Brasil de Pelotas.

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Logo após o empate contra o líder América Mineiro por 1 a 1 (gols de Elton e Edno), o presidente alvinegro Robinson de Castro anunciou a contratação de Maikon Leite, de 29 anos. O atleta foi revelado no Santos e tem uma carreira marcada por bons (Sport, Náutico e Atlas-MEX) e maus momentos (Atlético-PR e Bahia), além disso sofre com a falta de condicionamento físico e as constantes lesões. Em seu currículo recheado ainda tem passagens por Palmeiras, Toluca (México) e Al-Shaab (Emirados).

Ao se levar em consideração o número de atacantes no elenco, total de 12 atletas parece que o setor ofensivo está fechado, porém ao se analisar o nível de desempenho deles realmente se necessita de um reforço de qualidade para esta posição. Rafinha e Clemer como são da base não terão oportunidades a priori, Roberto e Rafael Costa ainda vão ter que lutar por seu espaço após lesão, Cafu, Lelê, Leandro Carvalho e Alex Amado já demonstraram que não devem vestir a camisa do Ceará e Magno Alves e Arthur deveriam ter mais oportunidades. Elton é o único salvo.

Maikon Leite deve vir para substituir um dos pontas do ataque no time titular e tem totais condições de desempenhar um bom papel nesta função. Esperamos que seja o atacante incisivo de suas jornadas em Pernambuco e no México e no mais que deixe as lesões de lado, pois precisamos retornar ao caminho das vitórias e somente assim chegar ao acesso no final do campeonato. O alvinegro enfrenta o Brasil de Pelotas em casa na próxima jornada, sendo uma grande oportunidade de vencer.

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MF: Como surgiu seu interesse pelo futebol e quando você viu que poderia seguir essa carreira

Gerley- Bom eu acho que já nasci nesse meio, minha família sempre gostou muito do esporte, meu avô até um dois anos atrás jogava uma bolinha,meu pai brinca até hoje. Então fica difícil responder quando surgiu o interesse,acredito que já nasceu em mim.

MF: Quem foram seus principais incentivadores nessa jornada?

Gerley- Meu pai sempre me incentivou, me levava para os campeonatos nas escolas,me colocou em escolinha de futebol e ali eu fui aguçando a minha vontade de ser jogador de futebol. Sabendo sempre da dificuldade,eu nunca desisti do meu objetivo e graças a Deus tenho isso como profissão.

MF: Como foi sair do interior de Minas para fazer carreira no Rio Grande do Sul

Gerley- Cheguei em BH muito novo com meus pais. Sempre gostei do meu lugar e largar tudo isso para seguir meu sonho foi muito complicado, porém o Sul me abriu muitas portas e graças a Deus, lá consegui mostrar meu futebol,pude apresentar a todos o que eu havia empenhado todos os anos. Agradeço muito aos times que passei por lá.

MF: Jogando pelo Caxias você foi eleito o melhor lateral-esquerdo do Campeonato Gaúcho em 2010, qual foi a importância desse prêmio para você?

Gerley- Ser reconhecido pelo seu trabalho é muito gratificante, me deu um gás,uma responsabilidade maior. Gratificante e importante para meu inicio de carreira, afinal era meu primeiro ano como profissional e começar sendo eleito o melhor lateral do campeonato só aumentou minha vontade de evoluir.

Gerley em ação pelo Palmeiras diante do Corinthians em 2011

MF: Você teve uma passagem de dois anos pelo Palmeiras, como foi a experiência de atuar pelo clube?

Gerley- Nossa, foi a realização de um sonho. Cheguei no Palmeiras,vi profissionais que para mim eram exemplos, e eu estava ali com eles, fazendo parte da história direta ou indiretamente. Trabalhar com Felipão (Luiz Filipe Scolari) foi uma experiência incrível, só acrescentou na minha vida pessoal e profissional.

MF: Durante sua passagem pelo Palmeiras você foi emprestado ao Náutico,Bahia,Ceará e Juventude. Fale um pouco sobre essas experiências

Gerley- Em todos os times que passei na minha carreira eu aprendi muita coisa, essa é a palavra que define minhas experiências, APRENDIZADO! Agradeço a todas as equipes que passei, acertei muitas coisas e errei muito também e isso serviu para criar minha identidade no futebol.

MF: Aos 27 anos o que você almeja para o futuro pessoal e profissionalmente

Gerley- Tenho na minha cabeça que meu futuro já está escrito por Deus. Eu sou uma pessoa realizada, pretendo continuar trabalhando, me superando, poder sempre acrescentar nos clubes e claro, trabalhar pensando em um dia voltar a elite do futebol brasileiro. No pessoal eu tenho meu filho e minha esposa, pretendo estar presente no  crescimento e na vida deles, almejando sempre o melhor para minha família e esperar o que Deus tem reservado tanto para parte pessoal quanto para profissional.

