Como Já era de esperar, o jogo foi bem equilibrado. A Alemanha não estava com todos os seus titulares, porém muitos jogadores que jogaram a copa das confederações (e jogaram bem), estavam no time escalado por Joachim Löw, que mesclou estes com alguns velhos conhecidos pelo torcedor (brasileiro também). A Alemanha tentou impor o seu jogo e explorou bastante a bola aérea, que tinha Mario Gómez como principal objetivo e tal jogada se repetiu muito porque o time alemão sabia bem como usar os lados do campo e os laterais brasileiros não são exatamente focados na parte defensiva. O Brasil enfrentou certas dificuldades e demorou um pouco para se encontrar no jogo, apesar de suportar bem os ataques do adversário. Ao se situar melhor na partida, os brasileiros foram equilibrando o jogo, causando dificuldade também na defesa alemã, não tão acostumada com os velozes atacantes brasileiros. A postura das duas equipes acabou dando a impressão do que seria um jogo de Copa do Mundo, com defesas trabalhando bastante e uma briga no meio que acaba sendo decisiva para o ritmo do jogo fluir e assim como em Copa do Mundo, uma partida de futebol passa a ter um foco ainda maior em lances, certas jogadas que, a princípio, parecem não fazer grande diferença, mas que após o apito final, ganham um peso gigante, como dois lances protagonizados por Gabriel Jesus: No primeiro, uma bola recebida com ele em plenas condições de marcar, arrancando, limpando dois marcadores e, infelizmente, isolando a bola; porém, o futebol não é sempre injusto e nos mostrou a estrela de um menino que, na segunda oportunidade, não desperdiçou, cabeceando forte após o cruzamento de Willian e contando com a sorte, já que o goleiro Kevin Trapp não defendeu firmemente, para abrir o placar e, vários minutos depois, carimbar a vitória da seleção no reencontro após o 7×1.

Após marcar, o Brasil adotou uma postura mais cautelosa, administrando o resultado, enquanto a Alemanha passou a tentar agredir mais. Apesar disso, Alisson, sempre bem posicionado, pouco sofreu e pegou na maioria das vezes, com bastante tranquilidade os ataques do adversário. Vale destacar o bom jogo do zagueiro Thiago Silva, que foi bastante seguro, atento e eficiente na função e isso nas duas partidas amistosas da seleção. Defendendo mais do que se espera, o Brasil saiu com a vitória e, após vencer a Rússia por 3×0, já pode-se dizer pronto para encarar a Copa do Mundo. Ainda faltou se aproveitar melhor das surpresas convocadas, testar esses jogadores que nunca haviam sido ou pouco foram chamados, mas num geral, valeu o rendimento desse Brasil, ainda sem Neymar.

FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 0x1 BRASIL

Data-Hora: 27-03-18
Estádio: Olímpico de Berlim, em Berlim (ALE)
Árbitro: Jonas Erickson (Fifa/SUE)
Assistentes: Mathias Klasenius (SUE) e Daniel Warnmark (SUE)
Público: 72.717 torcedores
Gol; Gabriel Jesus, 37’1ºT (0-1)

ALEMANHA: Trapp; Kimmich, Rüdiger (Süle 23’/2º T), Boateng e Platternhardt; Toni Kroos, Gündogan (Timo Werner 35’/2º T), Goretzka (Brandt 15’/2º T) e Draxler; Leroy Sané (Stindl 15’/2º T) e Mario Gomez (Wagner 16’/2º T). Técnico: Joachim Löw
–
BRASIL: Alisson, Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro, Fernandinho, Paulinho, Willian e Philippe Coutinho (Douglas Costa 27’/2º T); Gabriel Jesus. Técnico: Tite

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O jogo teve um primeiro tempo com o Brasil sofrendo um pouco para vencer a defesa russa. Jogando com 3 zagueiros e a recomposição dos alas, o adversário defendia-se formando uma linha com 5 defensores, criando uma grande dificuldade para que os brasileiros pudesse criar. Houveram boas chances mas pouquíssimas chances realmente claras de gol e o adversário além de organizado, estava atento o suficiente para se aproveitar dos erros do Brasil e contra-atacar com eficiência, chegando a assustar algumas vezes.

