Vinícius Eutrópio estreia com derrota no clássico da capital
- Updated: 26 de fevereiro de 2016
Saudações Alvinegras,
Gostaria de me apresentar, me chamo Jonas Inkotte, sou Engenheiro Florestal e torcedor do Figueirense, o time mais vezes campeão do Estado de Santa Catarina. Sinto-me honrado de ter sido convidado para fazer parte deste grupo e estar aqui com vocês nessa gratificante missão que é falar sobre o Furacão do Estreito.
É muito bom começar comentando exatamente o clássico contra o nosso maior rival, no entanto, estaria mais feliz se o resultado tivesse sido diferente.
Foi a primeira partida do time azul e branco no estádio esse ano, que passou (e vai ter que passar de novo) por reformas no gramado. Chamado de pasto por seus próprios jogadores no ano passado (vergonha alheia pouca é bobagem), o gramado continua com falhas visíveis em diversos pontos do campo, as quais terão que ser corrigidas antes que algum atleta se machuque. Mas convenhamos, que para um jogo que não valia absolutamente nada, já que ambos os times não tinham mais chance de conquistar o primeiro turno do campeonato catarinense desse ano, o gramado estava à altura da importância do jogo.
O Avaí venceu o jogo, foi merecedor do resultado, jogou melhor e foi mais efetivo em suas jogadas ofensivas. O resultado foi comemorado quase com a mesma intensidade de uma conquista de Libertadores da América ou da Champions League por seus torcedores, buzinas e gritos ecoavam por alguns pontos de Florianópolis. Talvez seja a emoção de poder ganhar de um time de Série A, o que provavelmente será a única, ou uma das pouquíssimas oportunidades de enfrentarem um time da elite esse ano. Era o que uma das faixas da torcida Alvinegra lembravam aos avaianos: “A Série B te espera”.
O clássico marcou a estreia do técnico Vinícius Eutrópio, que retorna a sua casa após saída discutível do clube em 2014, quando conquistou o (RE)acesso à Série A no ano de 2013 e Campeonato Catarinense no ano seguinte.
É notória a evolução do time neste último jogo. Eutrópio conseguiu implantar um novo padrão de jogo e o time respondeu bem as mudanças, tanto as táticas, quanto as de atitude, impostas pelo técnico. Dudu foi o destaque do jogo pelo lado alvinegro, jogou muito bem. Vale a ressalva da boa partida de Ricardinho, ele que não vinha sendo aproveitado por Hudson Coutinho, fez com que a bola rolasse com maior facilidade.
Falta ainda consistência ao setor de meio-campo alvinegro. Esta falha sobrecarrega os atacantes que além de marcarem os jogadores de armação do time adversário e resolverem os problemas das laterais, não recebem as bolas para concluir a gol.
Rodrigo Biro foi o pior em campo. Sofreu o pênalti não marcado e foi só. Não ajudou no ataque e deixou um buraco na defesa, por onde durante todo o jogo o time azurra infiltrava sem maiores problemas. Tanto o Marquinhos Pedroso quanto Rodrigo Biro não correspondem à altura de uma equipe como o Figueirense e a lateral esquerda continua apresentando grande deficiência, e necessitando urgentemente de reforços!
Falando em reforços, esperamos que os recém contratados e os ‘antigos’ contratados que AINDA não estrearam, se encaixem bem no esquema tático do Eutrópio e que o Figueirense consiga sair dessa situação lamentável em que se encontra. Até agora, são oito Jogos, duas vitórias, dois empates e quatro derrotas nesse início de 2016.
Sadi
27 de fevereiro de 2016 at 19:24
Concordo com o texto, mas além de um lateral esquerdo, precisamos também de um direito e um meia armador. Esses que estão jogando vai ser só sofrimento.
Jonas Inkotte
12 de março de 2016 at 10:59
Com certeza amigo. Concordo o comentário, mas acho que o Leandro Silva é um bom jogador. Jogando com 3 atacantes lateral não tem que apoiar direto e como defensor ele é excelente. Abraços amigo.