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Na última rodada, o Ceará perdeu para o Londrina por 3 a 2 e ao analisar o ataque da equipe sente a necessidade de um atleta experiente na hora da distribuição de jogadas e tranquilidade na hora de finalizar. Elton (apesar da dificuldade de mobilidade, faz bem o pivô e resolve em algumas oportunidades), Arthur (melhor dos nossos atacantes, mas por ser da terra perde espaço), Rafael Costa e Roberto (são bons nomes, porém estão em fase de transição), já Lelê, Cafú e Leandro Carvalho (tem oportunidades, no entanto são jogadores no máximo esforçados).

O fator recomposição é utilizado para Marcelo Chamusca para deixar Magno Alves no time B e utilizar Lelê, Cafú e Leandro Carvalho com frequência, mas será mesmo que ajudam a defesa ou somente prejudicam no ataque? Magno Alves pode ser utilizado no segundo tempo e assim pelo menos barrar um desses atletas que pouco contribuem para a evolução da equipe nas partidas. Lelê tem 35 jogos e 5 gols (desde ano passado), Cafu 14 partidas e 1 tento, Leandro ainda não marcou. Magno Alves tem 29 embates e 8 gols, melhor média dentre os analisados.

Tem que se respeitar a história do Magnata são 208 jogos e 101 gols, principalmente levando em consideração que ele tem espaço no elenco principal. Muitos podem justificar que o atleta não vem fazendo gols na Copa Fares Lopes, na realidade a situação é totalmente diferente, jogar com jovens sendo o principal nome é uma ponderação, outro ponto é dividir a responsabilidade com Elton, Ricardinho e Everson sendo reserva. Defendo a utilização de Magno Alves para o aumento da técnica no setor ofensivo do alvinegro.

Na próxima rodada enfrenta o América Mineiro em casa, jogo decisivo para as pretensões do Ceará na Série B, pois duela contra o líder da competição. Essa é a oportunidade de utilizar o Magno Alves, ele é um jogador decisivo e pode ser a hora principal de retornar a fazer gols, como sempre fez com maestria. Acatamos cada decisão de Marcelo Chamusca pois ele pensa para o melhor do time, no entanto podemos discordar do posicionamento do técnico neste ou em outros casos.

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1-Nasceu no dia 23 de julho de 1988 na cidade de Recife-PE. Foi revelado no time da sua cidade, o Clube Náutico Capibaribe, como é trabalhado a questão da rivalidade entre as grandes equipes do estado? Como é feito a análise para conseguir uma vaga no time profissional?

R: A rivalidade é a essência do futebol, quando fica só dentro de campo é muito bom. Quando sai fora dos estádios isso é ruim, chegando a ser lamentável. Por que, nós jogadores queremos realizar um espetáculo bonito para os torcedores, e desejamos que toda a rivalidade fique para nós ali dentro das quatro linhas. E resolvidas, com gols e vitórias. Sobre as dificuldades de se tonar um jogador profissional, posso descrever que é a mesma dificuldade que 90% dos jogadores brasileiros tem. Passando por aquela dificuldade financeira, abrindo mão de muitas vezes do estudo, (algo totalmente errado), renunciando o aconchego da família.

Na busca de conseguir trilhar um caminho no futebol, que é incerto. Salientando que poucas pessoas valorizam e lhe incentiva. Devido ao descrédito que você chegará a se tonar um jogador de futebol. Mas enfim, não podemos nos apegar a essas pessoas pessimistas, temos que acreditar nos nossos sonhos em busca das nossas realizações. Aprendi que precisamos nos apegar as pessoas que acreditam, independente das circunstâncias da vida e até mesmo de suas qualidades e defeitos. Elas sempre estarão ao seu lado. Nunca vou esquecer da minha mãe, do meu irmão, que foram meu suporte para chegar aonde cheguei hoje. De ter esse privilégio de saber que consegui realizar meu sonho de criança que era ser um jogador de futebol.

2-Chegou ao Cruzeiro em 2008 e não teve oportunidade, anos após retornou e teve poucas oportunidades. Como é atuar em uma das consideradas grandes equipes do país? Por quais motivos não teve sequência no clube? Como é a estrutura e a torcida do time?

R: Infelizmente não tive grandes oportunidades, mas foi onde com humildade aprendi mais sobre futebol. Confesso que não ficou nenhuma mágoa em minha vida, muito pelo contrário. Na verdade foi um privilégio enorme de participar desse grande clube Brasileiro, um clube de massa, que tem uma torcida apaixonada e vibrante. Um time que tem uma tamanha estrutura que impressiona. O clube que ficou e sempre estará marcado na minha vida. Ali eu aprendi também a ser um bom filho, a tomar postura de um homem de verdade. La só tenho agradecimento a fazer, a todos que participaram da minha trajetória naquele clube. Deixo aqui meu sinceros agradecimentos a essa grande equipe! CRUZEIRO ESPORTE CLUBE.