Após o 0x0 se confirmar na primeira etapa, o Brasil voltou para a segunda com uma postura diferente, usando de jogadas que pareciam promissoras, como a habilidade de Douglas Costa, que sendo um driblador, veloz e forte, conseguia se sobressair diante da marcação e os primeiros ataques da seleção no segundo tempo foram sempre bem explorados pelo lado em que ele estava, depois invertendo até Willian, que correspondia bem e chegou até a servir Paulinho em algumas oportunidades, mas este acabou esbarrando no goleiro Akinfeev. O gol do zagueiro Miranda em bola parada, após o goleiro russo defender cabeçada de Thiago Silva, acabou melhorando as coisas para a seleção, que continuava a buscar o gol. O Pênalti sofrido por Paulinho era o que o time precisava para obter maior tranquilidade na partida e Coutinho foi muito bem ao converter a cobrança e ampliar a vantagem brasileira. O Brasil viria a tirar o pé do acelerador, mas não antes de, mais uma vez, ampliar o placar com Paulinho, após receber um belo cruzamento de Willian, verdadeiramente na medida para ele completar de cabeça. 3×0 com uma atuação que começou mediana e terminou muito boa para uma equipe que reencontrará o rival do tão histórico 7×1 de 2014 e apesar da seleção ter mudado bastante em estilo de jogo e ter ganhado confiança com a vitória de hoje, o cuidado nunca é demais, ainda mais com um adversário deste calibre, mas a copa é logo ali, então tomara que os testes funcionem e a equipe possa provar sua qualidade nessa partida para que, enfim, o torcedor brasileiro possa sonhar na Copa do Mundo.

FICHA TÉCNICA
RÚSSIA 0 x 3 BRASIL

Data-Hora: 23/03/2018; 13h (de Brasília)
Local: Luzhniki Stadium, em Moscou (RUS)
Árbitro: Aleksei Kulbakov (BLR)
Auxiliares: Dzmitry Zhuk e Aleh Maslianka (BLR)
Cartões amarelos:  –
Cartões vermelhos:  –
GOLS: Miranda, aos 7’/2T (0-1), Coutinho, aos 16’/2°T (0-2), Paulinho, 21’/2°T (0-3)

RÚSSIA: Akinfeev, Granat, Kudryashov e Kutepov; Samedov (Smolnikov, 34’/2T), Glushakov (Anton Miranchuk, 17′,2°T), Zobnin (Erokhin, 39’/2°T), Miranchuk (Dzagoev, 8’/2°T), Golovin e Kombarov (Zhirkov, 31’/2°T); Smolov (Zabolotnyi, 26’/2°T). Técnico: Stanislav Cherchesov.
–
BRASIL: Alisson, Daniel Alves (Fagner, 38’/2°T), Miranda (Geromel, 40’/2°T), Thiago Silva e Marcelo; Casemiro, Paulinho (Renato Augusto, 26’/2°T), Willian (Taison, 33’/2°T), Philippe Coutinho (Fred, 33’/2°T) e Douglas Costa; Gabriel Jesus (Firmino, 20’/2°). Técnico: Tite.

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1. Aline, nem todo começo de carreira é fácil, pode nos dizer como foi a sua decisão de se tornar jogadora de futebol? Qual sua maior inspiração para seguir no esporte?

R: Não me lembro quando foi a primeira vez que brinquei com bola. De certo era ainda muito nova para poder me lembrar. Sempre fui uma criança muito espoleta, ativa, que gostava de muitas atividades. Fiz um pouco de todos os esportes, mas o futebol sempre foi minha paixão. Graças a Deus minha família nunca foi contra o meu amor pelo futebol, muito pelo contrário, sempre recebi o apoio deles, que aos 10 anos me matricularam em uma escolinha de futebol para que eu começasse a ter treinamento específico para goleiros. Nessa idade, minha maior inspiração era a diversão. Ficava super ansiosa pros dias de escolinha. Além de me divertir muito, percebia que tinha talento pro esporte e principalmente pra posição de goleiro. Com o passar do tempo, através do esporte, fui tendo outras inspirações e objetivos, como a de conseguir cursar uma faculdade nos Estados Unidos, podendo continuar a jogar em alto nível e ao mesmo tempo dar sequência aos estudos.