Foto: Washington Alves/Light Press

3-Atuou por Marília-SP, Democrata GV, Uberlândia, Boa Esporte e Nacional de Patos ambos de Minas Gerais. Como é atuar em equipes pequenas dos estados de São Paulo e Minas Gerais? Defina sua passagem por ambos os clubes?

R: Jogar nessas equipes chamadas pequenas, algo que particularmente não considero. Foi umas das experiências maravilhosas que tenho na carreira. Durante o período nessas equipes, aprendi a valorizar mais a posse de bola e ainda o companheirismo dos atletas. Na vida futebolística, temos que amadurecer em cada ocasião.

4-No Santa Cruz foi onde que teve a maior sequência de titular, atuando bem por três anos. Como foi a recepção na sua chegada a equipe? Como é jogar por mais de 100 partidas em um time tradicional? Acreditas que tem o reconhecimento da torcida coral?

R: “Devemos fazer tudo sempre com amor”. Sempre desenvolvo meu trabalho com muito amor para poder chegar ao objetivo. Primeiro de tudo foi um privilégio enorme de tamanha emoção, poder participar de mais de 100 jogos pelo Glorioso Santinha. (Como é conhecido). Fui muito bem recebido por comissão jogadores e funcionários. Saliento que neste clube, foi onde obtive maior sequência de jogos. Porém, na minha história dentro do clube, durante esses 3 anos, posso declarar que “nada foi fácil” . Tive que buscar sempre meu espaço com muito trabalho, muita dedicação, seriedade, respeito ao próximo, muito amor, muita obediência. E graças a Deus fui honrado naquele clube. Chegando até fazer alguns gols mais importante do ano de 2013.

Principalmente o gol do título Pernambucano em cima do seu rival, dentro da ilha do retiro. Cara, sobre reconhecimento, costumo falar que nem JESUS conseguiu agradar a todos aqui na terra. Da mesma forma, não será Sandro Manoel que vai conseguir agradar a todos. Mas até hoje todas as vezes que vou visitar o clube, me deparo com a torcida, escuto pedidos pelo meu retorno, comentários bastantes satisfatórios. Acredito que fiz um bom trabalho nesses 3 anos. Destaco que tenho um carinho enorme por todas as torcidas dos clubes que já passei, a do Santa não foi diferente.

5-Em 2015 vestiu a camisa do Ceará Sporting Club conquistando o maior título de sua carreira, a Copa do Nordeste. Qual foi o principal momento daquele título? O que podes recordar de positivo da passagem no clube? Foi por causa da projeção da conquista que conseguistes sair do Brasil e ir para o exterior?

R: Na minha vida, não existe o melhor e maior título. Pra mim todos são especiais! O Ceara é um grande clube, não só eu como a minha família também adorou. Tenho várias lembranças boas daquela passagem pelo Vozão! Foram 6 meses muito intenso. E ainda tive também o privilégio de conquistar esse inédito título pelo Ceará da Copa do Nordeste. O que vem sempre na memória e jamais esquecerei, foi aquele momento antes da partida. Passamos mais de 50 minutos pra chega no vestiário. Onde tinha bastante torcedores aos redores do Castelão, dando força ao time. Desejo mesmo aqui de longe, que o Vozão volte para o seu lugar devido no Campeonato Brasileiro, que é a série A. Olha, a minha saída do Brasil, foi o resultado do histórico que já tinha na vida futebolística. Um dos meus amigos, Clailton Baracho explica sobre Sorte, e eu aprendi também assim. “Sorte é o encontro de oportunidade com o preparo”. E foi isso que aconteceu, surgiu a oportunidade e me encontrava preparado.

Foto: Divulgação/Ceará SC.

6-Está na sua terceira temporada no Al Taawon (Arábia Saudita), tendo destaque e já conseguindo uma renovação de contrato. Para você, quais os diferenciais do futebol árabe e do brasileiro? Quais as são expectativas pessoais e do clube para a próxima temporada?

R: Graças a Deus tenho desempenhado meu trabalho muito bem. Realmente já estou a caminho da minha terceira temporada na Arábia. Faz pouco tempo que acabei de renovar meu contrato por mais 3 anos. Confesso e compartilho com vocês, a tamanha alegria por ter concretizado esta renovação. Mas não podemos relaxar temos que realmente trabalhar firme para se manter no país e realizar o planejamento da comissão técnica. A diferença do futebol que existe aqui para o Árabe na minha concepção, é que a bola rola mais. Os juízes deixam o jogo seguir. Entende? Minha expectativa pessoais, é realizar um bom trabalho no clube que estou, tenho contrato a ser comprido, tenho que trabalhar bem sempre, para que possa ajudar a minha equipe a fazer um grande trabalho e conseguir fazer história neste país.

7-O volante é uma posição crucial, tanto na parte da cobertura defensiva, como na parte da surpresa ofensivamente, o chamado volante moderno. Qual é o aprendizado a ser passado para esta nova geração de volantes que está se formando no país?

R: Rapaz, eu até costumo falar com meu advogado Clailton, que a função de volante no campo não é fácil! Talvez é a posição arriscada que tem. Porque você tem que saber fazer de tudo um pouco. Porém eu, particularmente adoro minha posição! Porque como digo para Clailton e explico que é como se fosse a função do volante de um carro. Onde serve para guiar, então, é isso que procuro fazer dentro das 4 linhas, seguindo as ordens do treinador. Os volantes que estão se formando hoje no país e no mundo, tem que saber marcar, tem que saber sair jogando, dar passes precisos, e quando achar uma brecha, tem que saber finalizar para o gol.

8-Uma mensagem para os leitores e colunistas do site http://mercadodofutebol.net.br ? 

R: Agradeço a oportunidade da nossa conversa. Quero dizer que o que vocês precisarem da minha pessoa, sempre estarei a disposição ao que estiver ao meu alcance. Desejo a todos os leitores deste importante canal de comunicação futebolística, que por sinal é de grande valia para nosso mundo do Futebol. Quero deixar um forte abraço a todos os torcedores de cada clube que já passei, como também a todos os leitores e funcionários do http://mercadofutebol.net.br.

Foto: Antônio Carneiro/Pernambuco Press.

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A torcida apesar da última derrota fora de casa foi em bom número, os 8 mil e 500 torcedores viram uma partida de muitas emoções, pois segurou o resultado por boa parte do tempo. No entanto, o jogo foi muito fraco tecnicamente, os times tentaram se superar na raça e nada além disso. No primeiro minuto, Giovanni mostrou o cartão de visita e arriscou de longe, a bola passou perto do gol. O tento do triunfo veio rápido, aos 13 minutos, Elton dominou, girou e cruzou fechado, o goleiro Jefferson e o lateral Ávila se atrapalharam e Lima sozinho abriu o placar.

Depois do gol, o embate ficou morno e ruim tecnicamente, as oportunidades aparecem somente no final do primeiro tempo. Aos 42 minutos, após vacilo da defesa, Lelê chutou para defesa do arqueiro alvirrubro, no último lance jogada ensaiada e Romário finalizou de fora da área para perto da meta do Náutico. Fim de primeiro tempo: Ceará 1×0 Náutico. Sim, a partida até então se resumiu a isso, Richardson foi muito bem em campo e tirava todas as investidas do adversário.

No segundo tempo teve alguma emoção, pois o Náutico buscou o empate e tentou aproveitar os erros defensivos do Ceará. Aos 9 minutos, cruzamento de Giovanni, Manoel escorou a bola e Gilmar sozinho isolou em seu chute, logo após um erro de passe do volante Pedro Ken, Gilmar passou por Luiz Otávio que fez a penalidade máxima, Giovanni cobrou e Everson fez a defesa em duas ações. Ambas os times fizeram substituições, no alvinegro entrou Rafael Carioca e saiu Lelê, o que não mudou o panorama da partida.

Aos 24 minutos, outro cruzamento de Giovanni, o zagueiro Breno cara a cara com o arqueiro do Ceará chutou para fora, perigo rondou novamente a área cearense. Apesar da procura pelo empate, a partida parou e chances importantes não houveram, fim de papo: Ceará 1×0 Náutico. Importante resultado para se manter no G4 e voltar a vencer, porém se jogar da mesma maneira contra o Londrina fora de casa, não deve alcançar um bom resultado. O time vai buscar os três pontos agora no Paraná.

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Alguns treinos físicos e mudança de esquema devido à ausência de Erick. O garoto está em avançada negociação com o Braga-POR e deve viajar ainda esta semana. Com a saída de Erick quase certa, o treinador escalou o atacante Iago em seu lugar. Roberto Fernandes teve alguns problemas de ordem física para escalar a equipe. O atacante William Batoré com dores na coxa, segue vetado. Além dele, o também atacante Vinícius voltou a sentir a lombalgia e também não viaja.

O treinador fechou os treinamentos de ontem e hoje pela manhã. Mas afirmou que o Timbú está quase definido. Roberto não confirmou, mas ao que tudo indica, a única dúvida é a participação ou não do lateral esquerdo Henrique Ávila. Henrique sentiu um incômodo na coxa, mas estava em transição. Como o treinamento foi fechado, não se sabe se ele participou. Porém, o jogador viaja com o grupo e será avaliado momentos antes da partida.