2. Passou nove anos morando nos Estados Unidos, como foi sua adaptação? O que te fez mudar de país?

R: Grandes mudanças, embora muitas vezes benéficas, nunca são fáceis. Eu estava muito decidida quando aceitei a bolsa de estudos para jogar e estudar na UCF (University of Central Florida, Orlando/FL). No meu primeiro clube, o Guarani FC, tive muitas companheiras de time que já tinham passado por essa experiência de fazer faculdade nos EUA, então sempre tive em quem me espelhar. Sabia que a decisão de ir pra fora renderia bons frutos, pois uniria o útil ao agradável, cursar a faculdade sem precisar desistir do sonho de jogar futebol. O mais difícil foi ficar longe da família e o aprendizado da língua. No começo, senti que perdi um pouco da minha personalidade. Não foi fácil continuar sendo eu mesma, porque não conseguia me expressar da mesma maneira, o que era extremamente frustrante. Mas consegui aprender com essa situação. Aprendi a ouvir mais, a observar mais. Com o tempo o meu inglês foi melhorando e eu fui conquistando meu espaço cada vez mais. Me identifiquei muito com a cultura Americana. Eles são extremamente pró-ativos. Procuram reclamar menos e fazer mais. Também são competitivos ao extremo, sempre dando o melhor de si mesmo para serem os melhores. Toda essa dedicação gera resultados, não só no esporte, mas em todas as áreas.

3. Voltou ao Brasil em 2016 para ter a oportunidade de ir as Olimpíadas no Rio de Janeiro, como foi estar de volta depois de tanto tempo? Como você analisa seu retorno, atuando pela Ferroviária?

R: Em Setembro de 2015 decidi voltar a atuar. Durante meu período nos Estados Unidos, sempre estive inserida no futebol, mas nos últimos anos, estava trabalhando como treinadora de goleiras na UCLA. Foi durante a Copa do Mundo de 2015 que comecei a ter uns sentimentos estranhos, uma sensação de que talvez eu tivesse aposentado as chuteiras muito cedo. Tinha apenas 26 anos, o que me dava a possibilidade de voltar a jogar futebol. Mas não foi uma decisão fácil, afinal, estaria trocando o certo pelo incerto. No momento, trabalhava numa das melhores faculdades do mundo, com um dos melhores times de futebol feminino. Trabalhava com atletas de alto nível, nível de Seleção Americana, que tinha acabado de ser campeã mundial. Muitos técnicos fariam de tudo para estar no meu lugar, trabalhar na UCLA. Eu era feliz, tinha um trabalho estável e com uma boa remuneração, além do que, amava Los Angeles. Mas algo me dizia que chegaria uma hora que eu me sentiria extremamente frustrada por não ter me dado uma segunda chance. Por não ter jogado por mais tempo. Todas as possibilidades do que eu ainda poderia fazer no futebol, como atleta, me deixavam inquieta. A profissão de treinador não tem validade, poderia continuar a ser técnica por muito tempo, porém, a validade do jogador de futebol é muito curta, e eu não poderia perder essa segunda chance. Queria estar em campo, ser a estrela do espetáculo ao invés de estar instruindo do lado de fora. Estava decidido. Voltaria a jogar futebol. Me tornar uma atleta olímpica não foi a razão pela qual eu voltei a jogar. Voltei a jogar porque ainda tinha essa vontade dentro mim, porque nada se compara com o “estar em campo”. Mas como em tudo na minha vida, quando me comprometo com algo, me atiro de corpo e alma, e não aceito nada menos do que dar o meu melhor, por isso, sonhei grande. Minhas metas eram nada menos do que retornar à Seleção Brasileira e jogar as Olimpíadas. Quando tracei o plano de como chegaria à esses objetivos, entendi que a primeira coisa a fazer era retornar ao Brasil, dessa forma, aumentando a minha visibilidade. Queria “estar na cara” dos dirigentes da Seleção, queria mostrar pra todo mundo o meu trabalho e ter uma oportunidade na Seleção. A Ferroviária me possibilitou tudo isso. Lembro do dia em que, pelo Facebook, entrei em contato com Leonardo Mendes (então técnico da Ferroviária), e contei à ele os meus objetivos. Ele deve ter me achado um pouco louca, afinal, após passar tanto tempo nos Estados Unidos, o meu nome não era muito conhecido no Brasil. Mas o importante é que ele me deu a oportunidade. Com um contrato de apenas mil reais, fui pra Ferroviária motivada à mostrar pra eles e pra todo o Brasil que eu merecia uma oportunidade. Tínhamos um bom time, éramos bem treinadas e consequentemente, fomos bem no Campeonato Brasileiro. Individualmente eu também fui destaque e consegui a tão sonhada convocação para um período de treinos com a Seleção. Foi aí que tudo começou.