O time que treinou durante a semana é o que deve entrar em campo. Com a tão aguardada dobradinha no meio-campo entre Giovanni e Bruno Mota. Lembrando que durante os treinamentos, Bruno Mota flutuou entre meia e a função de “falso 9”.

O Timbú deve entrar em campo com: Jéfferson, Joazi, Breno Calixto, F. Gabriel e Manoel ( ou H. Ávila), Amaral, Diego Miranda, Giovanni e Bruno Mota, Iago e Gilmar.

Ceará x Náutico se enfrentam nesta sexta-feira (25/08) às 19h15 no Estádio Presidente Vargas. O “Vozão” ocupa a 4ª colocação e vem de derrota, na última rodada, fora de casa contra o Boa Esporte(4 x 1). Já o Timbú venceu o Figueirense (2×0) na Arena de Pernambuco, resultado que o tirou da lanterna da série B. O Timbú ocupa agora a 19ª colocação ainda no Z4 da competição nacional.

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1- Nasceu no dia 18 de novembro de 1984 na cidade de Rio do Sul-SC. Como a maioria dos atletas teve um começo complicado passando por clubes do interior catarinense (Chapecoense, Mafra e Juventus Jaraguá) e paulista (São Carlos). Qual é a sensação de participar do início do crescimento da Chapecoense em nível nacional? O que analisas do atual momento da equipe? Como é a estrutura nesses times menores de SC (Mafra e Juventus) e SP (São Carlos)?

R: É muito bom ver uma equipe que teve o início como o da Chapecoense figurando entre os 20 melhores do país hoje. Eles passaram por um período de grandes transformações, que deram certo, e estão colhendo os frutos de três anos para cá. Espero que eles alcancem ainda mais conquistas e continuem na elite do futebol brasileiro por muito mais tempo. Os clubes possuem uma estrutura limitada, mas que não deixa faltar em nada aos atletas. Certamente não se pode comparar com clubes maiores, mas o esforço diário que dirigentes e funcionários fazem para manter estas instituições é com muito amor e, por isso, conseguem permanecer em meio a um calendário injusto com a maioria dos times no Brasil.

2- Após teve seu destaque no Metropolitano de Blumenau, chegando a ser chamado por Cuca para testes no Botafogo e tendo uma passagem pela Romênia (Gaz Metan). Descreva sobre o seu primeiro destaque no futebol nacional? Consideras o Metropolitano sua casa pelas suas idas e vindas ao clube? Como foi chegar a equipe botafoguense sendo trazido por um grande técnico? O que aconteceu para que não conseguisse a almejada sequência? Como foi a sua passagem pelo futebol romeno voltaria para este país?

R: O Metropolitano foi um Clube que sempre esteve disposto a me receber e sou muito grato por isso. No futebol, muitas pessoas tentam ganhar vantagem sobre as outras, e lá sempre fui tratado com o maior respeito possível. Guardarei sempre em minha memória os momentos que passei por lá e sou muito agradecido ao pessoal que estava lá na época das minhas passagens. Acredito que a passei a cravar meu nome no cenário nacional nas minhas passagens por Recife. Primeiro no Sport, quando conquistamos o acesso para a primeira divisão, e depois no Náutico. No alvirrubro, passei um ano e meio e fiz muitos amigos por lá. Trabalhei com ótimos profissionais e fui o melhor zagueiro da Série B em 2016.

R: No Botafogo, uma série de fatores influenciaram para que eu não ficasse por lá. Fiquei muito feliz pelo prestígio que tive junto ao Cuca, mas foi uma situação que sobrepôs qualquer relação jogador – técnico. Graças a Deus consegui manter uma sequência boa em minha carreira e nada tenho a reclamar desta passagem pelo Rio de Janeiro. Na Romênia passei por situações completamente diferentes das que já tinha vivido no futebol. O pé congelava durante as partidas. Chegava a usar jornal entre a meia e a chuteira para que mantivesse o calor e eu sentisse o contato com a bola. Foi um período de muito aprendizado, ainda era jovem, e gostei dos momentos que vivi por lá. O Clube é uma extensão de uma rede de petróleo e, por isso, tinha uma estrutura muito bacana. É complicado dizer se voltaria pelas condições que estou vivendo no Brasil hoje, mas no futebol nunca sabemos como será o dia de amanhã.

Foto: Jonas Ramos/Agencia RBS.

3- Entre 2011 e 2013 chegou ao Juventude tendo um grande destaque por longo tempo. Para você qual foi o segredo para que conseguisse tamanho respeito da torcida jaconera? Como analisas a retomada do fortalecimento da equipe no cenário nacional? Foi emprestado ao Sport durante esta época, como foi sua passagem no clube? Descreva suas duas conquistas da Copa Federação Gaúcha?

R: Apesar de ser catarinense, considero Caxias do Sul minha segunda casa. Por lá constitui minha família e fui muito feliz jogando pelo Juventude. Meu estilo de jogo aguerrido é bastante admirado no Rio Grande do Sul e a torcida jaconera sempre me tratou muito bem. Mantenho a amizade com muitas pessoas de lá, minha família mora lá e tenho muito carinho pela população. No tempo que estive por lá conquistei estes dois títulos que foram bem festejados pela torcida. Fico muito feliz em ver o Ju voltando a figurar em competições de expressão e torço para que tenham sucesso nos objetivos que eles têm.

4- Entre 2014 e 2016 vestiu as camisas do Criciúma e do Náutico, em ambos os clubes obteve uma sequência. Para você, por qual motivo consegues nas últimas temporadas ser titular nos times que passa? Descreva o atual momento dos times na Série B do Brasileiro? Qual foi o principal momento seu em cada equipe?

R: Acredito que meu processo de amadurecimento ajudou muito nesta fase de sustentação como titular nas equipes que passei. Nos dois clubes trabalhei com o Gilmar Dal Pozzo e sua comissão técnica, que me passaram muita confiança nestes anos e me ajudaram a desenvolver ainda mais meu futebol. Vejo os dois times com muita tradição no cenário do futebol brasileiro e acho que podem atingir coisas boas ainda neste ano. Meu principal momento neste período, eu acredito, que tenha sido o segundo turno do Brasileirão do ano passado, pelo Náutico. Eu mantive uma regularidade ao longo de todo o ano e isso me credenciou a ser o melhor zagueiro da competição. Fiquei muito feliz com este reconhecimento e espero poder repetir este feito pelo Ceará neste ano.

Foto: Rafael Martins/Esp. DP/D.A Press.

5- Nesse ano chegou ao Ceará Sporting Club conquistando um título que faltava na sua carreira, o estadual. Como foi a recepção da torcida e da diretoria do clube para com você? Qual a sensação de chegar na equipe e logo conquistar um título? Analise a estrutura do time comparando aos clubes da Série A?

R: A recepção foi a melhor possível. Desde meus primeiros dias em Fortaleza já senti que poderia realizar um bom trabalho e buscar os objetivos que a diretoria havia me apresentado. Conquistar o título Cearense foi uma satisfação pessoal, pois era algo que faltava em meu currículo. Foi uma campanha expressiva e que fizemos por merecer esta conquista. Depois de conhecer a estrutura do Ceará, reafirmei a ideia de que o Vozão é um Clube de Série A disputando a Série B. E esse ano nosso objetivo é justamente esse: recolocar o alvinegro na primeira divisão do Brasileiro.

6- Ao final do primeiro turno o time está no G4, nos últimos anos a equipe bateu na trave em algumas oportunidades. Quais são as perspectivas se visando o final do ano? Como foi a formação de elenco para a competição? A chegada de Marcelo Chamusca foi essencial para o retorno dos bons resultados no clube?

R: Como citei anteriormente, nosso objetivo é recolocar o Ceará na Série A. O Clube está preparado para esse retorno, nosso elenco também. Passamos por algumas dificuldades no início da competição, mas temos um modelo de jogo bem implementado e que pode trazer resultados em dezembro. Acredito que nosso grupo é bastante homogêneo, mesclando jovens atletas com a experiência de outros. Isso ajuda muito em uma competição longa, como é a Série B. Trocar de técnico exige tempo para assimilar as ideias e com o Chamusca não foi diferente. Apesar de os resultados virem rapidamente, ainda estamos ajustando detalhes que ele vê como importantes e vamos em busca de mais atuações boas na temporada.

Foto: Divulgação/Cearasc.com.

7- O zagueiro tem como objetivo principal, defender a meta de seu goleiro. Como é a forma de treinamento para que consigas êxito neste objetivo? Qual o ensinamento a passar para a nova geração de defensores que está se formando no país?

R: O treinamento é algo que complementa características que um jogador já tem. Acredito que trabalhos de bola parada e mano a mano com o atacante são de extrema importância. Estas atividades simulam situações que ocorrem nas partidas e, desta forma, entramos preparados para exercer nosso papel da melhor maneira. Para o pessoal que está começando, recomendo muito esforço e dedicação. Se você levar uma vida regrada, respeitando suas limitações e buscando melhorar sempre, você pode atingir seus sonhos. Treinamento nunca é demais. Buscar aperfeiçoar e não se acomodar é uma das chaves para trabalhar em alto nível.

8-Uma mensagem para os colunistas e leitores do mercadodofutebol.net.br?