4. Como foi a experiência de defender a Seleção Brasileiras nas Olimpíadas? Qual é o melhor momento da sua carreira até hoje?

R: Quando ouvi o técnico Vadão dizer meu nome na escalação olímpica, fiquei sem reação. Não sabia se sorria, se chorava, se saia gritando. Fazer parte de uma das maiores competições do mundo, que é as Olimpíadas, foi incrível. Poder entrar em campo e defender o Brasil, na nossa própria casa, em frente de mais de 40 mil torcedores, foi inesquecível. Tudo isso serviu pra me deixar com um gostinho de quero mais e aumentar ainda mais a minha ambição. Coleciono bons momentos na minha carreira. Por cada time que passei, pude me destacar e viver bons momentos, cada um com seu gostinho especial. Muito difícil escolher um.

5. Desde que começou a sua trajetória no futebol feminino, chegou a sofrer preconceitos ou pensou em desistir do esporte? Você acha que ainda há um caminho a ser percorrido para que o país do futebol aprecie o futebol feminino diariamente?

R: Não conheci nenhuma menina no Brasil até hoje que não tenha sofrido preconceito. Na escola recebia apelidos desagradáveis, como mulher macho, pelo simples fato de amar e praticar o futebol. Ouvia que futebol era coisa pra homem, que eu deveria tentar outro esporte. Muitas vezes quando jogava contra os meninos, eles ficavam loucos quando perdiam pra mim, não aceitavam perder pra uma menina, como se aquilo fosse humilhação. Mas como disse, graças a Deus, sempre recebi o apoio da minha família, o que me motivava a não dar ouvidos aos comentários maldosos e ao preconceito fora de casa. Ainda existe um caminho longo a ser percorrido para diminuir nosso machismo cultural. Um dos meus maiores sonhos é que o Brasil se torne o pais em que futebol é considerado esporte pra todos, como já acontece em algumas culturas, principalmente a Americana, onde o futebol também é esporte pra mulheres. O meu desejo é que o futebol feminino esteja cada vez mais presente na mídia, para que as pessoas comecem a apreciar o futebol feminino pelo que ele é e representa.

6. Você atua como goleira, entre todas as posições do futebol, é a mais diferenciada. Se acertar, haverá a admiração de salvar o time, se errar haverá julgamentos. O que teria para falar a nova geração de defensoras que estão se formando no país?

R: O goleiro tem que ser muito seguro de si e gostar de pressão e responsabilidade. Para ter essa mentalidade, o atleta precisa entender que a verdadeira confiança vem do preparo nos treinos e da dedicação diária. Se todos os dias você treina da maneira como você joga, não tem porque temer o jogo, pois quando entrar em campo, sentirá que está preparado para aquilo. Também costumo dizer que o goleiro precisa ter memória curta. Quando ocorre uma falha, não podemos nos deixar definir por esse momento, temos que o mais rápido possível achar um jeito pra dar a volta por cima e retomar a confiança. Mas a memória curta não é apenas para as falhas, e sim para os sucessos também. Não podemos viver das defesas e heroísmos de jogos passados. O goleiro tem que estar focado em todos os jogos, pois a nossa margem de erros é muito pequena. O meu recado para a nova geração de goleiros que estão se formando no nosso país é que eles se conscientizem que o papel do goleiro está se tornando cada vez mais importante no futebol. Já foi a época em que treinávamos apenas defender o gol e ser imbatíveis nos chutes. Hoje em dia, um bom goleiro é muito mais do que apenas um defensor de chutes. Precisamos dominar na bola aérea, estar ligados na cobertura, ser uma referencia com os pés, além de uma boa distribuição com as mãos, e principalmente entender a proposta de jogo do time, para que você possa se comunicar de maneira efetiva com seus jogadores, diminuindo assim os erros e as chances do adversário.

7. Para o futuro, pensa em ficar no Brasil ou voltar aos Estados Unidos? Quais suas expectativas individuais para 2018?

R: Meu maior foco para o primeiro trimestre de 2018 é a Copa América. Optei por não retornar à Europa no começo desse ano justamente para ter um período de treinamento maior com a Seleção Brasileira. Ainda não decidi pra qual time vou após a Copa América, mas não descarto nenhuma possibilidade. Futuramente, quando me aposentar novamente, meu objetivo é retornar aos Estados Unidos como treinadora.