R: Agradeço muito o espaço cedido para falar sobre minha carreira e assuntos atuais do futebol. Acompanho o trabalho de vocês, que é sempre feito com muita qualidade e credibilidade. Estarei sempre disposto a conversar com os amigos e aberto para debates qualificados. Sucesso aos amigos! #DecolaMF

Foto: Comunicação/EC Juventude.

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O Ceará enfim chegou a quarta vitória seguida na Série B conseguindo manter uma distância de três pontos do quinto colocado, os 27 mil torcedores avistaram duas equipes aguerridas e um equilíbrio em campo. Mas, antes de uma análise da partida devemos falar de Lima, quando foi contratado não passava de ilustre desconhecido tenho muitos amigos gremistas e nenhum deles sabia me dizer sobre o atleta, pensei que ele seria mais um Felipe Tontini (não que seja um jogador ruim, porém não tem sequência). Ele chegou, é titular e indispensável no elenco.

O início do duelo foi intenso, aos 6 minutos Tiago Cametá tocou para Lima que chegou na frente do goleiro e deu um toque por cima, mas a bola foi para fora. Aos 10 minutos, o CRB explorando contra-ataques começou a chegar, o meia Elvis fez um cruzamento e o meia-atacante Chico cabeceou sozinho a bola passou perto do gol. A partida ficou muito no meio-campo sem grande evolução no ataque, o Vovô ainda chegou em duas oportunidades, aos 37 minutos Luis Otávio furou sozinho e aos 41, Richardson finalizou para defesa de Edson Kolln.

Foto: Julio César/O Povo.

No segundo tempo a situação permaneceu, o CRB buscando um gol usando a velocidade de seu ataque e o Ceará sendo incisivo principalmente com o meia Lima. Aos 5 minutos, gol impedido do alvinegro Lelê estava impedido ao empurrar a bola para o fundo da rede. Após os 20 minutos, o Ceará tomou as rédeas do jogo e tentou em três oportunidades para fazer o gol do triunfo, aos 28 o lateral-direito Pio cruzou a bola na área e Lima de cabeça abriu o placar da partida.

Aos 31 minutos, o volante Rodrigo Souza foi expulso o time alagoano estava com um a menos, parecia tranquilo somente parecia. Pio ainda bateu uma falta perigosa para defesa do arqueiro regatiano e após isso o CRB chegou duas vezes ao tentar o empate, sendo o mais perigoso aos 45 minutos no chute de Danilo Pires que passou a esquerda do gol de Everson. Fim de papo: Ceará 1×0 CRB. Nada de euforia, agora o time enfrenta o Boa Esporte em Varginha, Minas Gerais.

Foto: Julio César/O Povo.

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Ambas as torcidas sabiam e isso foi verificado no embate, a equidade foi notória entre as equipes apesar do momento diferente na tabela. Aos 3 minutos, o primeiro aviso do ABC, Gegê cobrou escanteio e o zagueiro Filipe sozinho cabeceou a bola bateu na trave. Logo após, a contra-resposta lançamento de Pio e cabeceio de Lelê novamente a trave ajudou agora o adversário. A partida ficou estudada e as oportunidades foram aparecer a partir dos 20 minutos.

Aos 22 minutos, o ABC puxou um contra-ataque com Fabinho tocando para Lucas Coelho que arrancou e chutou forte para grande intervenção de Everson. Aos 34 minutos, Lucas Coelho está arisco na partida e finalizou fora da área, o arqueiro cearense novamente atento fez sua defesa. Aos poucos, o Ceará foi entrando na partida e aos 41 minutos, Lima fez jogada individual e chutou a bola passou perto da meta abcedista. Ainda Pio de falta arriscou assustando o goleiro Edson. Fim de 1º Tempo: ABC 0x1 Ceará.

Imagem: Fabiano de Oliveira/Globo Esporte.

No segundo tempo, o duelo ficou mais morno apesar das tentativas nas substituições, porém o Ceará nas suas poucas chances de ataque fez o seu gol. Aos 6 minutos, Pio novamente de falta arriscou de longe, mesmo assim a bola bateu no travessão do arqueiro do ABC. Os 7 mil torcedores viram as mudanças certeiras de Marcelo Chamusca (o meia Ricardinho por Lelê que atualmente não desempenha seu papel e Arthur por Elton).

Aos 31 minutos, o gol do triunfo cruzamento de Pedro Ken, o lateral-direito Bocão tirou errado na sobra Romário cruzou na cabeça de Arthur sem chances abrir o placar da partida. Depois disso foi somente segurar o ímpeto do ABC de Natal (a torcida adversária pelo menos comemorou a derrota do América-RN por Juazeirense pelo placar de 3 a 0). A última tentativa foi aos 48 minutos, falta quase dentro da área, mas Fabinho chutou na barreira. Fim de papo: ABC 0x1 Ceará.