8. Deixe uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.net.br?

R: Quero agradecer pela oportunidade de discutir um pouco mais a respeito do Futebol Feminino e poder contar um pouco da minha história. O esporte, feminino ou masculino, pode nos ensinar muitas coisas. Tudo o que tenho hoje, todas as minhas conquistas e experiências vividas, devo ao futebol. Encontrei minha paixão e fui resiliente pra não desistir dela. Por fazer com amor o que eu amo, mesmo com as dificuldades, tenho colhido bons frutos. Então essa é minha mensagem, qualquer que seja a sua paixão, seja comprometido em dar o seu melhor.

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Não é de hoje que o Vanderlei vem fazendo milagre no gol Santista. Em 2016, quando o Peixe brigou pelo título do Campeonato Brasileiro, o camisa 1 foi o grande destaque em muitas das partidas, terminando a competição com mais defesas. De acordo com o site Footstats, foram 100 vezes em que o goleiro salvou o Alvinegro, sofrendo apenas 35 gols. Resultou na segunda melhor defesa do Campeonato.

Em 2017 a história não poderia ser diferente. Somando Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão, o craque já soma a maior quantidade de defesas difíceis. Segundo o Footstats, são 63 defesas difíceis, 67 defesas simples e um total de 29 gols sofridos em 38 jogos. Sendo novamente a segunda melhor defesa do Campeonato Brasileiro.

Na manhã desta sexta-feira (15), uma nova convocação sem Vanderlei resultou em revolta por boa parte da torcida, seja Santista ou não. Questionado sobre qual milagre o camisa 1 deveria fazer Tite respondeu: “O técnico é um ser humano e não exige milagre de outro ser humano, ele exige performance. Ele (o técnico) tem a humildade de entender que tem outras pessoas com conceitos diferentes do dele. Mas não usa esses adjetivos, não exijo milagre de ninguém”. Ainda questionado sobre nomes como Diego (Flamengo) e Diego Tardelli (Shandong Luneng Taishan), respondeu que o histórico na seleção contou como vantagem. A resposta justificaria o descaso com Vanderlei, mas o critério acaba quando Arthur (Grêmio), por exemplo, é convocado pela primeira vez.

Até a Copa do Mundo, serão feitas mais duas convocações. Tite, que tanto gosta de fazer testes, deve dar ao menos uma chance a Vanderlei ou avaliar seus critérios. Justificar outras convocações com “momento no clube” e “merecimento” é contradição ou teimosia com a ausência do defensor Santista.

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Na última sexta-feira (19), o técnico da Seleção Brasileira convocou 24 atletas para os amistosos contra Argentina e Austrália. Os jogos acontecem nos dias 9 e 13 de junho. Convocado, Lucas Lima comemorou a chance e disse estar no melhor momento de sua carreira. Com a Seleção, perderia os jogos contra Botafogo, Atlético Paranaense e Palmeiras. A primeira convocação do meia foi em 2015 com Dunga, desde então foram 13 jogos com a amarelinha e dois gols marcados.

Sábado (20), o camisa 10 pediu para jogar contra o Coritiba na Vila Belmiro e teve seu pedido atendido por Dorival. Com apenas cinco minutos da primeira etapa, o meia deixou o gramado sentindo dores na coxa. Realizados exames nesta segunda-feira (22), constatou-se um estiramento no músculo posterior da coxa direita.

A lesão deve fazer com que o atleta seja cortado da equipe nacional. O departamento médico do Santos não deu previsão de retorno, mas Lucas deve ficar fora por pelo menos duas semanas. Pela Libertadores, perde o jogo contra o Sporting Cristal e pelo Campeonato Brasileiro desfalca o Santos contra o Cruzeiro.

Nesta terça-feira o Santos recebe o Sporting Cristal na Vila Belmiro, para esse jogo o técnico Dorival Júnior tem Vladimir Hernández, Jean Mota e Rafael Longuine que foi o substituto no jogo contra o Coritiba. Mesmo já classificado para as oitavas de final o duelo com os Peruanos garante a primeira colocação do grupo 2. Com Bruno Henrique Suspenso o técnico da equipe Santista deve vir com: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Zeca; Renato e Thiago Maia; Vitor Bueno, Vladimir Hernández e Copete; Ricardo Oliveira.

A boa notícia para a torcida Santista é que a zaga titular composta por  Luiz Felipe e Gustavo Henrique deve retornar em breve. Os jogadores se lesionaram no final do ano passado. Luiz Felipe deve voltar em três semanas e Gustavo Henrique no final de junho. Com isso poderão estar à disposição para as oitavas de final da Libertadores, que começam no dia 4 de julho.

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O time vem crescendo de produção, tem sido mais consistente e mais aguerrido, mesmo quando as coisas não dão certo dentro da partida, o time vem demonstrando raça, e isso atraiu novamente grande público na Arena. No sábado teve o recorde de publico do timão no ano, cerca de 36.111 corinthianos acompanharam a vitória alvinegra.

Em relação ao jogo, Corinthians dominou durante todo o jogo, e quase não levou sustos. Goleiro Wladmir muito inspirado, fez boas defesas, salvando o Santos de uma derrota maior. Mesmo ainda fora do ideal, Corinthians já criou mais com Rodriguinho e Jadson, e com o entrosamento dessa dupla, o cenário pode ser favorável para o torcedor. Apesar da pressão, o gol só foi sair no segundo tempo, com 1 minuto após o reinicio, Corinthians fez boa trama e Guilherme Arana cruzou na cabeça de Jô que correu pro abraço.

A noite ainda foi especial para o torcedor Corinthiano que viu o ex técnico (atualmente na seleção brasileira) e ídolo Tite acompanhar o jogo em camarote na Arena. Tite foi ovacionado pela torcida que cantou seu nome e emocionou o treinador. O momento ápice foi no gol do Corinthians onde o atual treinador da selação brasileira não se segurou e comemorou.

O Corinthians chegou aos 18 pontos, 8 pontos a mais que o segundo colocado do seu grupo e 3 pontos a mais que o segundo do geral.

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Como jogador de futebol, vestiu apenas duas camisas. Por clubes, jogou 15 anos pelo Santos, onde ganhou tudo que disputou. Seus números impressionam, foram 2 copas intercontinentais (atualmente o mundial de clubes), 2 Libertadores da América, 1 Supercopa Sulamericana de Campeões Intercontinentais, 6 Campeonatos Brasileiros, 4 Torneios Rio São Paulo e mais 11 Campeonatos Paulista. Atuou pelo time alvinegro em 750 ocasiões, sendo o segundo jogador que mais vestiu a camisa do time, e marcou 405 gols, sendo artilheiro no Torneio Rio São Paulo de 1961e o Intercontinental de Clubes de 1963. Também é o 4º maior artilheiro de clubes brasileiros, ficando apenas atrás de Pelé (Santos, com 1091 gols), Roberto Dinamite (Vasco, com 620 gols) e Zico (Flamengo, com 500 gols). Ainda é o jogador que mais conquistou títulos com a camisa do Santos, com 27 conquistas, uma a mais que Pelé. Também é o maior vencedor de títulos nacionais, sendo 6 como jogador e 1 como treinador.

Pela seleção brasileira, Pepe também deixou suas expressivas marcas. Ao todo, foram 40 jogos, com 22 gols. É o 20º artilheiro com a camisa canarinho, e foram várias conquistas, como 2 Copas do Mundo em 1958 e 1962. Nas duas conquistas, Pepe era para ser titular absoluto, mas por conta de contusões acabou sendo reserva de Zagallo.

Como jogador, Pepe se aposentou em 1969 e aí começa um novo ciclo em sua vida, o de treinador. Pepe também iniciou sua vitoriosa carreira de treinador pelo Santos, por onde teve 4 passagens. Ao todo, pelo Santos foram 371 jogos como treinador, o que lhe dá a terceira posição, dos que mais treinaram o Santos em toda história, perdendo apenas para Lula (959) e Antoninho Fernandes (380), com 176 vitórias, 113 empates e 83 derrotas e a conquista do Campeonato Paulista de 1.973.

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O meia chegou jovem ao time da Vila Belmiro, em 2001, após iniciar sua carreira como profissional no Guarani e União São João, de Araras. Seus primeiros passos no Santos, foram pelas categorias de base, onde chamou atenção pela categoria, marcando vários gols. Com o treinador Emerson Leão, o meia se projetou para o futebol e foi importante nas conquistas do Campeonato Brasileiro de 2002 e 2004. O meia era o “coringa” do treinador, por atuar em várias posições no campo, como lateral direita, volante, meia e até atacante.