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Antes da partida o Ceará era oitavo colocado e teria um forte adversário para enfrentar dentro de casa, porém isso tudo mudou e rapidamente. Logo no início da partida o Ceará buscou o gol e o Criciúma desligado aceitou a pressão, resultado aos 9 minutos cruzamento pela direita de Tiago Cametá e um toque do zagueiro Edson Borges para o mundo da meta carvoeira, Ceará 1×0. Após o gol a situação ficou bem mais tranquila e o time foi aproveitando os espaços dados pelo Criciúma e aumentou a vantagem.

Aos 24 minutos, erro da saída de bola do adversário Lima tocou para Elton (em posição irregular) a bola passou pela defesa do Criciúma e chegou em Cafu que concluiu sem chances para o arqueiro, o alvinegro fez 2 a 0. O time catarinense até tentou, mas a única jogada de perigo foi de Silvinho para defesa do goleiro Everson. Aos 36 minutos, o golpe de misericórdia do Ceará, Lima (atuou muito bem) fez jogada pela direita e cruzou para Elton (aniversariante do dia) receber o presente e fazer 3 a 0 no placar.

Foto: JL Rosa/Agência Diário.

No segundo tempo, o Criciúma fez duas mudanças para tentar tomar o ritmo do jogo, porém sem efeito e o Ceará foi tranquilo e segurou a partida durante boa parte dos minutos. O Criciúma tentou por duas oportunidade diminuir o placar no momento Everson foi bem nas intervenções. Além disso a bola não quis entrar para o Ceará foram três chutes na trave (aos 17 e 37 minutos com Elton, uma finalização e um cabeceio e aos 47 minutos, após arremate de Pio).

Aos 35 minutos, pênalti para o Criciúma (Romário de forma infantil colocou a mão na bola) e Silvinho com categoria descontou para o time carvoeiro. Depois disso foi somente apaziguar os ânimos e torcer pelo Luverdense vencer o Guarani o que aconteceu aos 45 minutos do segundo tempo, o gol solitário do time mato-grossense deixou o alvinegro no G4 pelo número de vitórias. Além disso, o fator positivo foi vencer em casa igualando o desempenho em pontos com o desempenho fora de casa (ambos com 14 pontos). Agora é o ABC em Natal.

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O alvinegro chegou ao Pará defendendo seu bom momento fora de casa e em busca de regularidade no campeonato, no final triunfo por 2 a 1. O primeiro tempo foi tranquilo o clube poderia ter sido mais incisivo nos ataques, porém preferiu segurar o ímpeto bicolor principalmente após o gol. Aos 12 minutos, escanteio a bola sobrou para Ricardinho que cruzou da esquerda para a cabeça de Elton que somente empurrou para o fundo da meta do adversário, Ceará 1×0. Depois o jogo ficou morno, tendo somente mais dois lances de perigo.

Aos 23 minutos, cruzamento e bicicleta do atacante Elton (enquanto esteve em campo foi importante no ataque) a bola passou por cima da baliza, após tentativas frustradas de ataque do Papão no último minuto do tempo escanteio e cabeçada de Gualberto para fora, Fim de Primeiro Tempo: Paysandu 0x1 Ceará. No segundo tempo, a partida virou perigosa ao clube alencarino, o técnico Marquinhos Santos fez duas substituições que fizeram efeito as entradas de Anselmo e Magno, saindo Rodrigo Andrade e Bérgson.

Foto: Fernando Torres/Paysandu.

O embate ficou mais equilibrado, pois o Ceará começou a se acomodar, aos 11 minutos Rodrigo chutou de fora da área, Everson rebateu houve cruzamento e a bola passou do atacante Anselmo, momento de perigo. Aos 15 minutos, Ricardinho de falta fez o arqueiro Emerson trabalhar e fazer uma bela intervenção e logo em seguida contra-ataque bicolor, Magno sozinho finalizou sem chances para o goleiro alvinegro empatando o placar do jogo. Em resposta ao gol adversário, Marcelo Chamusca arriscou fazendo três substituições e teve sucesso.

As entradas de Cafu, Lima e Arthur (principalmente os dois últimos) deixaram o elenco mais veloz e habilidoso, aproveitando os espaços deixados pelo time bicolor. Aos 27 minutos, Rodrigo arriscou de longe e a bola passou pela esquerda do gol do Vovô, cinco minutos após lançamento de Romário e Arthur recebeu, dominou e chutou forte no canto da meta do Paysandu, Ceará 2×1. O gol do Ceará deixou a equipe bicolor nervosa e apesar das tentativas houveram muitos erros e não conseguiram atacar com eficiência. Final de Jogo e vitória alvinegra.

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