Após a conquista do título nacional em 2004, Elano se transferiu para o Shakhtar Donetsk da Ucrânia, o jogador atuou por 3 anos e conquistou também 3 títulos, o bicampeonato Ucraniano e também a Supercopa da Ucrânia. Em agosto de 2007, o meia se transferiu para o Manchester City, onde mesmo sem conquistar títulos, foi destaque do time na temporada 2008/2009. Para a temporada 2009/2010, o meia foi a grande contratação do Galatasaray, onde também conquistou seu espaço, sempre com boas atuações.

No início de 2011, o desejo de voltar ao Brasil falou mais alto, e o meia retornou ao Santos, com um início avassalador, e em poucos meses o meia sagrou-se campeão Paulista, sendo o artilheiro da competição, com 11 gols, algo muito raro em sua carreira. Ao lado de Neymar e Ganso, liderou a equipe na maior conquista pós era Pelé, a Libertadores da América, título este que o clube não conquistava há 48 anos. Elano voltou a ser o “coringa da Vila”, com grandes atuações na competição continental. No início de 2012, após alguns desentendimentos com a diretoria, o meia se transferiu para o Grêmio, onde não conseguiu repetir as boas atuações e em 2014, se transferiu para o Flamengo. Pelo clube carioca, o jogador sofreu com lesões e também não conseguiu emplacar boa sequência de jogos, fato este que fez o clube rescindir contrato.

Se o início de 2014 foi no Flamengo, em setembro Elano foi contratado pelo Chennaiyin FC da Índia, onde por três meses atuou na Indian Super League, sob o comando do italiano Marco Materazzi, sendo um dos destaques no campeonato e artilheiro da competição com 8 gols. E como sempre se diz: “o bom filho a casa torna”, no dia 12 de Janeiro de 2015, Elano retornou ao Santos pela terceira vez e logo de cara também conquistou seu terceiro título paulista. Nesta terceira passagem, o meia foi emprestado novamente ao Chennaiyin em junho e retornou em em dezembro, após a disputa do Campeonato Indiano. Em dezembro, o meia retornou ao Santos, e novamente foi campeão paulista em 2016, conquistando seu 4º título regional pelo clube. Nesta temporada, o jogador atuou em poucas partidas e já vem de informalmente sendo auxiliar técnico do treinador Dorival Jr.

SELEÇÃO BRASILEIRA

Elano teve sua primeira convocação em 2004, nas Eliminatórias para a Copa da Alemanha, no empate em 0 x 0 contra a Colômbia. O jogador conquistou a Copa América em 2007 e a Copa das Confederações em 2009. Em 2010, participou da Copa do Mundo na Africa do Sul, quando marcou 2 gols no torneio, sendo um dos destaques daquele time, no entanto o jogador durante o jogo contra a equipe da Costa do Marfim, sofreu grave lesão, o que o tirou do mundial daquele ano. Em 2011, também participou da Copa América de 2011, mas a seleção foi eliminada de forma vexatória contra a seleção do Paraguai.

NÚMEROS DO JOGADOR:

Santos: 312 partidas, com 69 gols;
Shakhtar Donestsk: 77 partidas, com 22 gols;
Manchester City: 80 partidas, com 18 gols;
Galatasaray S.K.: 44 partidas, com 8 gols;
Grêmio FBPA: 74 partidas, com 17 gols;
Flamengo: 14 partidas, com 3 gols;
Chennaiyin: 11 partidas, com 8 gols;
Seleção Brasileira: 50 partidas, com 9 gols.

Total de 619 partidas, com 145 gols.

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Carlos Alberto foi marcante por onde passou como jogador. Jogou pelo Botafogo, Santos, Fluminense, Flamengo, no Brasil e também nos EUA pelo Cosmos e Califórnia Surf. Pelos clubes onde passou, ganhou vários títulos. Foi pentacampeão paulista pelo Santos (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973) Pela seleção brasileira, foi quem levantou a taça de Tri Campeão no México, eternizando seu nome na história, com memoráveis atuações e sua liderança em campo impressionava. Nem mesmo o Rei Pelé escapava das observações do “Capita”. Carlos Alberto encerrou sua carreira como jogador em 1982, jogando pelo Cosmos. De 1983 até 2005, foi treinador de diversos clubes no Brasil, EUA, Colômbia, México, Omã, e Azerbaijão. Em seu primeiro ano como treinador, foi campeão Brasileiro pelo Flamengo.

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